Precarização das condições de trabalho e escravidão contemporânea nos cafezais do Sul de Minas durante a pandemia da COVID-19 / The precariousness of working conditions and contemporary slavery in coffee plantations in the South of Minas during the COVID-19 pandemic / Precariedad de las condiciones de trabajo y esclavitud contemporánea en los cafetales del Sur de Minas durante la pandemia del COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.47946/rnera.v26i65.9194Palabras clave:
Trabalho escravo, cafeicultura, agronegócio, Minas Gerais.Resumen
Embora a escravização de pessoas, legalmente, tenha sido erradicada no Brasil, infelizmente, ela permanece, seja na cidade ou no campo, em sua versão capitalista “contemporânea”. No caso da cafeicultura do Sul/Sudoeste de Minas, tanto a precarização do trabalho quanto escravidão contemporânea, ocorrem durante a colheita, principalmente com trabalhadores migrantes aliciados no Norte de Minas e no Nordeste do país, se mantiveram mesmo durante a pandemia da COVID-19. Nesse sentido, o presente artigo se propôs a analisar a precarização do trabalho, que leva a casos de escravização contemporânea dos apanhadores de café da mesorregião Sul/Sudoeste de Minas, a partir da ocorrência da pandemia da COVID-19. Além do referencial teórico e dados estatísticos, utilizou-se com procedimentos metodológicos a análise de reportagens publicadas sobre o assunto, durante o ano de 2021. Os resultados demonstraram que, apesar dos resgates realizados e das penalizações estabelecidas na pandemia, infelizmente, empregadores prosseguem escravizando trabalhadores em vulnerabilidade socioeconômica nos cafezais da região pela certeza da impunidade, pois as autuações são morosas e negociáveis, demonstrando que as penalizações devem se tornar mais incisivas para aqueles que escravizam.
Descargas
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 REVISTA NERA
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Os artigos publicados na Revista NERA devem seguir, obrigatoriamente, as diretrizes sobre ética e integridade na prática científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), disponíveis em seu sitio na internet (http://memoria.cnpq.br/normas/lei_po_085_11.htm). Em caso de infração às referidas diretrizes por qualquer texto publicado, o artigo será formalmente retirado de publicação, conforme a prática da comunidade científica internacional. A submissão de qualquer texto à Revista NERA implica na aceitação plena deste procedimento. As ideias e conceitos emitidos nos artigos são de inteira responsabilidade dos autores. Reforçamos que após a publicação do artigo o mesmo não será despublicado caso haja solicitação por parte dos(as) autores(as).
Lembramos que todos os manuscritos submetidos à Revista NERA são vereficados no software de similaridade "iThenticate". Os manuscritos com plágio verificado são automaticamente negados e os(as) autores(as) comunicados.
A licença utilizada pela Revista NERA é Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional (CCBY 4.0).
A política de arquivamento é a Licença LOCKSS.