QUAL A MELHOR METODOLOGIA PARA O REPOVOAMENTO VEGETACIONAL ORIGINAL DE MANCHAS DE CERRADO NO ENTORNO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO (NORTE DE MINAS GERAIS)?

Autores

  • Pedro Luiz Teixeira Camargo Doutorando em Evolução Crustal e Recursos Naturais (UFOP-MG). Membro da Direção Eixo Sudeste da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (EcoEco). Professor Mediador a Distância Curso de Controle Ambiental - IFMG Ouro Preto
  • Paulo P. Martins Junior Professor Adjunto IV da Universidade Federal de Ouro Preto
  • Marcílio Baltazar Teixeira Doutorando em Evolução Crustal e Recursos Naturais (UFOP-MG) e Professor Assistente da Universidade Federal do Pampa
  • Fernando Antonio Madeira Professor da Universidade do Trabalho de Minas Gerais (UTRAMIG)

Palavras-chave:

Gestão Ambiental, Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, Ordenamento Territorial, Canteiros Ecológicos (CE)

Resumo

Um dos maiores desafios para a preservação ambiental é a junção de fragmentos florestais de um determinado bioma haja vista que estas separações podem causar graves problemas para a sobrevivência da fauna e da flora. Desta forma, inspirados na metodologia de canteiros ecológicos (CE) aprimorada por Martins Jr. et al. (1993-a; 1993-b; 1994-a; 1994-b e 1998), que este estudo em questão buscou apresentar uma proposta de criação destes CE de maneira experimental, no Cerrado Norte-Mineiro, especificamente nas bordas do rio São Francisco, mostrando assim, ser possível buscar identificar qual o melhor método a ser utilizado em áreas de revegetação florestal tendo em vista o desenvolvimento do maior número de espécies vegetais originais locais. Foram testadas três técnicas, a saber: Transposição de Solo, Plântulas Alternadas (Método de Nucleação) e Poleiros Artificiais. Após dois anos de experimento, foi possível realizar a identificação específica de todos os vegetais presentes com mais de 30 cm de altura, sendo factível apontar os Poleiros Artificiais como a melhor metodologia a ser usada na região para revegetação haja vista terem brotado 18 diferentes espécies, sendo que 61% destas são diferentes do Canteiro Controle (C.), representando assim alta variabilidade endêmica. Para concluir, pode-se afirmar que a ideia de comparar técnicas de revegetação de áreas degradadas é algo importante a ser pensado e experimentos como estes precisam ser cada vez mais incentivados tendo em vista a importância da preservação da flora brasileira.

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Biografia do Autor

Pedro Luiz Teixeira Camargo, Doutorando em Evolução Crustal e Recursos Naturais (UFOP-MG). Membro da Direção Eixo Sudeste da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (EcoEco). Professor Mediador a Distância Curso de Controle Ambiental - IFMG Ouro Preto

Pedro Luiz Teixeira de Camargo - Professor e Biólogo (CRBio: 70457/04-D) 
Licenciado em Geografia, Especialista em Ensino a Distância, Gestão Ambiental, Mestre em Sustentabilidade, Doutorando em Evolução Crustal e Recursos Naturais (UFOP-MG). Membro da Direção Eixo Sudeste da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (EcoEco). Professor Mediador a Distância Curso de Controle Ambiental - IFMG Ouro Preto

Paulo P. Martins Junior, Professor Adjunto IV da Universidade Federal de Ouro Preto

Geólogo pela UFRJ, Dr. em Geologia pela Universidade de Paris, Professor Adjunto IV da Universidade Federal de Ouro Preto

Marcílio Baltazar Teixeira, Doutorando em Evolução Crustal e Recursos Naturais (UFOP-MG) e Professor Assistente da Universidade Federal do Pampa

Engenheiro Agrimensor pela UFV, Mestre em Geotecnia pela UFOP, Doutorando em Evolução Crustal e Recursos Naturais (UFOP-MG) e Professor Assistente da Universidade Federal do Pampa

Fernando Antonio Madeira, Professor da Universidade do Trabalho de Minas Gerais (UTRAMIG)

Químico e Matemático pela UFMG, Mestre e Dr. em Química pela UFMG, Pós Dr em Sustentabilidade pela UFMG, Professor da Universidade do Trabalho de Minas Gerais (UTRAMIG)

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Publicado

2019-02-13

Como Citar

Camargo, P. L. T., Junior, P. P. M., Teixeira, M. B., & Madeira, F. A. (2019). QUAL A MELHOR METODOLOGIA PARA O REPOVOAMENTO VEGETACIONAL ORIGINAL DE MANCHAS DE CERRADO NO ENTORNO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO (NORTE DE MINAS GERAIS)?. Caderno Prudentino De Geografia, 2(40), 102–119. Recuperado de https://revista.fct.unesp.br/index.php/cpg/article/view/6029

Edição

Seção

Artigos/Articles/Artículos/Articles