A FINANCEIRIZAÇÃO DA NATUREZA E PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO EM PETROLINA-PE - VALE DO RIO SÃO FRANCISCO

Autores

  • Diego Pessoa Irineu de França Unesp-pp

DOI:

https://doi.org/10.33026/peg.v21i2.7333

Resumo

O processo de acumulação capitalista passou por um conjunto de transformações que merecem ser aprofundadas em suas principais singularidades. Partindo da totalidade social, não podemos ofuscar o caráter descontínuo e as articulações repercutidas nos territórios. Eis um eixo do presente texto: estabelecer uma linha interpretativa entre as formas de acumulação contemporâneas e a mercantilização da natureza, responsáveis por intensificar a precariedade da classe-que-vive-do-trabalho. Da financeirização surge uma nova geografia da produção do valor, à medida que a exportação geográfica de capitais amplia as privatizações dos bens comuns, a produção desigual dos territórios e as expropriações, reforçando os conflitos territoriais entre os sujeitos as empresas de fruticultura mundializada, no semiárido nordestino. Os dados secundários e primários, perscrutados à luz de um léxico teórico, conseguem evidenciar as repercussões territoriais da crise do capital.     

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Biografia do Autor

Diego Pessoa Irineu de França, Unesp-pp

Doutor em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – FCT-UNESP-Presidente Prudente-SP. Membro pesquisador do Centro de Estudos em Geografia do Trabalho – CEGeT/UNESP. Professor efetivo do ensino básico da rede estadual da Paraíba - diciplina Geografia. Membro cofundador, pesquisador e educador popular da Associação Comunitária Movimento de Moradores e Moradoras do Porto do Capim (ACOMPOCA) - João Pessoa-PB.


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Publicado

2020-11-09

Como Citar

Irineu de França, D. P. (2020). A FINANCEIRIZAÇÃO DA NATUREZA E PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO EM PETROLINA-PE - VALE DO RIO SÃO FRANCISCO. PEGADA - A Revista Da Geografia Do Trabalho, 21(2), 66–84. https://doi.org/10.33026/peg.v21i2.7333

Edição

Seção

ARTIGOS