Adaptação cultural e evidências de validade da escala imagination, creativity and innovation (ICI) para uso na língua portuguesa do Brasil – versão para professores
DOI:
https://doi.org/10.32930/nuances.v36i00.10881Palavras-chave:
Adaptação Cultural, Criatividade, Imaginação, ProfessoresResumo
Esta pesquisa teve como objetivo realizar a adaptação cultural e a validação da escala Imagination, Creativity and Innovation (ICI) para uso na língua portuguesa do Brasil. O processo de adaptação cultural seguiu a metodologia Cosmin, que abrange cinco etapas: 1) tradução do instrumento original para a língua portuguesa; 2) síntese das traduções; 3) retrotradução para a língua original; 4) formação de um comitê composto por tradutores, linguistas e especialistas na área para a produção da versão pré-final do instrumento; 5) aplicação da versão definitiva do inventário em uma amostra de 191 professores. A versão apresentou valores de confiabilidade satisfatórios, com Alpha de Cronbach de 0,886 e Ômega de McDonald de 0,882. Na AFC, os itens apresentaram cargas fatoriais aceitáveis. Portanto, a versão brasileira da ICI para professores constitui uma ferramenta relevante e confiável para analisar a criatividade, imaginação e inovação no ambiente escolar.
Downloads
Referências
ALENCAR, Eunice M. L. Soriano de; FLEITH, Denise de Souza. Contribuições teóricas recentes ao estudo da criatividade. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, v. 19, n. 1, 2003. DOI: 10.1590/S0102-37722003000100002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ptp/a/Bw5kHpvyCYwFPsfxM7n5FMp. Acesso em: 19 jan. 2024.
BROWN, Timothy A. Confirmatory factor analysis for applied research. New York: The Guilford Press, 2015. (Methodology in the social sciences.). v. 2.
DISTEFANO, Christine; MORGAN, Grant B. A Comparison of Diagonal Weighted Least Squares Robust Estimation Techniques for Ordinal Data. Structural Equation Modeling, [s. l.], v. 21, n. 3, p. 425-438, 2014.
GADERMANN, Anne M. et al. Comorbidity and disease burden in the national comorbidity survey replication (NCS-R). Depression and Anxiety, [s. l.], v. 29, n. 9, p. 797-806, 2012. DOI: 10.1002/da.21924. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22585578/. Acesso em: 19 jun. 2024.
LI, Cheng Hsien. Confirmatory factor analysis with ordinal data: Comparing robust maximum likelihood and diagonally weighted least squares. Behavior Research Methods, [s. l.], v. 48, n. 3, p. 936–949, 2016. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.3758/s13428-015-0619-7. Acesso em: 19 dez. 2024.
MOKKINK, Lidwine B et al. COSMIN checklist manual. Amsterdam: Cosmin, 2012.
NAKANO, Tatiana de Cássia. Investigando a criatividade junto a professores: pesquisas brasileiras. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, São Paulo, v. 13, n. 1, p. 45-53, 2009. DOI: 10.1590/S1413-85572009000100006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pee/a/VbHTJbzJgMV7LHzF6Hy45Bn. Acesso em: 19 dez. 2024.
NAKANO, Tatiana Cassia; FUSARO, Luana Hillary; BATAGIN, Laís Rovina. Criatividade: percurso das pesquisas na temática. Iberoamerican Journal of Creativity and Innovation, Campinas, v. 1, n. 2, p. 89-106, 2020. Disponível em: https://recriai.emnuvens.com.br/revista/article/view/39. Acesso em: 7 ago. 2024.
NEVES-PEREIRA, Mônica Souza; ALENCAR, Eunice Maria Lima Soriano. A educação no século XXI e o seu papel na promoção da criatividade. [s. l.], v. 1, n. 1, 2018.
NÓVOA, A. Escolas e professores proteger, transformar, valorizar. Salvador: SEC/IAT, 2022.
NUNNALLY, J.; BERNSTEIN, I. Psychometric theory. New York: McGraw-Hill, 1994.
OLIVEIRA, Zélia Maria Freire de. Fatores influentes no desenvolvimento do potencial criativo. Estudos de Psicologia, Campinas, v. 27, n. 1, 2010. DOI: 10.1590/S0103-166X2010000100010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/estpsi/a/YhfMj9CLJcmFZPg7qL9Cnky. Acesso em: 19 out 2023.
RAYKOV, Tenko; HANCOCK, Gregory R. Examining change in maximal reliability for multiple-component measuring instruments. British Journal of Mathematical and Statistical Psychology, [s. l.], v. 58, n. 1, p. 65-82, 2005. DOI: 10.1348/000711005X38753. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/15969840. Acesso em: 19 out 2023
RENZULLI, Joseph et al. Development of an instrument to measure opportunities for imagination, creativity, and innovation (ICI) in schools. Gifted Education International, [s. l.], v. 38, n. 2, p. 174–193, 2022.
RENZULLI, Joseph. Modelo de enriquecimento para toda a escola: um plano abrangente para o desenvolvimento de talentos e superdotação. Revista Educação Especial, Santa Maria, v. 27, n. 50, p. 539–562, 2014. DOI: 10.5902/1984686X14676. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/14676. Acesso em: 13 mar. 2025.
ROBINSON, Ken; ARONICA, Lou. Escolas criativas: a revolução que está transformando a educação. Porto Alegre: Penso, 2019.
SANTOS, Marcel Oliveira dos et al. Adaptação cultural e evidências de validade da escala Imagination, Criativity and Innovation (ICI) para uso na língua portuguesa do Brasil. Revista @mbienteeducação, São Paulo, v. 17, n. 00, p. e023034, 2024. DOI: 10.26843/ae.v17i00.1386. Disponível em: https://publicacoes.unicid.edu.br/ambienteeducacao/article/view/1386. Acesso em: 13 mar. 2024.
ŞIMŞEK, Gülhayat Gölbaşi; NOYAN, Fatma. McDonald’s ω t, Cronbach’s α, and Generalized θ for Composite Reliability of Common Factors Structures . Communications in Statistics - Simulation and Computation, [s. l.], v. 42, n. 9, p. 2008-2025, 2013.
TORRANCE, Ellis Paul. Criatividade: medidas, testes e avaliações. São Paulo: IBRASA, 1976.
ZINBARG, Richard E. et al. Estimating generalizability to a latent variable common to all of a scale’s indicators: A comparison of estimators for ω h. Applied Psychological Measurement, [s. l.], v. 30, n. 2, p. 121–144, 2006.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Nuances: Estudos sobre Educação

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Atribuição-NãoComercial
CC BY-NC
Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.