CORPOS QUE FALAM: INTERPRETAÇÕES GEOGRÁFICAS ENTRE SAÚDE, GÊNERO E ESPAÇO

Autores

  • Natália Cristina Alves
  • Mateus Fachin Pedroso Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT), Presidente Prudente, São Paulo, Brasil https://orcid.org/0000-0002-9555-0405
  • Raul Borges Guimarães Departamento de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologias, UNESP, Presidente Prudente, SP.

Palavras-chave:

Saúde, Geografia da Saúde, Gênero, Corpo, Pesquisa qualitativa

Resumo

No presente ensaio fomentamos o debate sobre a relação espacial entre saúde coletiva, os corpos e as interseccionalidades produzidas na vida dos sujeitos sociais. Para isso, focamos nossa análise nas interseccionalidades dos corpos femininos, com o objetivo de elucidar as relações estabelecidas com o processo de saúde-doença. Assim, realizamos a interpretação geográfica a partir dos corpos que foram compreendidos como espaço, uma vez que possibilitam interações e identidades marcadas por distintas instâncias de poder. Desta maneira, é possível destacar que o processo saúde-doença e as relações de gênero podem ser compreendidos a partir de marcas corporais que denunciam e reivindicam o espaço dos próprios sujeitos. Tendo como recorte analítico o que nos “falam” os corpos, destacamos a importância da reflexão geográfica que pode desenvolver teorias e metodologias para o entendimento das práticas espaciais no âmbito das relações de gênero, corpo e saúde.

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Biografia do Autor

Natália Cristina Alves

Licenciada (2005) e Bacharel (2007) em Geografia pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista - Campus Presidente Prudente-SP. Mestre (2010) e doutora (2015) em Geografia pelo Programa de Pós Graduação em Geografia Universidade Estadual Paulista - Campus Presidente Prudente-SP. Experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Humana, atuando principalmente nos seguintes temas: pesquisa qualitativa, saúde, corpo, gênero e pessoa com deficiência.

Mateus Fachin Pedroso, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT), Presidente Prudente, São Paulo, Brasil

Possui graduação em Licenciatura (2017) e Bacharelado (2018) em Geografia pela Faculdade de Ciências e Tecnologia - Campus de Presidente Prudente, Universidade Estadual Paulista. Atualmente é mestrando em Geografia (Conceito CAPES 7), pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP. É participante como pesquisador do CETAS (Centro de Estudos do Trabalho, Ambiente e Saúde), sendo atuante no Observatório de Geografia da Saúde pertencente ao Diretório Acadêmico do CNPQ, e também é membro do Laboratório de Biogeografia e Geografia da Saúde (BIOGEOS). Possui experiência em Geografia Humana, Geografia da Saúde, Pesquisa qualitativa em Geografia, Geografia e Gênero. Tem interesse nas seguintes áreas: Epidemiologia, Saúde Pública, Saúde Coletiva, Biogeografia, Prevenção e Promoção da Saúde.

Raul Borges Guimarães, Departamento de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologias, UNESP, Presidente Prudente, SP.

Professor Titular pelo Departamento de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologias, UNESP, Presidente Prudente, SP.

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Publicado

2019-07-30

Como Citar

Alves, N. C., Pedroso, M. F., & Guimarães, R. B. (2019). CORPOS QUE FALAM: INTERPRETAÇÕES GEOGRÁFICAS ENTRE SAÚDE, GÊNERO E ESPAÇO. Caderno Prudentino De Geografia, 3(41), 09–24. Recuperado de https://revista.fct.unesp.br/index.php/cpg/article/view/6435