DO TRABALHADOR BOVINO AO TRABALHADOR POLVO: ESTRATÉGIAS DE EXPLORAÇÃO DO TRABALHONOS MODELOS DE PRODUÇÃO RÍGIDOS E FLEXÍVEIS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33026/peg.v21i2.7594

Resumo

No modo de produção capitalista, modelos de organização da produção e do trabalho mostram a busca incessante pela extração da mais valia e acumulação de capital. Da passagem do modelo rígido taylorista-fordista aos modelos flexíveis, em especial o modelo japonês, também ocorreu a mudança no perfil da força de trabalho exigida. O trabalhador monotécnico, bovino, teria dado lugar ao trabalhador polivalente, polvo. Mas esta passagem, lastreada na alteração da matriz técnica, gestão da produção e da força de trabalho foi superficial. A aparente aproximação das esferas de gestão e execução, do trabalho manual e do trabalho mental, intensificou ainda mais a exploração do trabalho, sofisticando a narrativa e ratificando a produção de mercadorias, alienação e a submissão total do trabalho ao capital.

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Biografia do Autor

Caio Luis Chiariello, Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho - UNESP

Economista (UNESP), Mestre e Doutor em Engenharia de Produção (UFSCAR), Pós doutorando em Administração Pública (UNESP)

Farid Eid, IFPA

Economista; Mestre em Engenharia de Produção - UFPB; Doutor em Economia e Gestao, Université Picardie Jues Verne UPJV, França. Professor Titular.

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Publicado

2020-11-09

Como Citar

Chiariello, C. L., & Eid, F. (2020). DO TRABALHADOR BOVINO AO TRABALHADOR POLVO: ESTRATÉGIAS DE EXPLORAÇÃO DO TRABALHONOS MODELOS DE PRODUÇÃO RÍGIDOS E FLEXÍVEIS. PEGADA - A Revista Da Geografia Do Trabalho, 21(2), 170–198. https://doi.org/10.33026/peg.v21i2.7594

Edição

Seção

ARTIGOS