NO OLHO DO FURACÃO, NA ILHA DA FANTASIA: PRECARIZAÇÃO E RESISTÊNCIA DOS TRABALHADORES NA TERRITORIALIZAÇÃO DO COMPLEXO CELULOSE/PAPEL NO MATO GROSSO DO SUL

Autores

  • Tayrone Roger Antunes de Asevedo UFMS

DOI:

https://doi.org/10.33026/peg.v15i2.3072

Resumo

Nas últimas décadas, presenciamos reestruturações no campo brasileiro. Nessa conjuntura, apresenta-se o Estado de Mato Grosso do Sul, onde se expande o agronegócio de eucalipto. Neste trabalho, o objetivo é analisar a territorialização do complexo celulose/papel por meio da geografia das relações de trabalho. Verificamos que há um intenso processo de precarização, cuja terceirização é prática recorrente das empresas. Além de pesquisa bibliográfica e documental, foram realizadas entrevistas com os trabalhadores, com destaque para os da construção civil, uma vez que foram protagonistas em diversas manifestações e greves. O trabalho precário se fez presente no processo de construção e montagem das plantas fabris, além de violências diversas acometidas contra os trabalhadores, como casos de agressão física, preconceito e discriminação racial, presentes no cotidiano desses migrantes.

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Biografia do Autor

Tayrone Roger Antunes de Asevedo, UFMS

Mestre em Geografia/UFMS campus de Três Lagoas

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Publicado

2015-02-02

Como Citar

Asevedo, T. R. A. de. (2015). NO OLHO DO FURACÃO, NA ILHA DA FANTASIA: PRECARIZAÇÃO E RESISTÊNCIA DOS TRABALHADORES NA TERRITORIALIZAÇÃO DO COMPLEXO CELULOSE/PAPEL NO MATO GROSSO DO SUL. PEGADA - A Revista Da Geografia Do Trabalho, 15(2). https://doi.org/10.33026/peg.v15i2.3072

Edição

Seção

ARTIGOS