O CAMPONÊS E O TRABALHO: ANALISANDO A IMPORTÂNCIA DO EXCEDENTE SOCIAL

Autores

  • Raimunda Áurea Dias de Sousa
  • Alexandrina Luz Conceição

DOI:

https://doi.org/10.33026/peg.v11i1.1705

Resumo

Ao refletir a respeito do universo do trabalho na sociedade capitalista, costuma-se retirar o sujeito camponês da análise por ele não ser igual ao operário que produz diretamente o excedente que resulta em mais valia, em lucro. Assim, não é considerado um trabalhador. Enquanto a existência do operário se define pelo trabalho excedente, a vida camponesa se define pelo produto excedente. Para este, o excedente social, historicamente, foi a garantia da sobrevivência. Hoje, continua sendo necessário na medida em que não é um patrão ou o mercado que determina quanto produzir com a finalidade da acumulação, e sim a necessidade que parte da família. Dessa forma, o trabalho camponês se oculta no seu produto. Uma parte do mesmo é utilizada diretamente em consumo próprio como valor de uso; outra vai para o mercado a fim de ser trocada por outros valores de uso.

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Publicado

2012-07-03

Como Citar

Sousa, R. Áurea D. de, & Conceição, A. L. (2012). O CAMPONÊS E O TRABALHO: ANALISANDO A IMPORTÂNCIA DO EXCEDENTE SOCIAL. PEGADA - A Revista Da Geografia Do Trabalho, 11(1). https://doi.org/10.33026/peg.v11i1.1705

Edição

Seção

ARTIGOS