TRABALHO ANÁLOGO À ESCRAVIDÃO NA CAFEICULTURA DO PLANALTO DA CONQUISTA, BAHIA
DOI:
https://doi.org/10.33026/peg.v18i2.5169Resumo
O Planalto da Conquista, na Bahia, ao ser integrado à zona cafeeira brasileira na década de 1970, passou por profundas transformações que afetaram desde a organização da produção rural às relações de trabalho dos sujeitos que reproduziam as suas vidas no campo. Ao longo dos anos, esse cenário mostrou-se cada vez mais contraditório na medida em que formas contemporâneas de desregulamentação e flexibilização do trabalho começaram a ser impostas pela acumulação capitalista no final do século XX. Em momento predominante de reestruturação produtiva do capital, consta neste texto a leitura do panorama atual do trabalho na cafeicultura do Planalto da Conquista, trazendo em voga, principalmente, a reprodução das situações de trabalho análogas à escravidão, resultante do aumento da exploração e precarização laboral verificada nas fazendas da região nos últimos anos.
Palavras-Chave: Cafeicultura. Trabalho análogo à escravidão. Precarização do trabalho.
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