POVOANDO O TERRITÓRIO DA LUTA PELA TERRA E PELA REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL CONTEMPORÂNEO

Autores

  • Antonio Thomaz Júnior

DOI:

https://doi.org/10.33026/peg.v11i2.1303

Resumo

 É fundamental distinguirmos a luta pela terra da luta pela reforma agrária, pois enquanto a reforma agrária é uma política recente, comparada ao processo de formação do latifúndio e da luta pela terra, aquela é uma política que se vincula às disputas com o latifúndio e é feita pelos trabalhadores. Dessa forma, podemos distinguir o que poderia ser um projeto de reforma agrária do que efetivamente ocorre no Brasil, por meio da política de assentamentos, via de regra, devido à pressão e às ocupações de terras improdutivas e griladas, pelos movimentos sociais, sem contar que a trágica situação da concentração da estrutura fundiária no país se renova e amplia os problemas agrários e sociais, ao longo do tempo. Esse modelo insustentável sempre se impôs, por intermédio do poder e da violência. Isso expõe de forma marcante a oposição entre trabalhadores e os segmentos da burguesia, latifundiários, especuladores imobiliários, Estado, organismos internacionais de fomento da ossatura da sociedade do capital (FMI, OMC, BM). Enfim está jogo interesses de classe, atualizados aos pressupostos dos grandes conglomerados transnacionais agroquímico-alimentar-financeiros, ao mercado externo em detrimento de alternativas factíveis para fortalecerem o mercado interno, a fixação dos trabalhadores e suas famílias, na terra, assim como a priorização da produção familiar camponesa, via reforma agrária.

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Publicado

2012-04-12

Como Citar

Thomaz Júnior, A. (2012). POVOANDO O TERRITÓRIO DA LUTA PELA TERRA E PELA REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL CONTEMPORÂNEO. PEGADA - A Revista Da Geografia Do Trabalho, 11(2). https://doi.org/10.33026/peg.v11i2.1303

Edição

Seção

ARTIGOS