A GUERRA CULTURAL NOS MUSEUS BRASILEIROS: DISTRIBUIÇÃO, ABERTURA E FECHAMENTO DE INSTITUIÇÕES

Autores

  • Rodrigo Ramos Hospodar Felippe Valverde

Resumo

Este artigo avaliou os efeitos dos cortes orçamentários e das restrições ideológicas em um novo padrão na distribuição da rede brasileira de museus. Consideramos que o fechamento temporário ou permanente das instituições museais brasileiras de mais de 300 instituições nos últimos 4 anos refletiu as ações de uma guerra cultural no território, tal qual Mitchell (2000) e Valverde (2019) a definiram. A partir dos dados do Cadastro Nacional de Museus presentes na plataforma Museusbr, contestamos as leituras de um crescimento econômico dos museus a partir dos recordes de bilheteria e discutimos o modo pelo qual o sentido territorial da rede de museus é afetado por estes cortes. Em particular, sugerimos que as cidades do interior do Brasil apresentaram com maior ênfase os efeitos do desmonte da rede museal, na medida em que nelas a densidade dos equipamentos culturais tende a ser menor.

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Publicado

2020-07-01

Como Citar

Valverde, R. R. H. F. (2020). A GUERRA CULTURAL NOS MUSEUS BRASILEIROS: DISTRIBUIÇÃO, ABERTURA E FECHAMENTO DE INSTITUIÇÕES. Caderno Prudentino De Geografia, 2(42), 142–157. Recuperado de https://revista.fct.unesp.br/index.php/cpg/article/view/7886