CORPOS QUE FALAM: INTERPRETAÇÕES GEOGRÁFICAS ENTRE SAÚDE, GÊNERO E ESPAÇO
Palavras-chave:
Saúde, Geografia da Saúde, Gênero, Corpo, Pesquisa qualitativaResumo
No presente ensaio fomentamos o debate sobre a relação espacial entre saúde coletiva, os corpos e as interseccionalidades produzidas na vida dos sujeitos sociais. Para isso, focamos nossa análise nas interseccionalidades dos corpos femininos, com o objetivo de elucidar as relações estabelecidas com o processo de saúde-doença. Assim, realizamos a interpretação geográfica a partir dos corpos que foram compreendidos como espaço, uma vez que possibilitam interações e identidades marcadas por distintas instâncias de poder. Desta maneira, é possível destacar que o processo saúde-doença e as relações de gênero podem ser compreendidos a partir de marcas corporais que denunciam e reivindicam o espaço dos próprios sujeitos. Tendo como recorte analítico o que nos “falam” os corpos, destacamos a importância da reflexão geográfica que pode desenvolver teorias e metodologias para o entendimento das práticas espaciais no âmbito das relações de gênero, corpo e saúde.
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