USOS E ABUSOS DOS RECURSOS HÍDRICOS PELA DENDEICULTURA NA AMAZÔNIA PARAENSE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33026/peg.v24i1.9053

Resumo

Analisa-se a dendeicultura como agrohidronegócio. Trata-se de um consumidor intensivo de recursos hídricos. A necessidade imperativa de água explica a distribuição dos dendezais nas sub-bacias hidrográficas da microrregião de Tomé-açu. Tal distribuição causa impactos ambientais, por isso cria-se uma representação espacial que oculta tais impactos, nem mesmo a captação de água. Na literatura a água não aparece para esse agrohidronegócio como insumo na composição dos custos da produção de óleos de dendê e nenhuma empresa é cobrada pelo direito de uso. O direito de outorga para captar água parece suficiente para dizer que estão cumpridas as determinações da política nacional de recursos hídricos. Está-se diante de prática que produz uma representação de espaço onde esse vetor econômico silencia suas responsabilidades, impactos e riscos ambientais e se apresenta como recuperador de áreas degradadas econômica e ambientalmente, gerador de empregos, renda e inclusão social.

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Biografia do Autor

João Santos Nahum, Universidade Federal do Pará

Doutor em geografia UNESP-Rio Claro, Docente da FGC/PPGEO-UFPA. Coordenador do Grupo de Pesquisa GDEA - Dinâmicas Territoriais do Espaço Agrário na Amazônia e do Observatório do dendê.

Leonardo Sousa Santos, Defesa Civil Estadual

Doutor em Geografia (UFPA). Pesquisador do Grupo de Pesquisa GDEA - Dinâmicas Territoriais do Espaço Agrário na Amazônia e Secretário do Observatório do dendê

Cleison Bastos Santos

Doutor Geografia, Professor da Secretaria Municipal de Educação de Moju e da Secretaria Executiva de Educação do Estado do Pará - 3ª URE. Pesquisador do Grupo de Pesquisa GDEA - Dinâmicas Territoriais do Espaço Agrário na Amazônia e Coordenador adjunto do Observatório do dendê

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Publicado

2023-02-13

Como Citar

Nahum, J. S., Santos, L. S., & Santos, C. B. (2023). USOS E ABUSOS DOS RECURSOS HÍDRICOS PELA DENDEICULTURA NA AMAZÔNIA PARAENSE. PEGADA - A Revista Da Geografia Do Trabalho, 24(1), 113–136. https://doi.org/10.33026/peg.v24i1.9053