REFLEXÕES SOBRE O PATRIMÔNIO DE BRASÍLIA

Autores

  • Igor Catalão
  • Leni Gaspar
  • Raquel Carvalho de Arruda

Palavras-chave:

patrimônio, tombamento, vivência quotidiana, Brasília

Resumo

O Plano Piloto de Brasília é a concretização dos princípios da arquitetura modernista do século XX. Seu tombamento é aqui questionado por estar ligado à visão ultrapassada de patrimônio como monumentalidade, que buscou salvaguardar os preceitos arquitetônicos modernistas em detrimento da vivência quotidiana. Por ter-se Brasília tornado muito mais que seu plano original, questiona-se também a manutenção do seu tombamento nos moldes em que ele foi feito, os quais – na tentativa de reafirmar a utopia da urbe ideal – se mantêm à custa da segregação socioespacial dos trabalhadores das periferias. Dessa forma é que a cidade ideal faz-se cidade real para uma maioria que vive a contradição da sua não-apropriação quotidiana plena. Assim, torna-se essencial discutir o porquê da imposição do patrimônio, sua relação com a vivência quotidiana e a necessidade de uma reestruturação territorial que considere a excessiva centralização das atividades econômicas, dos empregos e dos equipamentos urbanos dentro do Plano Piloto de Brasília.

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Publicado

2020-03-16

Como Citar

Catalão, I., Gaspar, L., & Arruda, R. C. de. (2020). REFLEXÕES SOBRE O PATRIMÔNIO DE BRASÍLIA. Caderno Prudentino De Geografia, 1(30), 55–68. Recuperado de https://revista.fct.unesp.br/index.php/cpg/article/view/7431

Edição

Seção

Artigos/Articles/Artículos/Articles