AS GEOGRAFIAS DAS CONSTITUIÇÕES DOS DEVIRES-EXPRESSIVOS DAS PESSOAS COMO DIFERENÇAS: PERSPECTIVAS DA ANÁLISE NAS PESQUISAS EM MICROTERRITORIALIDADES

Autores

  • Benhur Pinós da Costa

Resumo

As microterritorialidades urbanas podem ser entendidas como formas e conteúdos definidos pela especificidade de relações calcadas nas identidades dos sujeitos sociais. Por outro lado, as pesquisas, produzidas nos espaços de encontros de sujeitos orientados sexualmente para o mesmo sexo, apontam para a constituição de relações, localizadas no espaço urbano, definidas pela convergência de expressões e apresentações múltiplas de pessoas e suas homoafetividades. Proponho, assim, um afastamento do entendimento sobre microterritorialidades calcado no compartilhamento de identidades comuns dos sujeitos sociais. As microterritorialidades acontecem por fazerem reunir as diferenças das variadas pessoas que se encontram no espaço e no tempo efêmero. As efemeridades dos encontros das diferenças possibilitam a criação de variabilidades de devires-expressivos. As microterritorialidades, então, são produtoras destes processos de diferenciação (dos sujeitos sociais e/ou pessoas). Para exemplificar isso, discuto esta teoria abordando os encontros que se tecem nas microterritorializações homoeróticas dos postos 8 e 9 da Praia de Ipanema, do Parque Garota de Ipanema e Pedra do Arpoador na zona sul da cidade do Rio de Janeiro.

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Publicado

2020-07-01

Como Citar

Pinós da Costa, B. (2020). AS GEOGRAFIAS DAS CONSTITUIÇÕES DOS DEVIRES-EXPRESSIVOS DAS PESSOAS COMO DIFERENÇAS: PERSPECTIVAS DA ANÁLISE NAS PESQUISAS EM MICROTERRITORIALIDADES. Caderno Prudentino De Geografia, 2(42), 90–114. Recuperado de https://revista.fct.unesp.br/index.php/cpg/article/view/7884