MIGRAÇÕES, MOBILIDADE DA POPULAÇÃO (E DO TRABALHO) E A COVID-19: CONDICIONANTES E IMPLICAÇÕES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33026/peg.v21i3.7801

Resumo

Em tempos de pandemia da COVID-19 experimentamos um paradoxo da contemporaneidade, contrapondo duas condições que se antagonizam: (i) a exigência da mobilidade e a (ii) necessidade da imobilidade. A exigência da mobilidade atende aos reclames e interesses da acumulação do capital. A necessidade de imobilidade responde aos imperativos de defesa e reprodução da vida. Na esteira deste debate, o propósito deste texto é refletir sobre as condicionantes e as implicações do COVID-19 na mobilidade espacial da população (e do trabalho), apoiando-se no levantamento de reportagens em sites de notícias para identificar as medidas de enfrentamento da COVID-19 e para examinar os mais variados impactos sociais, econômicos e espaciais que a patologia vem produzindo. Uma repercussão imediata e direta da pandemia têm sido a demissão e a precarização em massa de trabalhadores nos diversos setores da economia, com impacto decisivo na reprodução social das populações mais pobres.

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Biografia do Autor

Agripino Souza Coelho Neto, Universidade do Estado da Bahia

Licenciado em Geografia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Mestre em Geografia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Doutor em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Atualmente é Professor Titular da Universidade do Estado da Bahia (UNEB/Campus I). Coordenador do grupo de pesquisa TERRITÓRIOS (Território, Rede e Ação Política).

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Publicado

2021-03-02

Como Citar

Coelho Neto, A. S. (2021). MIGRAÇÕES, MOBILIDADE DA POPULAÇÃO (E DO TRABALHO) E A COVID-19: CONDICIONANTES E IMPLICAÇÕES. PEGADA - A Revista Da Geografia Do Trabalho, 21(3), 361–384. https://doi.org/10.33026/peg.v21i3.7801

Edição

Seção

DOSSIÊ: "A CRISE DA COVID-19 E SEUS IMPACTOS PARA A CLASSE TRABALHADORA" - Vol. 2