SÃO TOMÉ-PR: UM MUNICÍPIO “ILHADO” PELO CANAVIAL

Autores

  • Vitor Hugo Ribeiro Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.33026/peg.v14i1.2087

Resumo

A expansão da monocultura canavieira para a produção de combustível vem estimulando um intenso debate no meio acadêmico, principalmente quando se trata dos problemas sociais e ambientais em torno desta atividade. Dois aspectos desta discussão serão levados em consideração neste trabalho: o primeiro é a expansão da cana-de-açúcar em áreas produtoras de alimentos, que vem gerando ameaças à soberania alimentar e aumentando os preços dos mesmos. O segundo ponto, trata-se da mobilidade dos trabalhadores rurais que, sob pressão, são obrigados a cortar mais e mais cana-de-açúcar para garantir a demanda produtiva de etanol no mercado consumidor interno e externo.  Para tanto, serão apresentados alguns resultados sobre essa problemática no município de São Tomé-PR, que tem na Usina de Açúcar Santa Terezinha LTDA a principal atividade geradora de emprego no município. Mesmo sendo um município demograficamente pequeno, o setor sucroalcooleiro se apresenta como o principal motor econômico que contribui para o desenvolvimento local de São Tomé. Porém, alguns efeitos e impactos de âmbito global no local devem ser expostos quando se trata desta atividade no País. Foi devido a essa reflexão, que delineamos a construção da presente pesquisa.

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Biografia do Autor

Vitor Hugo Ribeiro, Universidade Estadual de Maringá

Doutorando em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia pela Universidade Estadual de Maringá. Professor de Geografia da Rede Estadual de Educação do Paraná e integrante do Núcleo de Estudos de Mobilidade e Mobilização- NEMO.

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Publicado

2013-07-15

Como Citar

Ribeiro, V. H. (2013). SÃO TOMÉ-PR: UM MUNICÍPIO “ILHADO” PELO CANAVIAL. PEGADA - A Revista Da Geografia Do Trabalho, 14(1). https://doi.org/10.33026/peg.v14i1.2087

Edição

Seção

ARTIGOS