TERRA – ÁGUA – TRABALHO: O AGROHIDRONEGÓCIO E A TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
DOI:
https://doi.org/10.33026/peg.v15i1.2760Resumo
Estamos partindo da premissa que a mercantilização da terra, da água e do trabalho em conjunto, são pilares responsáveis pela expansão do capital no campo atualmente. A monopolização da propriedade privada da terra se apresenta como essencial estrutura para garantir a posse da água, seja ela subterrânea ou superficial, e para subsunção do trabalhador. Com esse arcabouço, o capital no campo, atrelado diretamente ao Estado, se consolida e expande em diferentes composições humanas e materiais. Sendo este, um cabível caminho para entender o Mundo do Trabalho nos territórios do agrohidronegócio. Uma relação integrada em que um depende diretamente do outro. A água vinculada à terra para garantir a vitalidade da produção (sobretudo para irrigação e produção de energia elétrica) e os trabalhadores com a função de utilizar, por meio da sua força psíquica e física, os meios de produção e a propriedade privada da terra como base fundamental para estruturar esse arcabouço.
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