MOVIMENTOS PENDULARES E ACUMULAÇÃO DO CAPITAL

Autores

  • Guilherme Marini Perpetua

DOI:

https://doi.org/10.33026/peg.v11i2.1309

Resumo

A temática da mobilidade tem ganhado relevância especial na era da globalização e dentro dela, destacam-se os fluxos humanos sobre o espaço geográfico, ampliados em densidade, intensidade e ritmo. Parte importante desses fluxos é constituída por trabalhadores que se sujeitam ao deslocamento constante em busca de melhores condições de trabalho e renda. Em síntese esta mobilidade do trabalho tem sido interpretada, partindo de duas principais correntes teóricas: a de base neoclássica e a de base marxista, ambas com distintas acepções de trabalho, mercado e espaço geográfico. Neste artigo voltamos nossa atenção para os movimentos pendulares, uma forma específica de mobilidade do trabalho, e buscamos oferecer nova interpretação sobre eles, entendendo-os como parte essencial da reprodução ampliada do capital que se consubstancia na escala local. Para tanto, serão contrapostas as duas correntes teóricas citadas, a partir do que adotaremos a compreensão marxista de mobilidade e de desenvolvimento espacial, chegando finalmente a um esboço de conceituação a partir da relação entre esses dois elementos e o fenômeno da pendularidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2012-04-12

Como Citar

Perpetua, G. M. (2012). MOVIMENTOS PENDULARES E ACUMULAÇÃO DO CAPITAL. PEGADA - A Revista Da Geografia Do Trabalho, 11(2). https://doi.org/10.33026/peg.v11i2.1309

Edição

Seção

ARTIGOS