ENTRE GEÓGRAFOS E ECONOMISTAS: CONSIDERAÇÕES SOBRE A POLARIZAÇÃO E OS POLOS DE DESENVOLVIMENTO DURANTE A DITADURA MILITAR NO BRASIL

Autores/as

  • Breno Viotto Pedrosa Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.33081/formacao.v28i53.7994

Resumen

Este artigo tem como objetivo elucidar a recepçãointelectual da teoria dos polos de crescimento entre geógrafos brasileiros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa teoria chega ao Brasil devido ao intercâmbio intelectual e técnico com a França, representado por Michel Rochefort que interpreta o pensamento de J. Boudeville e F. Perroux. Rochefort chega ao Brasil na década de 1960 e treina um grupo de geógrafos, incluindo Pedro Geiger e Lysia Bernardes do IBGE, apresentando a geografia urbana, populacional e econômica em relação ao problema de polarização. As questões de industrialização e urbanização foram vistas em uma perspectiva estrutural em que as cidades são o centro das regiões, em um esquema hierárquico, visando à definição da área de influência das cidades. O resultado são os relatórios oficiais do IBGE, dividindo o Brasil em regiões polarizadas e homogêneas, que serão a base para o planejamento futuro do Estado. Speridião Faissol, mais tarde, tenta dar uma abordagem quantitativa à teoria baseada nos trabalhos de Brain Berry, quando os economistas se tornam mais fortes e influentes no planejamento regional.

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Publicado

2021-07-28

Cómo citar

Pedrosa, B. V. (2021). ENTRE GEÓGRAFOS E ECONOMISTAS: CONSIDERAÇÕES SOBRE A POLARIZAÇÃO E OS POLOS DE DESENVOLVIMENTO DURANTE A DITADURA MILITAR NO BRASIL. Formação (Online), 28(53). https://doi.org/10.33081/formacao.v28i53.7994

Número

Sección

Artigos