A ACUMULAÇÃO POR DESPOSSESSÃO NA ANÁLISE DO LAND GRABBING

Autores

  • Lorena Iza Pereira Universidade Estadual Paulista, UNESP, Presidente Prudente, São Paulo, Brasil

Palavras-chave:

Acumulação primitiva, Acumulação por despossessão, Ajustes espaciais, Desterritorialização

Resumo

Historicamente o capital necessita de novos territórios para garantir a sua acumulação. Em um contexto de convergência de múltiplas crises, globalização, neoliberalismo, mudanças geopolíticas globais e crise de sobreacumulação [iniciada ainda na década de 1970] desencadeia ainda mais a demanda por ajustes espaciais, resultando em uma verdadeira corrida mundial por terras, aqui chamada de land grabbing. Este cenário único, além de novos agentes, também exige novas formas de acesso e controle do território, no qual são utilizadas novas estratégias [não descartando a recriação de antigas] pelos agentes do capital. Neste contexto Harvey (2003) formulou a acumulação por despossessão, que apesar das críticas é a principal vertente utilizada nos estudos de land grabbing especialmente na ciência geográfica. O objetivo deste artigo é debater sobre a acumulação primitiva e por despossessão relacionando-as com a materialização do land grabbing.

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Publicado

2019-05-17

Como Citar

Iza Pereira, L. (2019). A ACUMULAÇÃO POR DESPOSSESSÃO NA ANÁLISE DO LAND GRABBING. Caderno Prudentino De Geografia, 1(41), 3–20. Recuperado de https://revista.fct.unesp.br/index.php/cpg/article/view/6096

Edição

Seção

Artigos/Articles/Artículos/Articles