Difusão Espacial do Dengue no Estado de São Paulo e as Suas Barreiras Geográficas | Spatial Diffusion of Dengue in the State of São Paulo and Its Geographical Boundaries
DOI:
https://doi.org/10.33026/peg.v0i0.2929Resumen
Introdução:Trinta anos após sua reemergência no Brasil, o dengue já possui ciclos endêmicos/epidêmicos em quase todo o país. Devido às características sociais e ambientais do território brasileiro, aproximadamente toda sua extensão é propícia ao desenvolvimento da doença. Todavia, existem algumas áreas que nunca notificaram casos autóctones. Essas áreas correspondem à clusters de municípios com características (sociais e ambientais) semelhantes, evidenciando algum fato geográfico que impede ou limita a expansão/consolidação da doença naquela área. Denominamos essas áreas, a priori, de barreiras geográficas de difusão, que dificultam ou impedem a transmissão do dengue nesses referidos clusters. O tema barreiras geográficas está inserido dentro das pesquisas sobre difusão de doenças, presentes no seio da geografia da saúde. Essa pesquisa visa estudar as barreiras de difusão do dengue no Estado de São Paulo, que aparentemente conta com quatro áreas em que não há registros de casos de dengue, ou que suas taxas estão bem abaixo da média estadual. Desta forma definimos como Hipótese da pesquisa que as barreiras geográficas de difusão do dengue no Estado de São Paulo existem e podem ser identificadas e mapeadas. O objetivo geral consiste em compreender o processo de difusão espacial do dengue no Estado de São Paulo, identificando as suas barreiras geográficas. Desenvolvimento: Para chegarmos a esse objetivo iremos delimitar conceitualmente o que seriam as barreiras geográficas de difusão do dengue e depois mapear a difusão do dengue no estado, criando modelos preditivos de barreira para a posterior análise. Para delimitarmos conceitualmente iremos, primeiramente, realizar uma revisão bibliográfica em periódicos e livros, nacionais e internacionais sobre os temas: difusão de doenças, barreiras geográficas e dengue. Concomitantemente a essa revisão bibliográfica, iremos iniciar o mapeamento dos casos de dengue utilizando dados desagregados temporalmente (semanas e dias), mas agregados por municípios. Esse mapeamento servirá de base para as análises de difusão utilizando pacotes estatísticos e de geoestatísticas que serão definidos posteriormente com uma revisão bibliográfica específica. Os dados desagregados são oriundos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação da Secretária Estadual de Saúde e o recorte temporal será de 2001 a 2013, cobrindo um período de difusão de vários sorotipos no estado de São Paulo. Considerações finais: Como se trata de um projeto em andamento, ainda não temos resultados concretos, mas já possuímos algumas indicações metodológicas como, por exemplo, de buscar em outras teorias diferentes da difusão de inovações de Hägerstrand (que é a hegemônica) as explicações para doenças vetoriais, pois essas não estão contempladas nesse sistema explicativo que tem por pressuposto a transmissão pessoa-pessoa, mais aplicável a estudo de doenças contagiosas como Aids, rubéola, sarampo entre outras.
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