NOS MEANDROS DA FORMAÇÃO TERRITORIAL CHAPECOENSE: A R-EXISTÊNCIA CAMPONESA TERRITORIALIZADA NO ASSENTAMENTO DOM JOSÉ GOMES

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DOI:

https://doi.org/10.33026/peg.v22i1.7870

Resumo

O presente artigo objetiva socializar resultados de um estudo cujo recorte territorial foi o Assentamento Dom José Gomes, localizado no município de Chapecó, Oeste de Santa Catarina.  Com base em um diálogo bibliográfico-interdisciplinar, por meio de pesquisa-ação-participante e da elaboração de um mapa social junto aos assentados, argumentaremos que essa região é marcada por uma perspectiva coronelista de colonização e pela hegemonia de um modelo de desenvolvimento capitalista que submete o território camponês à lógica do capital agroindustrial de aves, suínos e leite. Análises empreendidas permitem compreender que a presença do referido assentamento no município supramencionado, assim como diferentes territorialidades específicas em seu interior, se constituem como espaço-dispositivos descoloniais frente às tradições moderno-eurocentrada-capitalista-colonial que ditou a lógica colonizadora na região.

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Biografia do Autor

  • Janaína Gaby Trevisan, Universidade Federal do Paraná

    Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Geografia

    Universidade Federal do Paraná (UFPR)

    Integrante do Coletivo de Estudos Sobre Conflito Pelo Território e Pela Terra (ENCONTTRA).

     

  • Willian Simões, Universidade Federal da Fronteira Sul

    Professor dos cursos de Graduação e Pós-Graduação em Geografia da UFFS.

    Doutor em Geografia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR)

    Membro do Grupo de Pesquisa, Espaço, Tempo e Educação (GEPETE/UFFS) e do Coletivo de Estudos Sobre Conflito Pelo Território e Pela Terra (ENCONTTRA/UFPR).

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Publicado

2021-07-20

Edição

Seção

ARTIGOS

Como Citar

NOS MEANDROS DA FORMAÇÃO TERRITORIAL CHAPECOENSE: A R-EXISTÊNCIA CAMPONESA TERRITORIALIZADA NO ASSENTAMENTO DOM JOSÉ GOMES. (2021). PEGADA - A Revista Da Geografia Do Trabalho, 22(1), 104-134. https://doi.org/10.33026/peg.v22i1.7870