CRISE ESTRUTURAL E SOCIETÁRIA: PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO EM TEMPOS DE “BOLSONARISMO PANDÊMICO”

Autores

  • Diego Pessoa Irineu de França Doutor pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Unesp-PP

DOI:

https://doi.org/10.33026/peg.v21i3.7811

Resumo

O presente texto reflete sobre os principais desdobramentos da crise estrutural do capital para o mundo do trabalho no Brasil, particularmente a partir de um contexto que une acentuação do estado de calamidade pública ao desmonte sistemático dos direitos que aprofundam a precarização. Essa combinação esdrúxula denominamos “bolsonarismo pandêmico”. Desse modo, identificamos como uma situação de incertezas causadas pela pandemia da Covid-19 consiste num terreno fértil para a legitimação da narrativa da precarização do trabalho e de manutenção do status quo, mesmo que disfarçada pelo manto da “inovação” tecnológica. Por fim, analisamos a particularidade e os conflitos que permeiam o modus operandi suicida do capital endossado pelo governo Bolsonaro, responsável tanto pelo agravamento da crise sanitária quanto para potencializar a precariedade generalizada.

Palavras-chave: crise estrutural; precarização do trabalho; bolsonarismo; pandemia.

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Biografia do Autor

Diego Pessoa Irineu de França, Doutor pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Unesp-PP

Doutor pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Unesp-PP. Pesquisador do Centro de Estudos de Geografia do Trabalho - Ceget-Unesp. Professor da educação básica no estado da Paraíba-PB.

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Publicado

2021-03-02

Como Citar

Irineu de França, D. P. (2021). CRISE ESTRUTURAL E SOCIETÁRIA: PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO EM TEMPOS DE “BOLSONARISMO PANDÊMICO”. PEGADA - A Revista Da Geografia Do Trabalho, 21(3), 215–237. https://doi.org/10.33026/peg.v21i3.7811

Edição

Seção

DOSSIÊ: "A CRISE DA COVID-19 E SEUS IMPACTOS PARA A CLASSE TRABALHADORA" - Vol. 2