TRABALHO ASSALARIADO E RESISTÊNCIA CAMPONESA NO ASSENTAMENTO SÃO JOAQUIM EM SELVÍRIA-MS

Autores

  • Silas Rafael da Fonseca
  • Antonio Thomaz Junior unesp

DOI:

https://doi.org/10.33026/peg.v15i1.2870

Resumo

Entender o trabalho assalariado no Assentamento São Joaquim, como uma forma de resistência e reprodução camponesa, perpassa pelo entendimento das relações de trabalho a que os camponeses estão submetidos e a condição em que essas famílias vivem. Compreendendo que o trabalho assalariado auxilia na reprodução da família no lote, visto que parte dos salários é utilizada para a manutenção da família e outra é revertida em benfeitorias para o lote. Assim, entendemos o trabalho a partir dos estudos de Mészáros, alicerçado nas mediações de primeira e segunda ordem do trabalho. O trabalho desses camponeses não pode ser visto apenas como uma forma de sujeição ao capital, como se trabalhando como assalariado o camponês deixasse de ser camponês, mas sim, que ele vive uma dicotomia, de ser camponês e assalariado em busca de melhorias na condição de vida da família na terra e a manutenção de seu modo de vida.

Palavras chaves: Camponês, Trabalho, Monocultivo de eucalipto, Resistência.

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Publicado

2014-09-23

Como Citar

Fonseca, S. R. da, & Junior, A. T. (2014). TRABALHO ASSALARIADO E RESISTÊNCIA CAMPONESA NO ASSENTAMENTO SÃO JOAQUIM EM SELVÍRIA-MS. PEGADA - A Revista Da Geografia Do Trabalho, 15(1). https://doi.org/10.33026/peg.v15i1.2870

Edição

Seção

ARTIGOS