TRABALHADORES NAVAIS: UM SABER-FAZER ARTESANAL EM ESTALEIROS TRADICIONAIS À BEIRA-RIO DE MANAUS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33026/peg.v19i3.5942

Resumo

Neste artigo, evidenciamos o saber-fazer dos trabalhadores navais, especialmente os carpinteiros e os calafates na produção ou recuperação dos barcos de madeira de forma artesanal nos estaleiros tradicionais localizados à beira-rio do bairro do São Raimundo, na zona Oeste da cidade de Manaus. Salientamos as condições de trabalho precárias e seu esvaimento em decorrência da modernização dos antigos estaleiros e surgimentos dos novos que utilizam outras matérias-primas e novas tecnologias e, ainda, devido a proibição do uso da madeira pelas instituições ambientais e do pouco interesse dos mais jovens em dar continuidade a esta prática cultural presente nas formas de trabalho desde a colonização. Apoiamo-nos em uma bibliografia, em pesquisa de campo desenvolvida nos anos de 2014 a 2016, por meio de entrevistas com esses trabalhadores que resistem a reprodução da arte da construção naval, essencial para o mundo do trabalho nos estaleiros tradicionais que, hoje, ainda compõem a paisagem das cenas e cenários à beira-rio da Amazônia.

Palavras-Chave: trabalhadores navais, estaleiros tradicionais, precarização, paisagem urbana-fluvial.

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Biografia do Autor

JEFFERSON GIL DA ROCHA SILVA, Universidade Federal do Amazonas

Sociedade e Cultura na Amazônia.

Elenise Faria SCHERER, Universidade Federal do Amazonas

Departamento de Serviço Social.

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Publicado

2019-01-21

Como Citar

ROCHA SILVA, J. G. D., & SCHERER, E. F. (2019). TRABALHADORES NAVAIS: UM SABER-FAZER ARTESANAL EM ESTALEIROS TRADICIONAIS À BEIRA-RIO DE MANAUS. PEGADA - A Revista Da Geografia Do Trabalho, 19(3), 294–318. https://doi.org/10.33026/peg.v19i3.5942

Edição

Seção

ARTIGOS