AINDA É POSSÍVEL FALAR EM EXPERIÊNCIA URBANA? HABITAR COMO SITUAÇÃO CORPO-MUNDO
Resumo
A possibilidade ou não da experiência urbana como experiência geográfica é a questão central que anima este texto. Partindo dos posicionamentos que defendem o fim da experiência urbana e dos processos que a sustentam na cidade moderno-contemporânea, promovemos uma revisitação à questão do sujeito autoconsciente, fundamento da filosofia moderna, desdobrando suas consequências para a experiência e suas reverberações em termos de linguagem, corporeidade e situacionalidade. Entre possibilidade e impossibilidade, a experiência geográfica parece depender de uma reelaboração da linguagem não distanciada de um corpo-mundo situado, como carnalidade cuja reversibilidade lhe confere o sentido de passagem. Ter uma experiência, neste sentido, é ser atropelado, afetado, indo de encontro, no aberto, que implica uma geografia da negatividade, entre o ordinário e o extraordinário, nos desafiando a pensar o habitar urbano em suas ambivalências e descontinuidades.
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