A Luta pela Moradia e o Mundo do Trabalho: unificando o “caracol e sua concha”

Autores

  • Fernanda Keiko Ikuta

DOI:

https://doi.org/10.33026/peg.v2i1.775

Resumo

A luta pela moradia e o movimento sindical cumprem o papel de serem um exemplo, entre os vários possíveis, para o exercício a que nos propomos neste texto: refletir sobre a dessintonia de diferentes frentes de luta, sobre a fragmentação, na prática e análise destas, e a conseqüente necessidade de se pensar a imbricação dessas lutas para um caminhar no sentido da superação do imediatismo, da atomização e da institucionalidade, e um permitir-se ao menos à “consciência da ausência de uma luta paradigmática”, isto é, uma luta contra-hegemônica, anticapitalista e para tanto unificada organicamente. Desta maneira, tal reflexão não se limita aos exemplos a serem trabalhados, ou seja, a necessidade de busca de unificação não é somente das lutas citadas (moradia e trabalho), ao contrário, a discussão pode levar a um (re)pensar das práticas e das teorias de todos os movimentos sociais ou ainda, da sociedade fragmentada (composta de indivíduos ensimesmados, sem nenhuma perspectiva coletiva) porque fetichizada pela lógica do mercado. Assim, vale ressaltar, o que iremos realizar aqui é o discorrer sobre um exemplo, dentre muitos, de dessintonia de lutas, tendo como pressuposto a separação forçada, e por isso artificial, entre as duas dimensões do ciclo do capital (esfera da produção e esfera da reprodução) que se explicitam nas pseudo-dicotomias campo-cidade, sociedade-natureza, morar/viver-trabalhar, etc.

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Como Citar

Ikuta, F. K. (2011). A Luta pela Moradia e o Mundo do Trabalho: unificando o “caracol e sua concha”. PEGADA - A Revista Da Geografia Do Trabalho, 2(1). https://doi.org/10.33026/peg.v2i1.775

Edição

Seção

ARTIGOS