Territórios de Resistência: ações dos movimentos socioterritoriais agrários e urbanos contra processos de desterritorialização na pandemia / Territories of Resistance: actions of agrarian and urban socio-territorial movements against processes of deterritorialization during the pandemic / Territorios de Resistencia: acciones de movimientos socioterritoriales agrarios y urbanos contra los procesos de desterritorialización en la pandemia
DOI:
https://doi.org/10.47946/rnera.v28i1.10721Palavras-chave:
Ações coletivas, Despejo, Pandemia, Movimentos socioterritoriais agrários, Movimentos socioterritoriais urbanosResumo
Este artigo busca compreender as ações protagonizadas pelos movimentos agrários e urbanos no Brasil, entre os anos de 2020 e 2022, no que se refere aos despejos. Além da pandemia da COVID-19, vivenciava-se um contexto político adverso à participação social e de constantes enfrentamentos com o Governo Federal, em que os movimentos foram alvos de ataques violentos. Com grande repercussão nacional, presenciou-se diversos despejos de famílias de áreas que não cumpriam a sua função social (áreas improdutivas, de interesse social e econômico, etc.). Entende-se que a moradia digna e o acesso à terra fazem parte da construção da identidade socioterritorial e da dignidade humana desses sujeitos, relação material e imaterial que manifesta a indissociabilidade territorial presente nas práticas e ações dos sujeitos organizados. Nesse sentido, utilizou-se os bancos de dados da Rede DATALUTA - Rede de Pesquisa das Lutas por Espaços e Territórios, para se construir uma reflexão geográfica a partir de notícias veiculadas na mídia e analisadas através da categorização dos movimentos, de suas ações e pautas. Observa-se uma diversidade de estratégias utilizadas pelos movimentos na tentativa de frear esses despejos, como o acionamento à justiça, as passeatas, bloqueio de vias, além das notas de denúncia e repúdio.
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