A DEFESA DA VIDA PELA APROPRIAÇÃO DO TERRITÓRIO
resistência do campesinato à exploração mineral capitalista no semiárido piauiense
Abstract
A defesa da vida pela apropriação do território tem se constituído através de diversas formas de luta e resistência das comunidades camponesas ao longo da história. Isso ocorre, principalmente, quando os territórios são disputados por propostas de uso diferentes daquelas já desenvolvidas pelos sujeitos que cultivam e habitam nesses locais. Diante disso, este trabalho tem como objeto de estudo a resistência territorial camponesa como elemento central para a defesa do modo de vida e do território. Para compreender esse contexto, esta pesquisa se fundamenta na análise de documentos públicos, na realização de entrevistas orais, no registro da realidade observada e em estudos bibliográficos sobre as questões aqui examinadas. Com base nisso, os resultados da pesquisa revelam que o semiárido piauiense tem passado por um longo processo de exclusão social. Em meio a essa realidade, as comunidades camponesas têm resistido às propostas de desenvolvimento apresentadas pelo governo e executada pela iniciativa privada, principalmente aquelas centradas em projetos de extração mineral e, apontam as tecnologias desenvolvidas por meio dos projetos de convivência com o semiárido como as melhores opções de desenvolvimento para as comunidades locais.
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