REFORMAS EDUCACIONAIS: RETROCESSOS E RESISTÊNCIAS NA ATUAL CONJUNTURA BRASILEIRA
Palavras-chave:
Reforma educacional, Mercantilização da educação, Disputas curriculares, Resistências, Educação popular.Resumo
As reformas educacionais na atual conjuntura brasileira evidenciam que projetos e políticas públicas educacionais são impostos pelo empresariado nacional e internacional, em conluio com os governos da periferia do capitalismo, por meio de acordos com os organismos multilaterais. Desdobram-se então imposições e prescrições curriculares debatidas, questionadas, interrogadas e disputadas por educadores e/ou pesquisadores dos diferentes níveis de ensino que, desde as bases, reivindicam seus legítimos direitos de debater, planejar e criar currículos. Partindo do pressuposto de que o conhecimento é a melhor estratégia para o enfrentamento das reformas educacionais, contextualizamos a origem e a lógica das imposições reformistas econômica e politicamente. As ações oportunistas de setores empresariais e do governo que, rapidamente, articularam atividades remotas na educação básica sem a consulta aos educadores na pandemia do Covid-19, é uma das estratégias para forjar o fortalecimento das reformas neoliberais na área educacional no país. Conclui-se que as experiências no âmbito da educação popular, histórica e espacialmente tecidas pelos movimentos sociais e grupos organizados, que resultam na elaboração dos currículos pelos coletivos que compõem a escola, constituem referências de extrema relevância no adensamento das lutas contra as reformas empresariais na educação, fortalecendo a autonomia e criatividade inerentes à docência.Downloads
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