Territórios em Disputa e a Dinâmica Geográfica do Trabalho no Século XXI | Disputed Territories and Geographic Labour Dynamics in the 21st Century
DOI:
https://doi.org/10.33026/peg.v0i0.2884Resumo
Introdução: Apreender os territórios em disputa como parte do processo de (des)realização do trabalho requer os situemos no âmbito da luta de classes. A dinâmica territorial do trabalho ou suas diferentes formas de expressão, com as quais nos ocupamos e as redefinições na composição da classe trabalhadora é o que nos tem possibilitado avançar teórico-metodologicamente para detalhar o conceito de plasticidade, com as atenções para a unidade teórica e analítica que coloque em evidência a atualidade da fragmentação do trabalho. É no interior do ambiente das mudanças nas formas de organização da produção e seus impactos no trabalho, na saúde do trabalhador, e nas respectivas correspondências espaciais que estamos apreendendo as novas formas de controle do trabalho e, consequentemente, novos significados e sentidos para a dimensão material/subjetiva e a centralidade do trabalho.As relações sociais de trabalho que dão sustentação às diferentes situações e formas de (des)realização do trabalho e os conflitos a elas vinculados estão nos permitindo situar a etapa atual do processo sociometabólico do capital que impacta diretamente a classe trabalhadora, sobre a marca destrutiva que redefine e potencia os novos papéis sociais do trabalho. Metodologia/Desenvolvimento: Compreender os desafios postos, requer que decifremos as contradições, os conteúdos e os significados territoriais das diferentes expressões do trabalho, mediatizadas, pois, pela seguinte indagação central: quem é o sujeito coletivo do século XXI, capaz de amalgamar e potenciar a luta emancipatória e de resistência, e que faz parte da classe trabalhadora? Isso nos requer coragem para darmos continuidade aos nossos questionamentos, às hipóteses que nos expõem às contradições contemporâneas da sociedade do capital, às disjunções existentes nos enfoques e abordagens sobre o trabalho, a classe trabalhadora ou, mais diretamente, acerca de quem a compõe e que, por conseguinte, tem potência para transformar o mundo atual. As entrevistas semiestruturadas têm possibilitado apreender os assuntos das nossas preocupações e nos têm colocado à frente de diversos exercícios, contínuos, sob o desafio e esforço teóricos de interação metodológica, com vistas a sintonizá-los à totalidade viva do trabalho, enquanto expressão da práxis dos territórios em disputa e da dinâmica da luta de classes. Considerações finais: A reestruturação produtiva do capital produz novas fragmentações no interior da classe e, consequentemente, novas identidades do trabalho estranhado, bem como atinge expressivos segmentos de trabalhadores vinculados às relações de produção não essencialmente capitalistas. O redimensionamento das configurações sociais dão sustentação a diferentes expressões e significados do trabalho, seja nos campos, seja nas cidades, e acrescenta novos valores e sentidos para os sindicatos, para as centrais sindicais, para os partidos políticos e para os trabalhadores em particular. O movimento territorial de classe da classe trabalhadora é, pois, a expressão geográfica da plasticidade do trabalho, conceito, aliás, que nos têm permitido entender as (re)existências e (des)realizações das diferentes formas e manifestações do homens e mulheres que trabalham.
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