CAPITALIZAÇÃO DO ESPAÇO URBANO: REFLEXÕES E APONTAMENTOS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33026/peg.v25i1.10404

Resumo

Ao longo da história, o sistema capitalista tem consistentemente buscado expandir suas margens de lucro. Neste contexto, a produção espacial nas cidades transformou-se em uma mercadoria. A lógica imobiliária capitalista resulta em uma pronunciada fragmentação e segregação espacial. O objetivo deste artigo é explorar conceitualmente os complexos processos de produção do espaço imobiliário sob a ótica capitalista, examinando seus impactos na configuração espacial urbana. A metodologia envolveu um levantamento bibliográfico em periódicos científicos. Conclui-se que a especulação imobiliária, junto à lógica de reprodução do capital, conduz à fragmentação, segregação e apropriação desigual do espaço urbano. Tal dinâmica é evidente em diversas metrópoles globais, particularmente em países em desenvolvimento, onde se observa uma "lógica perversa na formação do espaço urbano" (SOUZA, 2005), incluindo o contexto brasileiro.

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Biografia do Autor

Felipe Alan Souza Santos, Universidade Federal do Pará

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGEO/UFPA). Professor da rede Pública e particular do Estado de Sergipe.

Alan Nunes Araújo, Universidade Federal do Pará.

Doutor em Geografia pela Universidade Federal do Pará –PPGEO/UFPA. Professor da Faculdade de Geografia e Cartografia da Universidade Federal do Pará. Líder do grupo de Pesquisa GMAPA/ UFPA.

 

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Publicado

2024-08-01

Como Citar

Santos, F. A. S., & Araújo, A. N. (2024). CAPITALIZAÇÃO DO ESPAÇO URBANO: REFLEXÕES E APONTAMENTOS. PEGADA - A Revista Da Geografia Do Trabalho, 25(1), 269–288. https://doi.org/10.33026/peg.v25i1.10404