AGRAVOS À SAÚDE DOS TRABALHADORES NA PRODUÇÃO DE COMMODITIES AGROPECUÁRIAS NO BRASIL

Autores/as

  • Guilherme Marini Perpetua Instituto Federal de São Paulo, IFSP, Tupã, São Paulo, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.33026/peg.v21i1.7703

Resumen

A dimensão sócio-histórica do trabalho é fundamental para a compreensão do processo saúde-doença, em qualquer época e lugar. No Brasil, a partir da primeira década deste século, a expansão da produção de commodities e o correspondente fortalecimento do agronegócio promoveram uma mudança no imaginário social. Supõe-se que, dada a elevação do patamar técnico dos processos produtivos, a degradação do trabalho historicamente associada ao setor teria sido superada. O presente artigo pretende contrapor essa visão ao buscar mensurar as implicações da produção das principais commodities agropecuárias (soja, açúcar e álcool, celulose e carne) para a saúde dos trabalhadores. Para isso, procedeu-se levantamento e análise de dados quantitativos de emprego (admissões e desligamentos) e agravos do trabalho (acidentes e afastamentos) nos principais bancos abertos existentes (RAIS, CAGED, InfoLogo AEAT e SINAN), compreendidos no intervalo 2006-2017. A despeito das diversas limitações da quantificação em saúde do trabalhador, os resultados obtidos permitem alertar para a gravidade do problema e a necessidade de realização de novas pesquisas sobre o tema.

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Publicado

2020-05-15

Cómo citar

Perpetua, G. M. (2020). AGRAVOS À SAÚDE DOS TRABALHADORES NA PRODUÇÃO DE COMMODITIES AGROPECUÁRIAS NO BRASIL. PEGADA - A Revista Da Geografia Do Trabalho, 21(1), 3–32. https://doi.org/10.33026/peg.v21i1.7703

Número

Sección

ARTIGO ESPECIAL