A Complexidade do Renascimento e as Chamadas Grandes Navegações:

Novas Visões de Natureza, Homem e Espaço

Autores

Resumo

Este artigo discute ideias e processos que permearam o período do Renascimento e das chamadas Grandes Navegações (XV-XVI). Tratamos das tendências relacionadas às visões de Homem, Natureza e Espaço do período (primeira parte), entrelaçadas ao contexto das explorações marítimas e o registro de suas “descobertas” segundo uma grafia do mundo representada nas técnicas cartográficas que se encontravam então em renovação (segunda parte). Sustentamos que as navegações e os encontros de outras terras e gentes guardaram relações recíprocas com as tendências e inovações renascentistas, o que conduziu à superação de certas ideias e postulados do medievo e da antiguidade, até então apreciados. Assim, por exemplo, enquanto naus singravam novas águas revelando geografias também inéditas, na Europa renascentista construíam-se matemáticos mapas inovadores, visando representar essas áreas e gentes outras, pelo menos para os europeus.

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Biografia do Autor

Fabrício Pedroso Bauab, Unioeste - Francisco Beltrão - PR

Possui graduação em Geografia pelo Centro Universitário de Rio Preto (1998), mestrado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2001) e doutorado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista - Júlio de Mesquita Filho (2005). Atualmente é professor adjunto da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia, Humana atuando principalmente na área de História e Epistemologia da Geografia, além de temáticas vinculadas à problemática ambiental.

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Publicado

2024-06-13

Como Citar

Bauab, F. P., & Maguelniski, D. (2024). A Complexidade do Renascimento e as Chamadas Grandes Navegações: : Novas Visões de Natureza, Homem e Espaço. Caderno Prudentino De Geografia, 1(46), 129–154. Recuperado de https://revista.fct.unesp.br/index.php/cpg/article/view/10018

Edição

Seção

Artigos/Articles/Artículos/Articles