A EDUCAÇÃO ENQUANTO UM PROJETO CONTRA-HEGEMÔNICO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS: A EXPERIÊNCIA DO MST NO SUDESTE PARAENSE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33026/peg.v22i1.8140

Resumo

Um dos pilares do projeto contra-hegemônico do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) se assenta na educação, que não pode ser confundida como um processo formal, restrito ao âmbito da escola. Nem mesmo a escola pode ser restrita a um espaço de repasse de informações disciplinares. Ao contrário, a educação compreende à um dos meios de emancipação dos sujeitos, por isso a necessidade de “ocupar as escolas” nos assentamentos e acampamentos. Nesse trabalho propomo-nos a analisar como esses espaços formativos são disputados territorialmente pelo MST a partir de uma proposta de construção de um projeto contra-hegemônico que, embora seja construído no sudeste paraense, se encontra articulado a outras escalas geográficas de luta camponesa. Para esse fim, realizamos trabalho de campo em nove assentamos entre 2014 e 2017, momento em que fizemos entrevistas semiestruturadas, observação sistemática e analise documental.

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Biografia do Autor

Rogério Rego Miranda, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

Professor Adjunto I no curso de licenciatura e bacharelado em Geografia da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA) - Campus de Marabá. Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal do Pará (2006) e Mestrado em Organização e Gestão do território pela Universidade Federal do Pará (2009). Doutorado em Geografia Humana pela USP. Tem experiência na área de Geografia Agrária e Urbana, atuando principalmente nos seguintes temas:desenvolvimento regional; políticas públicas de desenvolvimento rural; agricultura camponesa; relação urbano e rural e movimentos socioterritoriais.

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Publicado

2021-07-20

Como Citar

Miranda, R. R. (2021). A EDUCAÇÃO ENQUANTO UM PROJETO CONTRA-HEGEMÔNICO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS: A EXPERIÊNCIA DO MST NO SUDESTE PARAENSE. PEGADA - A Revista Da Geografia Do Trabalho, 22(1), 182–217. https://doi.org/10.33026/peg.v22i1.8140

Edição

Seção

ARTIGOS