A REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA E A (RE)PRODUÇÃO DO ESPAÇO VERTICALIZADO EM CIDADES DO RIO GRANDE DO NORTE
DOI:
https://doi.org/10.33081/formacao.v1i23.3319Resumen
O artigo ora em discussão trata de analisar como o modelo econômico toyotista, conhecido também como reestruturação produtiva, tem influenciado na (re)produção do espaço verticalizado em cidades do Rio Grande do Norte. Para tanto, é feita uma análise das cidades de Natal, Mossoró, Parnamirim e Caicó, as quais apresentam a evidência desse processo no estado, como elemento na dinâmica da (re)produção do seu espaço urbano. O referido processo se caracteriza por ser bastante recente e que tem se dado a partir da inserção do referido modelo no país, ou seja, a partir da década de 1970. Inicialmente o processo esteve ligado às atividades terciárias e, posteriormente, passou a predominar a verticalização para fins residenciais. A opção pela moradia em edifícios verticalizados está associada a uma mudança de hábito dos segmentos sociais mais abastados, estando atrelada, principalmente, a segurança que este tipo de moradia oferece à boa localização, e à posição social que esse segmento ostenta no seio da sociedade, ou seja, morar em apartamento confere um status social, buscando assim, um “novo” modo de vida, pois no imaginário da população em geral, morar nesse tipo de habitação “é coisa de rico”. Esse imaginário da moradia vertical é criado pelos agentes imobiliários através da mídia, para qual o apartamento em condomínio verticalizado e fechado é sinônimo de conforto, tranquilidade, segurança, lazer e qualidade de vida.
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