DEGRADAÇÃO AMBIENTAL NO ALTO CURSO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO POTI
análise do distrito de Santo Antônio, Crateús-CE
Resumen
O trabalho aborda sobre a degradação ambiental que atinge o alto curso da bacia hidrográfica do rio Poti, presente no distrito de Santo Antônio, em Crateús (CE). Esta temática foi pensada mediante as crises socioambientais que sucedem através do desequilíbrio ambiental, principalmente quando se trata de uma feição tão importante como um rio. Desta forma, o objetivo geral da pesquisa é analisar a dinâmica socioambiental existente entre a comunidade do distrito de Santo Antônio e o rio Poti. Para alcançar o objetivo dividiu-se o estudo em diferentes etapas, desde a pesquisa e leitura do referencial teórico, até a análise da área de estudo. O período de desenvolvimento da pesquisa se deu entre os meses de dezembro de 2022 e dezembro de 2023. A metodologia adotada foi a exploratória e os resultados foram tratados de modo qualitativo. Através disto, foi possível elencar distintas formas de degradação pela qual a bacia do rio Poti tem passado. Foram então constatadas nas áreas marginais e no leito do rio, degradações como: as queimadas, o desmatamento, o cercamento, a aração do solo, a introdução de uma espécie vegetal exótica, a remoção de materiais para a construção civil e a presença de resíduos sólidos e efluentes.
Descargas
Citas
BONILLA, O. H. Estratégia de controle e manejo da bioinvasão de Cryptostegia madagascariensis bojer ex decne. (Periplocoideae, apocynaceae) Nas matas de carnaúba do estado do Ceará. Fortaleza: Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará – UECE, 2015. (Relatório técnico). Disponível em: https://www.adece.ce.gov.br/wp-content/uploads/sites/98/2015/09/relatorio_controlebioinvasaocarnauba-7.pdf, acessado em 07/06/2023.
BRASIL. Lei n° 12.651, de 25 de maio de 2012. Institui o Código Florestal. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 2012.
CASTRO, I. et al. O descarte do lixo eletrônico e seus impactos ambientais. 2021. versão online. Disponível em: https://www.oswaldocruz.br/revista_academica/content/pdf/Edicao27_Inae_Castro.pdf, acessado em 22/08/2023.
CHRISTOFOLETTI, A. Modelagem de Sistemas Ambientais. São Paulo: Blucher, 1999.
CRATEÚS, Prefeitura Municipal de. Secretaria de Infraestrutura; Secretaria de Meio Ambiente; Secretaria de Assistência Social; Secretaria de Saúde. Plano municipal de saneamento básico: abastecimento de água e esgotamento sanitário. Crateús, 2015. Disponível em: https://www.arce.ce.gov.br/wp-content/uploads/sites/53/2015/11/pmsb-crates-gua-e-esgoto-1.pdf, acessado em 09/08/2023.
FERRETE, J. A. et al. Risco de contaminação ambiental por esgotos domésticos e resíduos sólidos em lotes do assentamento de reforma agrária Ezequias dos Reis, município de Araguari (MG). In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, n. 24, 2007, Belo Horizonte. Anais [...]. Belo Horizonte: 2007.
IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Demográfico 2010. Disponível em: http://www.censo2010.ibge.gov.br, acessado em 25/11/2023.
KAUARK, F; MANHÃES, F. C; MEDEIROS, C. H. Metodologia da pesquisa: guia prático. Itabuna: Via Litterarum, 1º ed. 2010.
LEMOS, J. J. S. Níveis de Degradação no Nordeste Brasileiro. Revista Econômica do Nordeste, Fortaleza, v. 32, n. 3, p. 406-429, 2001.
LIMA, I. M. de M. Bacia hidrográfica do rio Poti: ambientes e paisagens de transição. In: LIMA, I. M. de M; ALBUQUERQUE, E. L. S. (org.). Rio Poti: caminhos de suas águas. 1º ed. Teresina: EDUFPI, 2020. p. 16-64. E-book. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/343049951_RIO_POTI_caminhos_de_suas_aguas, acessado em 20/09/2023.
NOGUEIRA, G. R. F. A extração de areia em cursos d’água e seus impactos: proposição de uma matriz de interação. 2016. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária) – Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora.
PIROLI, E. L. Água e bacias hidrográficas: planejamento, gestão e manejo para enfrentamento das crises hídricas. São Paulo: Unesp Digital, 2022. E-book. Disponível em: https://books.scielo.org/id/wphz3/pdf/piroli-9786557142981.pdf, acessado em 10/11/2023.
PRODANOV, C. C; FREITAS, E. C de. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2º ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013. Disponível em: https://www.feevale.br/Comum/midias/0163c988-1f5d-496f-b118-a6e009a7a2f9/E-book%20Metodologia%20do%20Trabalho%20Cientifico.pdf, acessado em 12/12/2023.
ROSENDO, E. A. A. et al. Águas do rio Poti no Ceará um estudo dos interferentes orgânicos e metálicos em águas de superfície. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, n. 30, 2019, Crateús. Crateús: UFC, 2019. p. 1-10. Disponível em: https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/55341/1/2020_eve_eaarosendo.pdf, acessado em 07/06/2023.
ROSS, J. L. S. Bacia hidrográfica: unidade de análise integrada. In: MORATO, R. G et al (org.). Análise integrada em bacias hidrográficas: estudos comparativos com distintos usos e ocupação do solo. São Paulo: FFLCH, 2019. p. 27-43. Disponível em: https://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/view/534/471/1821, acessado em 13/09/2023.
SOUSA, F. Q de. et al. Impactos da invasão por cryptostegia madagascariensis bojer ex decne. (apocynaceae juss.) em remanescentes de Caatinga no município de Ibaretama, Ceará, Brasil. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 27, n. 4, p. 1243-1255, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cflo/a/g3RP6ztd47mCXgFn3XRQ64f/?format=pdf&lang=pt, acessado em 18/01/2024.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
1- Autores mantém os direitos autorais e concedem ao Caderno Prudentino de Geografia o direito de primeira publicação, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
2- As provas finais não serão enviadas aos autores.
3- Os trabalhos publicados passam a ser incorporados a Revista, ficando sua impressão e reimpressão, total ou parcial, autorizadas pelo autor. A utilização do texto é livre e incentivada a sua circulação, devendo ser apenas consignada a fonte de publicaçao original.
4- Os originais não serão devolvidos aos autores.
5- As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
6- Os autores são responsáveis pela correção gramatical-ortográfica final dos textos.
