A RESISTÊNCIA DO CAMPESINATO NO SERTÃO DE ALAGOAS

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DOI:

https://doi.org/10.33026/peg.v22i1.8432

Resumo

Este artigo tem por objetivo estudar o processo de recriação do campesinato assentado, a partir das lutas e das resistências dessa fração da classe camponesa na conquista dos assentamentos rurais, como forma de possibilitar a sua existência social em meio às contradições do capital. O recorte espacial escolhido para estudo foram cinco assentamentos rurais espacializados na mesorregião do Sertão do estado de Alagoas. Interpretamos o espaço agrário e a recriação camponesa com base na vertente teórica do desenvolvimento contraditório, desigual e combinado do capital e do seu caráter rentista no bojo das especificidades históricas da formação territorial capitalista brasileira. Pretendemos demonstrar a recriação do campesinato, materializada na transformação do Sem Terra em assentado, nessa formação territorial marcada historicamente por processos de contrarreforma agrária.

Palavras-chave: Assentamentos rurais. Campesinato assentado. Contrarreforma agrária. Resistência camponesa. Alagoas.

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Biografia do Autor

Claudemir Martins Cosme, Instituto Federal de Alagoas, IFAL, Alagoas, Brasil.

Professor de Geografia do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas - Campus Piranhas, onde é Coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro-brasileiros e Indígenas. Doutor em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco (2019). Mestre em Geografia pela Universidade Federal da Paraíba, com mestrado sanduíche na Universidade Federal de Sergipe (2015). Graduado em Licenciatura Plena em Geografia pela Universidade Estadual do Ceará (2011) e Graduado em Tecnólogo em Recursos Hídricos/Irrigação pelo Instituto Centro de Ensino Tecnológico (2004). Atualmente concentra os estudos no campo da Geografia Humana, com interesse nas seguintes temáticas: historia e epistemologia da ciência geográfica, questão agrária, campesinato, conflitos no campo, movimentos sociais do campo, assentamentos rurais, reforma agrária, agroecologia, região semiárida, governo, Estado.

Monica Cox de Britto Pereira, Universidade Federal de Pernambuco, UFPE, Pernambuco, Brasil

Doutora em Ciências Sociais - Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade pelo CPDA-UFRRJ, Mestre pelo Museu Nacional do Rio de Janeiro - UFRJ, Graduada pela UFRJ. Professora Associada da Universidade Federal de Pernambuco, do Departamento de Ciências Geográficas, Professora da Graduação em Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia. Membro do GT CLACSO Estudos Críticos do Desenvolvimento Rural. Coordena o NEPPAG - Núcleo de Educação, Pesquisa e Práticas em Agroecologia e Geografia. Desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão. Atua nas seguintes áreas: Ecologia Política, Conflitos Sócioambientais Territoriais, Agroecologia, Epistemologias do Sul, Construção do Conhecimento Agroecológico, Sociedade e Natureza, Reforma Agrária e Meio Ambiente,Agricultura e Unidades de Conservação, Movimentos Sociais, Campesinato, Populações Tradicionais, Extensão e Metodologias Participativas, Ordenamento Territorial e Ambiental. Participa da Renda - Rede Nordeste de Núcleos de Agroecologia. Coordenou Projeto Renda - 2015 a 2017

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Publicado

2021-07-20

Como Citar

Cosme, C. M., & Pereira, M. C. de B. (2021). A RESISTÊNCIA DO CAMPESINATO NO SERTÃO DE ALAGOAS. PEGADA - A Revista Da Geografia Do Trabalho, 22(1), 341–372. https://doi.org/10.33026/peg.v22i1.8432

Edição

Seção

ARTIGOS