MEDICALIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS FUNCIONAIS – CONTINUISMOS NAS JUSTIFICATIVAS DE UMA EDUCAÇÃO ESPECIAL SUBORDINADA AOS DIAGNÓSTICOS
DOI:
https://doi.org/10.14572/nuances.v25i1.2745Palavras-chave:
medicalização, deficiência, educação especial, diferenças funcionais, identidadeResumo
Este artigo parte de um levantamento da literatura acadêmica sobre deficiência na base de dados SciElo que permite reconhecer a permanência da centralidade das preocupações em torno de estudos de causalidade e de estratégias de aprendizagem e desenvolvimento. Hegemonicamente, o olhar que define a maneira como lidamos com a população com deficiência procura pelas ausências, pelas diferenças em relação a uma corporeidade dita normal. Apresento documentos legais internacionais e nacionais que permitem a compreensão da maneira como está organizado o serviço educacional destinado a esse segmento populacional e sua subordinação à lógica de produção de diagnósticos em Saúde. Discuto a alteração da terminologia deficiência por diferenças funcionais. Por fim, utilizando a distinção entre diferenças e o(a) diferente na escola, apresento um esboço de colaboração para um processo de escolarização a partir das diferenças humanas, não a despeito delas: o resgate das narrativas.
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