SEMEANDO A RESISTÊNCIA CAMPONESA: UMA ANÁLISE DA COOPERAÇÃO NA HISTÓRIA DOS BANCOS COMUNITÁRIOS DE SEMENTES NO SEMIÁRIDO DE ALAGOAS

Autores/as

  • Flávio dos Santos Universidade Federal de Sergipe - UFS
  • Christiane Senhorinha Soares Campos Universidade Federal de Sergipe - UFS

DOI:

https://doi.org/10.33026/peg.v22i2.8495

Resumen

No semiárido alagoano camponeses realizam desde a década de 1980 um trabalho coletivo voltado para a preservação das sementes crioulas, prática que a partir de 1990 passou a ser conduzida pela Cooperativa dos Pequenos Produtores Agrícolas dos Bancos Comunitários de Sementes, criada para organizar e expandir o trabalho de guarda das cultivares crioulas nas comunidades rurais. Frente a essa realidade grupos do agronegócio, a fim de suplantar os organismos crioulos, vem disseminando produtos híbridos e transgênicos no Semiárido do Alagoas, colocando assim novos desafios para a luta campesina. Ancorado em uma abordagem quantitativa-quantitativa, o artigo objetiva analisar o papel do trabalho cooperativo para a salvaguarda das sementes crioulas no contexto do Semiárido alagoano, de modo a evidenciar a relevância dessa pratica para a reprodução e resistência camponesa.

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Biografía del autor/a

Flávio dos Santos, Universidade Federal de Sergipe - UFS

Graduado em Geografia pela UFAL- Campus Sertão, mestre em Geografia pelo PPGEO-UFS e Doutorando em Geografia - PPGEO-UFS.

Christiane Senhorinha Soares Campos, Universidade Federal de Sergipe - UFS

Professora do Departamento de Economia e dos programas de Pós-Graduação em Geografia (PPGEO) e Economia (PROPEC).

Publicado

2021-10-26

Cómo citar

Santos, F. dos, & Campos, C. S. S. (2021). SEMEANDO A RESISTÊNCIA CAMPONESA: UMA ANÁLISE DA COOPERAÇÃO NA HISTÓRIA DOS BANCOS COMUNITÁRIOS DE SEMENTES NO SEMIÁRIDO DE ALAGOAS. PEGADA - A Revista Da Geografia Do Trabalho, 22(2), 310–342. https://doi.org/10.33026/peg.v22i2.8495

Número

Sección

DOSSIÊ "TRABALHO E COOPERATIVISMO RURAL INSERÇÕES E CONTRAPOSIÇÕES AO SISTEMA CAPITALISTA"