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Nuances Est. Sobre Educ.
, Presidente Prudente, v. 33, e022004, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2236-0441
DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.9482
1
CONTRIBUIÇÕES EM RIZOMAS DE FÉLIX GUATTARI PARA A EDUCAÇÃO
ECOSÓFICA PLANETÁRIA
CONTRIBUCIONES EN RIZOMAS DE FÉLIX GUATTARI PARA LA EDUCACIÓN
ECOSÓFICA PLANETARIA
CONTRIBUTIONS IN THE RHIZOMES OF FÉLIX GUATTARI TO A PLANETARY
ECOSOPHIC EDUCATION
Milagros Elena RODRÍGUEZ
1
Ivan FORTUNATO
2
Mireya Mirabal RODRÍGUEZ
3
RESUMO
: Convergimos com o legado de Félix Guattari, sua importância na educação, a
Ecosofia e sua definição de rizoma na Biologia, porém desta vez utilizado como complexidade
da investigação sob o complexo transparadigma para ir além do reducionismo instituído. A crise
da Terra nos afeta como Pátria, nos fere e é assim que a assumimos com nossos sentimentos e
pensamentos; sabemos que a educação é um bastião para a tão esperada recivilização. Para isso,
como complexo objetivo de estudo, configuramos em rizomas as contribuições de Félix
Guattari para a Educação Ecosófica Planetária. O transmétodo hermenêutico compreensivo,
ecosófico e diatópico foi utilizado nos momentos analítico, empírico e proposicional.
PALAVRAS-CHAVE
: Félix Guattari. Educação. Ecosófica. Terra-Pátria.
RESUMEN
: Confluimos con el legado de Félix Guattari, su significancia en la educación, la
ecosofía y su definición de rizoma en la Biología, sin embargo esta vez usado como
complejización de la indagación bajo el transparadigma complejo para ir más allá del
reduccionismo instituido. Nos afecta la crisis de la Tierra como Patria, nos duele y así la
asumimos con nuestros sentimientos y pensamientos; sabemos que la educación es un bastión
para la recivilización tan anhelada. Para ello, como objetivo complejo de estudio configuramos
en rizomas contribuciones de Félix Guattari a la Educación Ecosófica Planetaria. Se usó el
transmétodo la hermenéutica comprensiva, ecosófica y diatópica, en los momentos analíticos,
empíricos y propositivos.
PALABRAS CLAVE
:
Félix Guattari. Educación. Ecosófica. Tierra-Patria.
1
Universidade de Oriente (UDO), Cumaná
–
Sucre
–
Venezuela. Departamento de Matemáticas. Doutorado em
Inovações Educativas (UNEFA)
–
Chuao. Doutorado em Patrimônio Cultural (ULAC)
–
Caracas. ORCID:
https://orcid.org/0000-0002-0311-1705. E-mail: melenamate@hotmail.com
2
Instituto Federal de São Paulo (IFSP), Itapetininga
–
SP
–
Brasil. Professor de Educação/Pedagogia. Doutorado
em Geografia (UNESP). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1870-7528. E-mail: ivanfrt@yahoo.com.br
3
Universidade Bolivariana da Venezuela
–
Venezuela. Doutorado em Ciências da Educação. ORCID:
https://orcid.org/0000-0003-4843-9058. E-mail: mirmirabal@gmail.com
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2
ABSTRACT
: We converge with the legacy of Félix Guattari, his significance in education,
Ecosophy and his definition of rhizome in Biology, however this time used as a complexity of
the inquiry under the complex transparadigm to go beyond the instituted reductionism. The
crisis of the Earth affects us as a Homeland, it hurts us and that is how we assume it with our
feelings and thoughts; we know that education is a bastion for the long-awaited recivilization.
For this, as a complex objective of study, we configure in rhizomes contributions by Félix
Guattari to Planetary Ecosophical Education. The comprehensive, ecosophical and diatopical
hermeneutics transmethod was used in the analytical, empirical and propositional moments.
KEYWORDS
: Félix Guattari. Education. Ecosophical. Homeland-Earth.
Rizoma introito: Por que outro papel para Guattari e a educação?
Sinto um grande charme com o universo escolar. Que ele estava perdido
quando era jovem. Que foi recuperado na faculdade e foi perdido novamente
no mesmo lugar e ao mesmo tempo. As contingências da vida, alguns anos
depois, permitiriam a recuperação desse charme, que se tornaria um belo
sonho: a construção de uma vida cotidiana educacional ideal. Parece que
conexões sensíveis tornam isso (re)encantamento possível com o Planeta, com
o Outro e consigo mesmo. É a ecosofia de Guattari presente nos tempos atuais,
que não é o aqui-agora-aqui do capitalismo esquizofrênico, mas um tempo de
sempre, que combina o contínuo passado-presente-futuro na dimensão
existencial (CATUNDA; FORTUNATO, 2016, p. 46-47).
Mais uma vez, temos outro papel para Félix Guattari e as contribuições de suas três
ecologias, planaltos e, portanto, rizomas para a educação planetária. Entre suas ideias, é preciso
reconhecer o quão sensível ele quer se manifestar diante do mundo objetivo que se impõe à
vida, massificando-a, sufocando-a, derramando a beleza de viver em uma busca incessante por
mais; mais produtividade, mais consumo, mais e mais...
Assim, pensar nas contribuições de Félix Guattari para a educação é uma questão de
grande importância se entendermos o que significa Educação Ecosófica Planetária. Vamos nos
explicar no futuro nesse sentido para tecer rizomas de sentimentos maravilhosos dos autores
que se redimem com sua vocação como educadores. Antes de continuar a entrelaçar os rizomas,
voltamos a Felix Guattari (1990), que fala da complexa relação ao longo da investigação. Por
essa razão, as partes que nas investigações tradicionais foram sem vir não são desamparadas
em uma complexidade inclusiva.
Herdamos da Biologia a palavra rizoma, que é resgatada aqui para marcar a distinção
além dessa síndrome de divisão que evita consultas; o rizoma indica que vamos mais longe, que
não há centros no construtor discursivo; onde, naturalmente, vamos além de cumprir um
objetivo que chamamos de complexo; são rizomáticas no sentido de que este é usado de forma
envolvente nas legendas da presente investigação (RODRÍGUEZ, 2020a), uma vez que tem
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uma dica circundante que descreve; ele atende a Deleuze e Guattari (1980) em que um rizoma
está conectado a outro, é uma anti-genealogia que rompe com as estruturas estáticas divisórias
de apresentar pesquisas em que as partes são indissoluvelmente divididas em uma ida sem uma
vinda. Aqui a organização não responde a nenhum modelo estrutural ou generativo.
É assim que o rizoma não "começa ou termina, está sempre no meio, entre as coisas,
inter-ser, intermédio [...] a árvore é filiação, mas o rizoma existe como tecido [...] Nesta
conjunção, há força suficiente para agitar e arrancar os verbos ser/estar" (DELEUZE;
GUATTARI, 1980, p. 20). A palavra rizoma é usada pela primeira vez na investigação de
Rodríguez (2017) para estruturas de pesquisa de doutorado. É a ruptura com a tradicionalidade
modernista denotada nas estruturas da pesquisa qualitativa ou quantitativa, como capítulos.
Vale destacar a contribuição de Félix Guattari para o nome de rizoma que a primeira
autora desta investigação carrega em cada uma de suas obras e nas criações dos transmétodos,
como o explicado abaixo. Trata-se de uma antigenealogia que mostra a insuficiência de
investigações modernistas-pós-modernistas-coloniais divididas como: introdução,
desenvolvimento, resultados e conclusões com um reducionismo colonial que se espalha como
um defeito semântico em cada investigação, com exercício de poder.
A evolução do rizoma é um processo acêntrico complexo, que se estabelece em Mil
Mesetas (DELEUZE; GUATTARI, 1980), onde o exemplo da orquídea e da vespa que fazem
o rizoma é explicado por sua plena compreensão, onde a vespa se torna uma orquídea, na mesma
medida em que a orquídea se põe sobre a vespa, sem que uma seja transfigurada para a outra,
sem perda de subjetividade e identidade. É por isso que "tornar-se é um rizoma, não é uma
árvore classificatória ou genealógica. Tornar-se certamente não é imitar, nem se identificar;
Também não está voltando ao progresso; não é corresponder, estabelecer relações
correspondentes" (DELEUZE; GUATTARI, 1980, p. 292)
No que se segue, continuamos com os momentos analítico-empíricos de hermenêutica
abrangente, ecosófica e diatópica que já começamos no rizoma atual, disse hermenêutica que
explicamos abaixo.
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Rizoma transmetódico: Hermenêutica integral, ecosófica e diatópica
É aí que a hermenêutica abrangente, ecosófica e diatópica faz sentido; sem evitá-lo; sem
incisões; por exemplo, o diálogo entre dois lugares aparentemente diferentes (RODRIGUEZ,
2020, p. 3).
O piso ou transparadigma da pesquisa é a transcomplexidade, pensada globalmente,
como proposto por "substituir o paradigma da disjunção/redução/unidimensionalização por um
paradigma de distinção/conjunção que permite distinguir sem desmantelar, associando-se sem
identificar ou reduzir" (MORÍN, 2006, p. 34). A complexidade transcende o óbvio, o reduzido
e incorre em tudo o que é acabado e definitivo na ciência e na educação, "é o pensamento que
coloca a ordem no universo e persegue a desordem, a ordem é reduzida a uma lei ou a um
princípio, a simplicidade observa o único ou o múltiplo, mas não ambos juntos" (MORÍN, 2004,
p. 28).
Para configurar em rizomas, nome levado de Félix Guattari para a Educação Ecosófica
Planetária, como um objetivo complexo de estudo: configurar em rizomas as contribuições de
Félix Guattari para a Educação Ecosófica Planetária; utilizou-se o transmetódico hermenêutico
integral, ecosófico e diatópico; sob o complexo transparadigmático, inédito por Rodríguez
(2017), e publicado em Rodríguez (2021a) nos três momentos de acordo com o que foi dito em
Santos (2003), nos tempos: o analítico, o empírico e o propositivo. Deixamos esses momentos
explícitos à luz do que construímos ecosófica e diatopicamente como categorias fornecidas pelo
transmethod.
No primeiro momento, o analítico,
interpretou e teorizou o futuro da educação no
planeta, ainda mais, nesse momento, é necessário recorrer à reinterpretação dos discursos nos
materiais de pesquisa, tentando lhe dar interpretação e significado.
O segundo momento: o empírico
que foi realizado em conjunto com o analítico, os
pesquisadores colocaram uma profunda ênfase no pensamento de vários autores, confrontando
seus pensamentos com os diferentes autores revisados e sobre toda a experiência dos autores.
É intitulada crise de Rizoma, onde se discute "Educação como elemento da crise anti-ecosófica,
ruptura", do ponto de vista da sensibilidade do cotidiano. O empírico carrega consigo a
experiência dos pesquisadores, estamos acostumados a conotar o empírico com experiência
laboratorial, de vida, de sala de aula, da divergência, do desligamento e da revinculação da
mente, carrega o que é supostamente conhecido em si mesmo; carrega vida, sentimento e
pensamento.
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O terceiro momento, proposicional,
foi canalizado para a configuração das
contribuições de Félix Guattari para a Educação Ecosófica Planetária em rizomas, como um
objetivo complexo de estudo. Foi necessário estudar as categorias intervenientes, interpretando-
as hermeneuticamente, utilizando ferramentas heurísticas complexas e emergentes para analisar
conscientemente e torná-las mais visíveis, atraentes e harmoniosas; a partir do lema
emblemático de Morín (2006), que afirma que a educação deve levar a uma antropoética a partir
do ensino da condição humana, que aceita e respeita a diversidade.
Para tornar este transmethod conceitualmente explícito, é necessário conhecimento do
diatópico e do ecosófico. A palavra grega
topoi
significa lugar, espaço ou território, o prefixo
diá
associado a ele, expressa a ideia de uma rota "através", "ao longo" ou "entre". Nesse sentido,
a escolha terminológica de Santos (1990) serve muito bem para explicar o que ele quer
expressar: a diatopia constitui um movimento de passagem de um lugar para outro, uma
passagem que conecta duas ou mais regiões. Como sabemos, pelo contexto da discussão, as
áreas aqui referidas não são espaços físicos, pois são espaços simbólicos de poder, de cultura,
de conhecimento, da colonização de mentes e corpos, mas também de consciência, de
confrontos, de resistência e de rupturas na diatopia.
Nesse sentido, "sem diálogo, o ser humano sufoca e as religiões ficam estagnadas"
(PANIKKAR, 1993, p. 148). É disso que se trata reconhecer os topoi, reconhecer que nada pode
ser da nossa posição sem o reconhecimento do outro. É uma plena liberdade de realização da
diversidade em aparente disjunção. Onde, em plena consciência, devemos saber que devemos
ir além do óbvio do instituído; e saber que se as Escrituras Sagradas foram execradas de
investigações modernistas, perdemos, na ecosofia, com sua ecologia espiritual, sabedoria. São
convergências que Raimón Panikkar e Edgar Morín resgataram desde Heráclito de Éfeso e que
Félix Guattari ratifica em suas três ecologias: social, ambiental e espiritual que compõem a
ecosofia.
É comum encontrar
topoi
em qualquer lugar, a modernidade tem sido responsável por
mostrar tal disjunção ou divórcio e este projeto reducionista tem dicotomias opostas
diferenciadas como: feminino-masculino, objeto-sujeito, sociedade-individual, público-
privado, conhecimento científico-subterrâneo, aborígene-não-aborígene, ciências naturais-
ciências sociais, seres humanos-Deus... são espaços ou universos separados irreconciliáveis; na
tradicionalidade deve-se prevalecer no poder mais do que o outro. Esses topoi são dignos de
diálogo, por isso compartilhamos, e que as pessoas que os representam podem significar um
abraço reconciliável de comunhão e complementaridade onde um não existe sem o outro.
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Boaventura de Souza Santos (1989) busca essa proximidade dos
topoi
em um diálogo
de conhecimento em Educação Inclusiva, que é naturalmente ecosófico, busca em cada uma de
suas obras, caminhos intermediários de abordagem, é claro aqui, ratificamos que só é possível
através de processos descolonizados, onde um dos topoi que foi escondido ou enterrado é
resgatado. Sendo assim, a transmodernidade é essencial; ainda mais o abraço e o
reconhecimento que a transcomplexidade permite, que cada um deles se reconheça em espaços
de respeito e legitimidade.
Essa legitimidade e reconhecimento ocorrem na desdogmatização da Educação
Ecosófica Planetária inclusiva e da epistemologia tradicionalista modernista, Santos (1989)
afirma que é preciso problematizar, desconstruir os objetos estudados, abrir o conhecimento
científico através de uma hermenêutica adequada. Para isso, conclui a hermenêutica diatópico
com sua conceituação Ecosófica que a torna abrangente e acolhedora.
Félix Guattari não acredita que seja viável isolar o elemento inconsciente na linguagem
dentro de horizontes simbólicos, e a educação é um daqueles horizontes de relevância
transepistemológica, ou seja, além do que se sabe da educação modernista-pós-modernista-
colonial.
Sabemos que o inconsciente se refere a todo um campo social, econômico e político,
mas especialmente educacional, por exemplo: Quais são os imaginários sociais que se
manifestam nos atores do processo educacional? A partir de que educação são os sistemas
políticos do momento sustentados e nutridos em relação ao ato de educar? Educar ou dominar
mentes para treinamento conveniente para o sistema dominante? Sabemos que não temos uma
Educação Ecosófica Planetária relevante para a condição humana em toda a Terra-Pátria, com
suas pequenas variações. Assumimos a Terra como nossa pátria (MORÍN; KERN, 1993).
Ecosofia "uma recomposição de práticas sociais e individuais [...] segundo três rubricas
complementares: ecologia social, ecologia mental e ecologia ambiental, e sob a égide ético-
estética" (GUATTARI, 1996, p. 30). Nisso, a educação é, naturalmente, uma possibilidade
mental, mas que permeia o espírito e que leva a um ser humano que permeia todo o seu
ambiente; na forma como o ser humano sujeito é afetado em seu corpo, mente que ele permeia
o resto humanamente ou em desrespeito à condição humana; pois já sua própria condição foi
desrespeitada.
Portanto, "os processos de fechamento, reificação e alienação típicos de nossa época,
demandam resistência e soluções baseadas em técnicas e autoconhecimento, muito específicos
para esses tempos de luta, onde se pretende a objetificação total do tema" (FERNÁNDEZ, 2018,
p. 25). Essa resistência, como entendemos a partir de estudos complexos, começa a ter o ser
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humano quando ele começa a se conscientizar de seu próprio potencial, bem como a se
conscientizar do contexto político, econômico e social onde vive. E como tudo muda com
frequência, podemos dizer que tomar consciência disso é um processo contínuo.
Da Educação Ecosófica Planetária, que já dissemos ser inclusiva, cada uma de suas
partes contém a essência do todo, que se alimentam uns dos outros, tornando o primeiro um
processo inacabado e, ao mesmo tempo, autorreprodução e auto-organização, dialogando,
sempre buscando a libertação que é um processo de "reconstrução e construção a partir da
lucidez e perspectivas antropoéticas em que a trindade de Morin, indivíduo, sociedade e espécie,
é reconhecido, onde é aceito em sua humanidade buscando superar sapiens/demens"
(CARABALLO; RODRÍGUEZ, 2019, p. 131).
Sem dúvida, a Educação Inclusiva Ecosófica, que é a essência da Educação Ecosófica
Planetária, contém um episteme que incentiva
repensar o sistema educacional que se baseia na antropolítica que deve ser
incorporada em políticas educacionais baseadas em bases jurídicas
obrigatórias, para isso, os líderes da educação devem ter a consciência
ecosófica para aplicá-la. É urgente, então, superar os obstáculos e a
dificuldade de pensar em integrar diferentes contextos e unir um objetivo
comum, solidário, complementar, abrangente e social (CARABALLO;
RODRÍGUEZ, 2019, p. 131).
No que se segue continuamos com o momento analítico-empírico fundido de
hermenêutica abrangente, ecosófica e diatópica que tem muitas contribuições por si só como
uma criação transtópica da ecosofia de Félix Guattari e que é repleta de amor à humanidade.
Crise de Rizoma: Educação como elemento da crise anti-ecosófica, ruptura
Como pode haver sonho e imaginação em um mundo de instalações,
disponibilidades, urgências e disponibilidades que não é o retorno de um fluxo
que retorna sem parar? Como viver apertado em ciclos tão curtos? Como pode
haver efeitos regados pela luz de cada sol em frações de segundos, terços,
quartos? Quando o tempo se tornou intervalo? Quando o espaço foi subtraído
do tempo? Quando o tempo foi engarrafado no trânsito que nunca deixou de
se perder em avenidas e estradas congestionadas? Quanta porcaria e lixo,
esgoto, veneno, bolhas de óleo terão que feder e pingar, como uma torneira
sempre aberta, para que a vida importe mais, os seres desapareçam mais,
mostrem mais solidariedade com o que está vivo? (CATUNDA;
FORTUNATO, 2016, p. 13).
Sabe-se agora que ignoramos os avisos apresentados há quase dois séculos por George
Perkins Marsh, ou há mais de sete décadas pelo Dr. Seuss e tantos outros, que nos alertaram
dos perigos ambientais que estávamos criando para nós mesmos com nosso modelo de
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sociedade industrial, capitalista e imperial (FORTUNATO, 2015). Edgar Morín (2003) explica
a necessidade, então, de uma reforma do pensamento que vai do conhecimento das partes ao
conhecimento do todo e do contrário, reconhece e lida com fenômenos multidimensionais em
vez de mutilar e isolar cada uma de suas dimensões, que reconhece e lida com realidades que
são solidárias e conflitantes, desde que respeite o que é diverso, enquanto reconhece o que é
único.
Foi assim que os exercícios de dominação na Pátria-Terra com contribuições de uma
educação colonial nos levaram a uma crise ecológica que "é acentuada pela crescente
degradação da biosfera, que, por sua vez, causará novas crises econômicas, sociais e políticas".
(MORÍN, 2011, p. 23). É por isso que hoje a Mãe Terra, em sua exaustão como resultado de
séculos de exploração pela mão humana, está agitada com enchentes, tornados, tubas,
derretimento de geleiras, extinção de espécies, secas, destruição de suas geosferas, em suma,
uma exaustão que gera nas massas das cidades dificuldades em suas produções, programas de
atenção social, e compromissos dos sujeitos com o exercício cívico para direcionar o futuro.
Assim, hoje, mais do que nunca, vemos a necessidade das pessoas, de sua consciência,
de proteger um planeta que está morrendo enquanto os poderes econômicos são fornecidos com
maiores lucros econômicos que, em última análise, lhes oferecem poder e controle, há uma das
grandes dificuldades que devem ser enfrentadas, que nos convoca a acordar para assumir
prontamente uma ética e uma política cidadã que lhes responde por uma verdadeira
responsabilidade humana, que, em termos de Edgar Morín (2011, p. 68) que representaria "uma
verdadeira política da humanidade".
E essa política da humanidade, sem dúvida, passa pela educação. Mas é necessário
definir melhor qual educação, porque não podemos nos deixar levar por uma ideia superficial
de colocar as pessoas dentro das escolas, dentro das salas de aula e levá-las a repetições de
tabelas, alfabetos, etc. Esta é uma educação imperialista e colonizadora que serve para manter
o mundo como ele é. A educação nos exercícios de dominação na Pátria-Terra tem uma
sequência marcada pela necessária recivilização da humanidade, pela classificação de que
estamos na Idade do Ferro, em meio a uma crise de amor, vida e respeito pelo planeta Terra.
Sem dúvida, a exclusão, a evasão e a injustiça são marcas coloniais da educação e seus
exercícios de dominação, perda do desenvolvimento do pensamento profundo e da formação
do ser humano para se desenvolverem como pessoas com níveis de raciocínio e complexidade
em seus processos metacognitivos, realizados que contribuem para a Pátria-Terra, "injustiça
cognitiva" (SANTOS, 2011, p. 26.) Nós nos juntamos a isso como justiça é liberdade sem
preeminência ou superioridade. Outra educação é necessária há muito tempo. Uma educação
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que entenda que as coisas são muito mais complexas do que parecem e que é voltada para a
vida e não para o currículo.
No atual modelo de exercícios de educação e dominação no planeta Terra, Félix Guattari
(2015) tem contribuições significativas que nos levam a entender suas contribuições e como
nos tornamos o que agora nos esgota e termina como um planeta. A educação atual é
profundamente anti-ecosófica. Entendemos a ecosofia de Guattari (1996), que nos apresenta
como uma profunda sabedoria ambiental, envolvendo crenças e valores humanos perdidos em
nosso complicado mundo imperialista. A educação tem acompanhado o mundo que exclui,
destrói, nos transforma em seres individuais, expondo nossas conquistas através das redes
sociais, embora falsificando as circunstâncias que cercam cada clique. Não queremos mais ser
anti-ecosóficos, por isso buscamos viver com sabedoria a complexidade que implica com as
três ecologias indicadas por Guattari (1996): ambiental, social e espiritual, em que mostra a
insuficiência da excludente de ecologia ambiental que tem mostrado seu declínio em projetos
ambientais desprovidos da humanidade que levaram a colaborar na diminuição e destruição da
Terra-Pátria; um ataque, em muitos aspectos, e demonstrações anti-vida.
Se a anti-vida em que devemos dar uma boa olhada em todas as crises em todas as
ecologias causadas pelas esferas do poder, Félix Guattari (1996, p. 46) adverte quando fala do
poder capitalista que "foi deslocalizado, desterritorializado, tanto em extensão, ao estender sua
companhia a toda a esfera social, econômica e cultural do planeta, e em 'intensão', infiltrando-
se no coração dos estratos subjetivos mais inconscientes". Esta infiltração tem sua gravidade
quando permeia a educação e propaga sua intencionalidade em um exercício não natural da vida
da Terra-Pátria.
Deve-se notar que a educação modernista-pós-modernista-colonial tem em si a crise de
subjetividade que Félix Guattari contribui tantas vezes na análise. Trata-se de uma educação
mercantilista de mentes treinadas para o trabalho e produção, esquecendo a essência da vida: a
condição humana, a felicidade, o amor e a bondade em busca de uma vida inclusiva plena das
melhores ações do ser humano. Trata-se de uma educação mercantilista, na medida em que a
pessoa supostamente treinada vai contribuir para o desenvolvimento de empresas em um
sistema no qual o homem é tratado como eficiente ou ineficiente, desde que favoreça os lucros,
e o Estado seja o vencedor; mas "o mercado educacional não pode permanecer completamente
dependente do mercado estatal. Os mercados de valorização para uma nova qualidade de vida
urbana devem ser inventados" (GUATTARI, 1992, p. 151). Essa tão esperada qualidade de
vida, é claro, não chega prevista sem a reforma do pensamento, sem uma verdadeira política
que salvaguarda a subjetividade, o sentimento de ser e coloca a vida e sua salvaguarda, a
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condição humana, no centro da educação, com cada uma de suas contribuições para a libertação
do ser humano na Educação Ecosófica Planetária.
Não podemos perder a esperança de Paulo Freire de que a Educação não muda o mundo,
mas muda as pessoas que, então, mudam o mundo. A esperança do andarilho da utopia é a de
outro mundo, onde há diálogo em vez de guerra, empatia em vez de antipatia, amor em vez de
apatia. Trata-se de favorecer o que posso, e estou cheio de uma grandeza que deve ser explorada
na educação para a plena realização da humanidade.
E se essa esperança soa romantizada ou mesmo banal, é precisamente porque temos uma
educação que vai tão longe a ponto de transformar o mundo. É importante transmitir
conhecimentos historicamente acumulados, arbitrariamente selecionados dentro do que eles
acreditam ser a base fundamental para a formação de pessoas. Embora signifique deixar de lado
as coisas que nos tornam humanos, que não estão nos planos de estudo, mas que se sente e
deseja, assim como angústia e medo. Sentimentos, emoções... coisas que aprendemos desde
cedo para deixar de lado, porque estas não fazem parte do mundo que temos.
Que tipo de educação é essa que só educa o mundo como o conhecemos? O que é esse
mundo que conhecemos que não se importa se ignoramos o que sentimos?
Félix Guattari (2008,
p. 36) declara na forma de sátira as considerações que foram feitas, com falta de ecosofia ao
perceber a educação que é imposta às pessoas: "O que é feito no planeta quando é etíope? Os
problemas com a educação são levantados, muito bem... que cretino de Chevénement proclama
que as crianças devem aprender La Marselhaise... educação cívica". A falta ecosófica do valor
da vida a cada dia é mais baseada no despotismo.
Sem dúvida, Félix Guattari marca seu curso de necessidades que a Educação Ecosófica
Planetária deve retomar:
A alegria de viver, a solidariedade, a compaixão pelos outros, devem ser
consideradas sentimentos em perigo de extinção, que devem ser protegidos,
[...] e revitalizados pela abertura de novos caminhos. Valores éticos e estéticos
não se referem a imperativos e códigos transcendentes. Eles exigem uma
participação existencial baseada em uma imanência que deve ser
incansavelmente reconquistada (GUATTARI, 2004, p. 125).
Todas essas excelências estão em extinção, valores para ressignificar. Sem dúvida, o
legado do pensamento de Félix Guattari é conciliado em um legado político que brilha por sua
cartografia aberta, em uma visão de mundo de realização de subjetividades cheias de: afetos,
imagens, narrativas, pensamentos, entre outros dignos de recriar na Educação Ecosófica
Planetária.
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, Presidente Prudente, v. 33, e022004, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2236-0441
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Mapear o mundo, como Félix Guattari queria, tem menos a ver com a criação de mapas
e mais com o reconhecimento da vida que pulsa em lugares, sentimentos, sensações, emoções...
que se espalham por relacionamentos, relacionamentos, relacionamentos. Relações humanas de
todos os tipos, mas que não são reduzidas à superfície da coisa. Na educação, não podemos
mais vulgarizar a relação professor-aluno como a relação entre quem ensina e aquele que
aprende. Mapear essa relação envolve reconhecer que há camadas sobre camadas no fundo,
acima, e com o que está na superfície e visível a olho nu quando visto apenas de longe. Dessa
forma, todas as salas de aula são iguais (há um quadro-negro e pequenas mesas individuais), as
posturas são as mesmas (uma está de pé e as outras estão sentadas), as formas são as mesmas
(uma fala, as outras pessoas ficam em silêncio ou murmurando).
Mapear o mundo da educação através das contribuições de Félix Guattari é, antes de
tudo, fazer o que Oliveira e Paraíso (2012, p. 175) nos disse e ficar "atento à vida que é feita,
desfeita e refeita em espaços educacionais. Onde queremos ratificar a partir do pensamento
original de Guattari (1996, p. 20) que a ecosofia é a forma pela qual a subjetividade
habitualmente reinventa seu modo de ser; porque "será uma questão de literalmente reconstruir
o conjunto de modalidades de estar em grupo. E não apenas através de intervenções
"comunicacionais", mas através de mutações existenciais que têm a essência da subjetividade
como seu objeto.
A ecosofia é urgente, pois percebemos que a ecologia falhou em seu reducionismo e
escassez do social e espiritual. É assim que esse ser, um sujeito fora do centro de seu verdadeiro
valor: sua condição humana ignora a ecosofia-antropoética como uma possibilidade para a
recivilização da humanidade (RODRÍGUEZ; MIRABAL, 2020).
Guattari (1996) insiste na necessidade ecosófica da educação como ponta de lança, isto
é, como um início urgente de recivilização, e um muro de contenção da condição humana
desumana encenada, por que a resposta não foi contundente diante de tal propagação na
educação? Por que insistir em um modelo desumano da sociedade que orquestra uma educação
anti-ecosófica, desrespeito pela vida na Terra-Pátria?
No que se segue, nos desprendemos dos autores e vamos para o momento propositivo
do transmethod que daremos em dois rizomas, onde o sentimento e a subjetividade dos autores
foram liberados e carregam a marca de nossas contribuições e leituras das obras de Félix
Guattari como contribuímos ecosoficamente, como uma arte de habitar o planeta, para a
Educação Ecosófica Planetária.
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Rizoma proposicional: Contribuições de Félix Guattari para a Educação Ecosófica
Planetária
O egoísmo deve ser desmistificado, desarquivado e reconfigurado em favor
de Eros, não há possibilidade de desenvolvimento de um eu metacognitivo
sem o do outro (RODRIGUEZ, 2021, p. 54).
Propondo a partir da hermenêutica guattariana para a Educação Ecosófica Planetária
que desmente o homem centrado no planeta e dá um golpe em sua conquista pretendida da
natureza, diz-lhes que o ser humano é a natureza e complexo por si só. A educação deve ensinar
suas melhores excelências e desmistificar o mal que tende à humanidade, incentivá-los à sua
consideração social, ambiental e espiritual, decodificar as investigações em educação em que
os sociais e espirituais estavam fora das investigações por mandato do rei paradigma: o
reducionista.
A sensibilidade em Félix Guattari, ecosófico, rizomático e decentralizado, retorna a toda
a originalidade de sua criação: o planeta Terra como um todo. Assim, a Educação Ecosófica
Planetária cheia de sensibilidades e, portanto, do sentimento-pensamento como aspecto natural
do ser humano responde a uma série de estímulos, eles nos conectam emocionalmente com
pessoas, lugares e situações em direção à própria vida, eles nos devolvem o valor de estar com
o outro. O que significa que, ao contrário, não nos minimizam, são valores que surgem de
múltiplas experiências, complexos que concedem o valor sábio do bem comum e sua busca na
referida educação que concedem valorizações na ética, na estética, no comportamento, na
planetização no mais alto nível.
Trata-se de alcançar uma revinculação no pensamento que informa novamente o ser do
ser humano, o ser que reconciliou a humanidade buscando a vida no que se perde, no que é
desvalorizado, no que é execrado da humanidade. A inclusão como a primeira essência da
Educação Ecosófica Planetária redefine o valor e as concepções do que o planeta é, não como
conquista, mas como respeito e gozo de nós mesmos na comunhão com o outro.
Não temos dúvidas de que tudo isso soa muito bem e que não há ninguém que discorde
dessa educação. Permanecem, então, as dúvidas que flutuam no ar:
por que não somos capazes
de transferir a beleza da Educação Ecosófica Planetária para o cotidiano de nossas
instituições de ensino? Por que, mesmo tendo consciência da necessidade de (re)nos
conectarmos com nós mesmos, com nossos pares e com a natureza, tudo é feito como se fosse
o contrário?
Continuamos com algumas perguntas mais provocativas, que geralmente nos alertam
para esse revés. Assim,
como pode-se dizer que não temos uma educação que respeite e rende
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ao domínio do mercado de trabalho, criando estratégias competitivas dentro das práticas
educacionais, de forma a incentivar os alunos a "dar o seu melhor"? Temos um sistema
educacional com diversos índices: frequência de aulas, número de matrículas, graduados e
abandonos, notas em cada avaliação medida individualmente a partir da qual são extraídos
médias e medianas para cada escola, cada bairro, cada cidade, cada país. Para quê? Para
"medir" a qualidade educacional. E você não pode contradizer a ideia de que precisamos de
educação de qualidade. Ou podemos? Afinal, que qualidade é essa? É a qualidade que se
revela à medida que os números aumentam e diminuem à medida que diminuem? Esses
números refletem o quanto se aprende? Pode nos dizer o que é aprendido? Eles revelam
alguma coisa sobre quem aprende?
Tudo isso não serve o que efetiva e afetivamente importa para ter um desenvolvimento
mais frutífero da ecosofia: aprender a ser, viver juntos e respeitar a si mesmo, aos outros e ao
mundo habitado. Enquanto tenta educar todos, ninguém é educado. O que seria subjetividade e
os aspectos idiossincráticos que nos tornam únicos se tornam egoísmo e individualidade. Não
somos educados para solidariedade. Não temos sensibilidade. Sem sensibilidade somos apenas
metade, ou até menos.
A sensibilidade, com Félix Guattari como ecosofia da história na educação, é, portanto,
a revelação indestrutível dos sindicatos e inter-relações na vida como um quadro rizomático,
sem se juntar às partes, onde as categorias não são desfeitas, mas sempre tecemos novamente,
para continuar permeando como na árvore da raiz às folhas, caules, flores, frutas; uma
engrenagem que não quebra. O que nos afeta, o que nos dá vida e implica persistir em alerta na
educação ao que acontece aproximadamente, manifestações conjuntas da vida, morte, alegria
das emoções, finalmente manifestações de sensibilidade. Aqui está um aviso ecosófico: se o
mundo ao meu redor não me afeta porque nada que dê errado é minha responsabilidade, temos
um sinal de que fomos derrotados pelo projeto que Guattari (1996) nos diz tanto sobre.
Criamos máquinas e sistemas eletrônicos e digitais com o objetivo de não ter mais que
viver, exceto por suas diretrizes. Quantas coisas são negadas, de humano a humano, sob a
simples justificativa de que "o sistema não permite"? E o sistema não permite, não há nada que
você possa fazer. Quando isso acontece, você pode até ouvir algo como "eu entendo você",
como se houvesse um remanescente de empatia e solidariedade humana. Mas, o "eu entendo
você" logo é completado com "mas, realmente, o sistema não permite que sua particularidade
seja cumprida, somos todos pessoas sem alma para o sistema".
Dessa forma, educar a partir da sensibilidade é ser ecosófico, e considerar a diversidade
e a cosmovisão à luz de cada civilização e assim como educadores empreendemos planaltos
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decolonial, transversal e transdisciplinar, não como retórica, mas como introspecção nas
fronteiras das ciências, das civilizações e sua deficiência estabelecida no pensamento abissal.
Enquanto a descolonialidade planetária é apodíctica do complexo, a transdisciplinar faz a
complexidade na prática e rompe com o pensamento abismal entre as ciências devemos incluir
o conhecimento enterrado em igual grau de importância com o científico; assim, a
transversalidade é essencial. Note-se que se a necessidade do projeto planetário decolonial não
for aceita, a inclusão não será possível, em qualquer sentido, e as parcelas de poder serão
estabelecidas em sua continuação, como aconteceu com o Eurocentrismo.
Sabemos que o objeto complexo de estudo: as contribuições de Félix Guattari para a
Educação Ecosófica Planetária, não está concluído; condições mínimas foram dadas para sua
constituição sob o método transmethod. Continuamos aninhados nas seguintes investigações
no mar de conhecimento do grande pesquisador Félix Guattari.
Rizoma proposicional final: conclusões inconclusivas
Quanta farra, abate de animais, acidentes de carro, cobaias humanas,
transgênicos, agroquímicos, terrorismo disfarçado de poder público,
desemprego, desespero, tragédias climáticas potencializados pelo vertigens da
urbe crescendo sobre montanhas de detritos, fuligens e fumaças será
necessário para o holocausto vivo? (CATUNDA; FORTUNATO, 2016, p.
13).
Cumprimos o objetivo complexo do estudo: configurar as contribuições de Félix
Guattari para a Educação Ecosófica Planetária em rizomas. Mostrando as deficiências de uma
educação reducionista, evitando a essência mais nobre do ser humano. A crise está lá, a paixão
das investigações continua, mas mesmo assim as faixas de consciência do ser humano estão se
expandindo; esta crise não é proibida, o planeta Terra clama, a vida desaparece. E os horizontes
da esperança são enobrecidos diante de tanta desumanidade.
As contribuições de Félix Guattari nos enchem de esperança e fé na humanidade, uma
criação divina à qual sua ecosofia, a do grande autor, nos endossa e nos desafia em nossas ações
na práxis libertadora que devemos realizar, com astúcia, sensibilidade e amor pela humanidade.
Nós nos conhecemos inacabados, e mesmo quando podemos trazer para a realização apenas
nossos alunos, e os leitores cujos corações podemos tocar; sabemos que estes levarão nosso
legado com alegria, com sucessos e fracassos; mas sob a consciência de que o amor e o respeito
pela vida também são educados. Sabemos que você pode aprender. Vamos ser um exemplo
disso. Sim, todos nós podemos.
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Sem dúvida, as contribuições de Félix Guattari aninham a ecologia espiritual com a
excelência do ser humano e retornam à educação a conjunção filosofia-teologia que ele nos
concebe como seres complexos, onde a razão está alojada não apenas na mente; mas também,
na alma e no espírito. A transmetodologia cruza a Educação Ecosófica Planetária, é o magnífico
desafio que vale a pena assumir: Como promover o pensamento ecosófico na educação? Com
humildade e luz espiritual, acreditamos que devemos, como um imperativo sensível do amor à
vida, desengajar-nos de algumas barreiras pedagógicas estabelecidas e esforços educacionais
expirados, propor uma renovação conceitual e transmetodológica para construir eventos
complexos e relações para existir na Pátria-Terra.
AGRADECIMENTOS:
As autoras Milagros e Mireya gostariam de dedicar a escrita deste
artigo a Jesus Cristo de Nazaré, a quem se redimirem em seu grande amor: "porque o Senhor
dá sabedoria; conhecimento e sabedoria brotam de seus lábios" (PROVÉRBIOS, 2:6).
Agradecem a Deus pela oportunidade de compartilhar seus conhecimentos com aquele que
fornece toda a sabedoria da Pátria-Terra, porque: "se algum de vocês não tem sabedoria, peça
a Deus, e ele lhe dará, porque Deus dá a todos generosamente sem subestimar ninguém"
(SANTIAGO, 1:5).
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How to refer to this paper
RODRÍGUEZ, M. E; FORTUNATO, I.; RODRÍGUEZ, M. M. Contribuições em rizomas de
Félix Guattari para a educação ecosófica planetária.
Nuances Est. Sobre Educ.,
Presidente
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1
CONTRIBUCIONES EN RIZOMAS DE FÉLIX GUATTARI A LA EDUCACIÓN
ECOSÓFICA PLANETARIA
CONTRIBUIÇÕES EM RIZOMAS DE FÉLIX GUATTARI PARA A EDUCAÇÃO
ECOSÓFICA PLANETÁRIA
CONTRIBUTIONS IN THE RHIZOMES OF FÉLIX GUATTARI TO PLANETARY
ECOSOPHIC EDUCATION
Milagros Elena RODRÍGUEZ
1
Ivan FORTUNATO
2
Mireya Mirabal RODRÍGUEZ
3
RESUMEN
: Confluimos con el legado de Félix Guattari, su significancia en la educación, la
ecosofía y su definición de rizoma en la Biología, sin embargo esta vez usado como
complejización de la indagación bajo el transparadigma complejo para ir más allá del
reduccionismo instituido. Nos afecta la crisis de la Tierra como Patria, nos duele y así la
asumimos con nuestro sentipensar; sabemos que la educación es un bastión para la
recivilización tan anhelada. Para ello, como objetivo complejo de estudio configuramos en
rizomas contribuciones de Félix Guattari a la Educación Ecosófica Planetaria. Se usó el
transmétodo la hermenéutica comprensiva, ecosófica y diatópica, en los momentos analíticos,
empíricos y propositivos.
PALABRAS CLAVE
: Félix Guattari. Educación. Ecosófica. Tierra-Patria.
RESUMO
: Convergimos com o legado de Félix Guattari, sua importância na educação, a
Ecosofia e sua definição de rizoma na Biologia, porém desta vez utilizado como
complexidade da investigação sob o complexo transparadigma para ir além do reducionismo
instituído. A crise da Terra nos afeta como Pátria, nos fere e é assim que a assumimos com
nossos sentimentos e pensamentos; sabemos que a educação é um bastião para a tão
esperada recivilização. Para isso, como complexo objetivo de estudo, configuramos em
rizomas as contribuições de Félix Guattari para a Educação Ecosófica Planetária. O
transmétodo hermenêutico compreensivo, ecosófico e diatópico foi utilizado nos momentos
analítico, empírico e proposicional.
PALAVRAS-CHAVE
: Félix Guattari. Educação. Ecosófica. Terra-Pátria.
1
Universidad de Oriente (UDO), Cumaná
–
Venezuela. Departamento de Matemáticas. Doctorado en
Innovaciones Educativas (UNEFA Chuao). Doctorado en Patrimonio Cultural (ULAC). ORCID:
https://orcid.org/0000-0002-0311-1705. E-mail: melenamate@hotmail.com
2
Instituto Federal de São Paulo (IFSP), Itapetininga
–
SP
–
Brasil. Profesor de Educación/Pedagogía. Doctorado
en Geografía (UNESP). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1870-7528. E-mail: ivanfrt@yahoo.com.br
3
Universidad Bolivariana de Venezuela (UBV), Caracas
–
Venezuela. Doctorado en Ciencias de la Educación.
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4843-9058. E-mail: mirmirabal@gmail.com
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2
ABSTRACT
: We converge with the legacy of Félix Guattari, his significance in education,
Ecosophy and his definition of rhizome in Biology, however this time used as a complexity of
the inquiry under the complex transparadigm to go beyond the instituted reductionism. The
crisis of the Earth affects us as a Homeland, it hurts us and that is how we assume it with our
feelings and thoughts; we know that education is a bastion for the long-awaited recivilization.
For this, as a complex objective of study, we configure in rhizomes contributions by Félix
Guattari to Planetary Ecosophical Education. The comprehensive, ecosophical and
diatopical hermeneutics transmethod was used in the analytical, empirical and propositional
moments.
KEYWORDS
: Félix Guattari. Education. Ecosophical. Land-Homeland.
Rizoma introito: Porque otro artículo sobre Guattari y la educación
Siento un gran encanto con el universo escolar. Que se perdió cuando era
joven. La cual se recuperó en la facultad y se volvió a perder en el mismo
lugar y a la misma hora. Las contingencias de la vida, unos años después,
permitirían recuperar este encanto, que se convertiría en un hermoso sueño:
la construcción de una vida cotidiana educativa ideal. Parece que las
conexiones sensibles hacen posible este (re) encantamiento con el Planeta,
con el Otro y contigo mismo. Es la ecosofía de Guattari presente en el
tiempo presente, que no es el aquí-ahora-aquí del capitalismo esquizofrénico,
sino un tiempo de siempre, que combina el continuo pasado-presente-futuro
en la dimensión existencial
4
(CATUNDA; FORTUNATO, 2016, p. 46-47).
Una vez más tenemos un artículo sobre Félix Guattari y los aportes de sus tres
ecologías, mesetas y por tanto rizomas a la educación planetaria. Entre sus ideas, es necesario
reconocer lo sensible que quiere manifestarse frente al mundo objetivo que se impone sobre la
propia vida, masificándola, asfixiándola, vertiendo la belleza de vivir en una búsqueda
incesante de más; más productividad, más consumo, más y más...
Así, pensar en los aportes del francés Félix Guattari a la educación es un tema de alta
trascendencia si entendemos lo que significa la Educación Ecosófica Planetaria. Vamos a
explicitarnos en lo adelante al respecto para entramar rizomas maravillosos sentires de los
autores que se redimen con su vocación como educadores. Antes de seguir entrelazando los
rizomas volvemos a Felix Guattari (1990) que habla de la compleja relación en toda la
investigación. Por ello, las partes que en investigaciones tradicionales iban sin un venir no se
desunen en una complejidad inclusiva.
4
Traducción libre del original em português: Sinto grande encantamento com o universo escolar. Que se perdeu
quando jovem. Que foi recuperado na faculdade e novamente perdido no mesmo local e na mesma época. As
contingências da vida, alguns anos mais tarde, permitiriam recuperar esse encantamento, que se verteria em um
belo sonho: a construção de um cotidiano educacional ideal. Parece que as conexões sensíveis possibilitam esse
(re)encantar com o Planeta, com o Outro e Consigo. É a ecosofia de Guattari presente no tempo presente, que
não é o aquiagoraaqui do capitalismo esquizofrênico, mas um tempo do sempre, que conjuga o continuum
passado-presente-futuro na dimensão existencial.
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3
Heredamos de la Biología la palabra rizoma, que acá se rescata para marcar la
distinción más allá de ese síndrome de división soslayador de las indagaciones; el rizoma
indica que vamos más allá, que no hay centros en el constructor discursivo; donde desde
luego vamos más allá de cumplir con un objetivo que denominamos complejo; son
rizomáticas en el sentido de que el rizoma se usa de manera envolvente en los subtítulos de la
presente investigación (RODRÍGUEZ, 2020), ya que tiene una insinuación circundante que
describe; atiende a Deleuze y Guattari (1980) en que un rizoma se conecta con otro, es una
anti-genealogía que rompe con las estructuras estáticas divisorias de presentar las
investigaciones en las que las partes se dividen indisolublemente en un ir sin un venir. Acá la
organización no responde a ningún modelo estructural o generativo.
Es así como, el rizoma no
“
empieza ni acaba, siempre está en el medio, entre las cosas,
inter-ser, intermezzo [...] el árbol es filiación, pero el rizoma tiene como tejido [...] En esta
conjunción hay fuerza suficiente para sacudir y desenraizar el verbo ser
”
(DELEUZE;
GUATTARI, 1980, p. 20). Se usa por primera vez en la investigación de Rodríguez (2017) la
palabra rizoma para estructuras de investigaciones doctorales. Es el rompimiento con la
tradicionalidad modernista denotada en las estructuras de las investigaciones cualitativas o
cuantitativas, como capítulos.
Es de resaltar el aporte de Félix Guattari a la denominación de rizoma que la primera
autora de la presente indagación lleva en cada una de sus obras y en las creaciones de los
transmétodos, como el que se explicita a continuación. Se trata de una antigenealogía que
muestra la insuficiencia de las investigaciones modernistas-postmodernistas-coloniales
divididas como: introducción, desarrollo, resultados y conclusiones con un reduccionismo
colonial que se propaga como tara semántica en cada indagación, con un ejercicio de poder.
El devenir del rizoma es un proceso complejo acentrado, que se establece en Mil
Mesetas (DELEUZE; GUATTARI, 1980), en donde se explicita para su cabal comprensión el
ejemplo de la orquídea y la avispa que hacen rizoma, donde la avispa acontece orquídea, en la
misma medida en que la orquídea sobreviene avispa, sin que una se transfigure en la otra, sin
pérdida de subjetividad e identidad. Es por ello
, que “devenir es un rizoma, no es un á
rbol
clasificatorio ni genealógico. Devenir no es ciertamente imitar, ni identificarse; no es tampoco
retroceder-
progresar; no es corresponder, instaurar relaciones correspondientes” (
DELEUZE;
GUATTARI, 1980, p. 292)
En lo que sigue seguimos con los momentos analítico-empíricos de la hermenéutica
comprensiva, ecosófica y diatópica que ya hemos comenzado en el presente rizoma, dicha
hermenéutica explicitamos a continuación.
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Rizoma transmetódico. La hermenéutica comprensiva, ecosófica y diatópica
Es aquí donde tiene sentido la hermenéutica comprensiva, ecosófíca y
daitopica; sin soslayarla; sin incisiones; por ejemplo el dialogo entre dos
lugares aparentemente disimiles (RODRÍGUEZ, 2020, p. 3).
El piso o transparadigma de investigación es la transcomplejidad, pensada en
la globalidad, tal cual la propone
“
sustituir el paradigma de disyunción /
reducción / unidimensionalización por un paradigma de
distinción/conjunción que permita distinguir sin desarticular, asociar sin
identificar o reducir
”
(MORÍN, 2006, p. 34).
La complejidad trasciende lo evidente lo reducido e incurre en todo lo
acabado y definitivo de las ciencias y la educación,
“
es el pensamiento que
pone orden en el universo y persigue el desorden, el orden se reduce a una
ley o a un principio, la simplicidad observa lo único o lo múltiple pero no
ambos juntos
”
(MORÍN, 2004, p. 28).
Para configurar en rizomas, denominación tomada de Félix Guattari a la Educación
Ecosófica Planetaria, como
objetivo complejo de estudio: configurar en rizomas
contribuciones de Félix Guattari a la Educación Ecosófica Planetaria
; se usó el transmétodo
la hermenéutica comprensiva, ecosófica y diatópica; bajo el transparadigma complejo, inédito
de Rodríguez (2017), y publicada en Rodríguez (2021a) en los tres momentos de acuerdo con
lo planteado en Santos (2003), en los tiempos: el analítico, el empírico y el propositivo.
Explicitamos dichos momentos a la luz de lo que construimos ecosófica y diatópicamente
como categorías que aporta el transmétodo.
El primer momento, el analítico,
se interpretó y teorizó el devenir de la educación en
el planeta, más aún, en dicho momento, es menester recurrir a la reinterpretación de los
discursos en los materiales de investigación, tratando de darle interpretación y sentido.
El segundo momento: el empírico
que se realizó junto al analítico, los investigadores
realizaron un profundo énfasis en el pensamiento de varios autores, confrontando sus
pensamientos con el de los diferentes autores revisados y sobre toda la experiencia de los
autores. Se intitula Rizoma crisis, donde se discute
“
La educación como elemento de la crisis
anti-ecosófica, ruptura
”
, de un punto de vista de la sensibilidad del cotidiano vivido. Lo
empírico lleva en si la experiencia de los investigadores, acostumbramos a connotar empírico
con experiencia de laboratorio, la vida, el aula, la divergencia el des-ligar y re-ligar de la
mente lleva lo supuestamente conocido en si misma; lleva la vida y el sentipensar.
El tercer momento, propositivo,
se encauzó a configurar en rizomas contribuciones de
Félix Guattari a la Educación Ecosófica Planetaria, como objetivo complejo de estudio. Las
categorías intervinientes se necesitaron estudiarlas interpretándolas hermenéuticamente,
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empleando herramientas heurísticas complejas y emergentes para analizar con conciencia y
tornarlas más visibles, atractivas y armónicas; partiendo de lema emblemático de Morín
(2006), que afirma la educación debe conducir a una antropoética desde la enseñanza de la
condición humana, que acepta y respeta la diversidad.
Para explicitar conceptualmente este transmétodo es menester el conocimiento de lo
diatópico y de lo ecosófico. El vocablo griego
topoi
significa lugar, espacio o territorio, el
prefijo
diá
asociado a él, expresa la idea de un recorrido
“
por medio de
”
,
“
a lo largo de
”
o
“
por entre
”
. En este sentido, la elección terminológica de Santos (1990) sirve muy bien para
dar cuenta de aquello que quiere expresar: la diatopía constituye un movimiento de paso de un
lugar a otro, un pasaje que conecta dos o más regiones. Como sabemos, por el contexto de la
discusión, los ámbitos a los que se alude aquí no son espacios físicos, pues son espacios
simbólicos de poder, de cultura, de saber, de la colonización de la mente y los cuerpos... pero
también de conciencia, de enfrentamientos, de resistencias y de rupturas en la diatopía.
En este sentido,
“
sin diálogo, el ser humano se asfixia y las religiones se anquilosan
”
(PANIKKAR, 1993, p. 148). De eso se trata al reconocer los
topoi
, de reconocer que nada
puede ser desde la posición nuestra sin el reconocimiento del otro. Es una libertad plena de
realización de la diversidad en apariencia disyunción. Donde en plena concientización
debemos saber que debemos ir más allá de lo evidente de lo instituido; y saber que si las
Sagradas Escrituras han sido execradas de las investigaciones modernistas nos hemos perdido,
en la ecosofía, con su ecología espiritual la sabiduría. Son convergencias que Raimón
Panikkar y Edgar Morín han rescatado desde Heráclito de Éfeso y que Félix Guattari en sus
tres ecologías: social, ambiental y espiritual que conforma la ecosofía, ratifica.
Es común encontrar
topoi
en cualquier lugar, la modernidad se ha encargado de
mostrar tal disyunción o divorcio y dicho proyecto reduccionista ha diferenciado dicotomías
enfrentadas tales como: femenino-masculino, objeto-sujeto, sociedad-individuo, público-
privado, científico-saberes soterrados, aborígenes-no aborígenes, ciencias naturales-ciencias
sociales, ser humano-Dios
…
son espacios o universos separados irreconciliables; en la
tradicionalidad uno debe prevalecer en poder más que el otro. Estos
topoi
son dignos de
diálogos, así lo compartimos, y que las personas que los representan puedan significar un
abrazo reconciliable de comunicabilidad y complementariedad donde uno no existe sin el
otro.
Boaventura de Souza Santos (1989) procura esa cercanía de los
topoi
en un dialogo de
saberes en la Educación Inclusiva, que desde luego es ecosófica, busca en cada una de sus
obras vías intermedias de acercamiento, desde luego acá, ratificamos que sólo es posible
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mediante procesos descolonizados, donde se rescata uno de los
topoi
que ha sido ocultado o
soterrado. Así las cosas, la transmodernidad es esencial; más aún el abrazo y reconocimiento
que permite la transcomplejidad, donde cada uno de ellos, se reconocen en espacios de
respeto y legitimidad.
Esa legitimidad y reconocimiento ocurre en la desdogmatización de la Educación
Ecosófica Planetaria que es Inclusiva y de la epistemología tradicionalista modernista, Santos
(1989) afirma que se debe problematizar, deconstruir los objetos que se estudian, abrir el
conocimiento científico mediante una hermenéutica adecuada. Para ello, concluye la
hermenéutica diatópica con su conceptualización ecosófica que la hace comprensiva y
abrazadora.
Félix Guattari no cree que sea viable incomunicar el elemento inconsciente en el
lenguaje dentro de unos horizontes simbólicos, y la educación es uno de esos horizontes de
relevancia transepiestemologica, es decir más allá de los que se conoce de la educación
modernista-postmodernista-colonial.
Sabemos que el inconsciente remite a todo un campo social, económico y político pero
especialmente educativo, por ejemplo:
¿Cuáles son los imaginarios sociales que se
manifiestan en los actores del proceso educativos? ¿De qué educación se sostienen y
alimentan los sistemas políticos del momento con respecto al acto de educar? ¿Educar o
dominar mentes para adiestramientos convenientes al sistema dominante?
Nos sabemos
carentes de una Educación Ecosófica Planetaria ateniente a la condición humana en todo la
Tierra-Patria, con sus ligeras variantes. Asumimos la Tierra como nuestra patria (MORÍN;
KERN, 1993).
La ecosofía
“
una recomposición de las prácticas sociales e individuales [...] según tres
rúbricas complementarias: la ecología social, la ecología mental y la ecología
medioambiental, y bajo la égida ético-estética
”
(GUATTARI, 1996, p. 30). En ello la
educación es desde luego una posibilidad mental, pero que permea el espíritu y que conlleva a
un ser humano que permea todo su ambiente; de la manera que el sujeto ser humano es
afectado en su cuerpo, mente él permea a lo demás humanamente o en el irrespeto a la
condición humana; pues ya su propia condición ha sido irrespetada.
Por ello,
“
los procesos de encerramiento, de reificación y enajenación propios de
nuestra era, demandan resistencias y soluciones basadas en técnicas y saberes de sí, muy
específicas para estos tiempos de lucha, donde se pretende la total objetivación del sujeto
”
(FERNÁNDEZ, 2018, p. 25). Esa resistencia, como entendemos a partir de los estudios
complejos, la comienza a tener el ser humano cuando empieza a tomar conciencia de su
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propio potencial, así como a tomar conciencia del contexto político, económico y social donde
vive. Y como todo se cambia frecuentemente, podemos decir que la toma de conciencia de
que es un proceso continuo.
De la Educación Ecosófica Planetaria, que ya dijimos que es inclusiva, cada una de sus
partes contienen la esencia del todo, que se retroalimentan haciendo de la primera un proceso
inacabado y al mismo tiempo, se auto reproducen y auto organizan, dialogando, buscando
siempre la liberación que es un proceso de
“
reconstrucción y construcción desde la lucidez y
perspectivas antropoéticas en la cual, se reconoce la trinidad Moriniana, individuo-sociedad- y
especie, donde esta se acepta en su humanidad buscando la superación del sapiens/demens
”
(CARABALLO; RODRÍGUEZ, 2019, p. 131).
Sin duda, la Educación Inclusiva Ecosófica que es esencia de la Educación Ecosófica
Planearía, contiene una episteme que incita a
repensar el sistema educativo que se sustenta en la antropolitica que deben
ser plasmadas en las políticas educativas sustentadas sobres bases legales de
obligatorio cumplimiento, para ello, los dirigentes de la educación deben
tener la conciencia ecosófica para hacerla cumplir. Es entonces urgente,
superar los obstáculos y la dificultad de pensar para integrar distintos
contextos y sumarse a un objetivo común, solidario, complementario,
comprensivo y social (CARABALLO; RODRÍGUEZ, 2019, p. 131).
En lo que sigue seguimos con el momento fusionado analítico-empírico de la
hermenéutica comprensiva, ecosófica y diatópica que tiene muchos aportes por sí misma
como creación transmetódica de la ecosofía de Félix Guattari y que se llena de amor por la
humanidad.
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Rizoma crisis: La educación como elemento de la crisis anti-ecosófica, ruptura
¿Cómo puede haber sueño e imaginación en un mundo de facilidades,
disponibilidades, urgencias y disponibilidades que no es el retorno de un
flujo que regresa sin detenerse? ¿Cómo vivir apretujados en ciclos tan
cortos? ¿Cómo puede haber afectos regados por la luz de cada sol en
fracciones de segundos, tercios, cuartos? ¿Cuándo se convirtió el tiempo en
intervalo? ¿Cuándo se sustrajo el espacio del tiempo? ¿Cuando el tiempo se
embotellaba en un tráfico que nunca dejaba de perderse en avenidas y
caminos congestionados? ¿Cuánta chatarra y basura, cloacas, veneno,
burbujas de aceite habrá que apestar y gotear, como un grifo siempre abierto,
para que la vida importe más, los seres desaparezcan más, se solidaricen más
con lo que está vivo?
5
(CATUNDA; FORTUNATO, 2016, p. 13).
Ahora se sabe que ignoramos las advertencias presentadas hace casi dos siglos por
George Perkins Marsh, o hace más de siete décadas por el Dr. Seuss y tantos otros, que nos
advirtieron de los peligros ambientales que nos estábamos creando con nuestro modelo de
sociedad industrial, capitalista e imperial (FORTUNATO, 2015). Edgar Morín (2003) explica
la necesidad entonces de la reforma del pensamiento que vaya del conocimiento de las partes
a el conocimiento del todo y viceversa, reconozca y trate los fenómenos multidimensionales
en vez de aislar de manera mutiladora cada una de sus dimensiones, que reconozca y trate las
realidades que son a la vez solidarias y conflictivas, siempre y cuando respete lo diverso, al
mismo tiempo que reconoce lo único.
Es así como los ejercicios de dominación en la Tierra-Patria con aportes de una
educación colonial nos llevan a una crisis ecológica que
“
se acentúa con la degradación
creciente de la biosfera, que, por su parte, provocará nuevas crisis económicas, sociales y
política
”
(MORÍN, 2011, p. 23). Por eso hoy la madre Tierra en su agotamiento producto de
siglos de exploración de la mano humana, se ve agitada con inundaciones, tornados, tubas,
derretimiento de los glaciales, extinción de especies, sequias, destrucción de sus geósferas, en
definitiva, un agotamiento que genera en las masas de los pueblos dificultades en sus
producciones, programas de atención social, y compromisos de los sujetos con el ejercicio
cívico para enrumbar el futuro.
Así, hoy más que nunca se ve la necesidad de la gente, de su conciencia, por proteger a
un planeta que muere mientras las potencias económicas se abastecen con mayores ganancias
5
Traducción libre del original em português: Como pode haver sonho e imaginação em um mundo de
facilidades, disponibilidades, urgências e descartabilidades que não seja a volta de um fluxo que retorna sem
parar? Como viver espremidos em ciclos tão curtos? Como pode haver afetos regados à luz de cada sol em
frações de segundos, terceiros, quartos? Quando o tempo virou intervalo? Quando se subtraiu o espaço para o
tempo? Quando o tempo foi engarrafado no trânsito que nunca para de se perder em avenidas e estradas
entupidas? Quanta sucata e lixo, esgoto, veneno, borbulhões de petróleo será necessário feder e vazar, como uma
torneira sempre aberta, para que a vida importe mais, os seres somem mais, se solidarizem mais pelo o que é
vivo?
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económicas que en definitiva les ofrecen el poder y control, allí está una de las grandes
dificultades que hay afrontar, que nos convoca a despertar para asumir prontamente una ética
y una política ciudadana que dé cuenta de una verdadera responsabilidad humana, que en
términos de Edgar Morín (2011, p. 68) que representaría
“
una verdadera política de la
humanidad
”
.
Y esa política de la humanidad sin duda pasa por la educación. Pero es necesario
delimitar mejor lo que es esta educación, porque no podemos dejarnos llevar por una idea
superficial de meter a la gente dentro de las escuelas, dentro de las aulas y llevarlos a
repeticiones de tablas, abecedarios, etc. Esta es una educación imperialista, colonizadora, que
sirve para mantener el mundo como está. La educación en los ejercicios de dominación en la
Tierra-Patria tiene una secuela marcada por la necesaria recivilización de la humanidad, por la
clasificación de que estamos en la edad de hierro, en plena crisis del amor, de la vida y el
respeto por el planeta tierra.
Sin duda exclusión, soslayación e injusticia son marcas coloniales de la educación y
sus ejercicios de dominación, una pérdida del desarrollo del pensamiento profundo y la
formación de seres humanos para desarrollo como personas con niveles de razonamiento y
complejidad en sus procesos metacognitivos, realizadas que aporten a la Tierra-Patria, la
“
injusticia cognitiva
”
(SANTOS, 2011, p. 26.) A ello nos unimos en tanto justicia es libertad
sin preminencias ni superioridades. Ha sido necesaria otra educación durante mucho tiempo.
Una educación que entienda que las cosas son mucho más complejas de lo que parecen y que
apunte a la vida y no al currículo.
En el presente modelo de la educación y los ejercicios de dominación en el planeta
Tierra Félix Guattari (2015) tiene aportes significativos que nos llevan a comprender sus
aportaciones y de cómo devenimos en lo que ahora nos agota y acaba como planeta. La
educación actual es profundamente antiecosófica. Entendemos la ecosofía desde Guattari
(1996), quien nos la presenta como una profunda sabiduría ambiental, involucrando creencias
y valores humanos perdidos en nuestro complicado mundo imperialista. La educación ha
acompañado al mundo que excluye, destruye, nos convierte en seres individuales, exponiendo
nuestros logros a través de las redes sociales, aunque falseando las circunstancias que
envuelven cada
click
. Ya no queremos ser antiecosóficos, por ello buscamos vivir con
sabiduría la complejidad que implica con las tres ecologías señaladas por Guattari (1996):
ambiental, social y espiritual, en donde muestra la insuficiencia de la ecología ambiental
excluyente que ha mostrado su decadencia en proyectos ambientales carentes de humanidad
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que han llevado a colaborar en el decremento y destrucción de la Tierra-Patria; un atentado en
muchos sentidos y manifestaciones anti-vida.
Si anti-vida en la que debemos mirar muy bien todas las crisis en todas las ecologías
provocada por las esferas de poder, lo advierte Félix Guattari (1996, p. 46) cuando habla del
poder capitalista que
“
se ha deslocalizado, desterritorializado, a la vez en extensión, al
extender su empresa al conjunto de la esfera social, económica y cultural del planeta, y en
‘
intensión
’
, al infiltrarse en el seno de los estratos subjetivos más inconscientes
”
. Esa
infiltración tiene su gravedad cuando permea la educación y propaga su intencionalidad en un
ejercicio antinatura de la vida de la Tierra-Patria.
Es de hacer notar, que la educación modernista-posmodernista-colonial tiene en sí
misma la crisis de la subjetividad de la cual tantas veces aporta en análisis Félix Guattari. Se
trata de una educación mercantilistas de las mentes adiestradas para el trabajo y la producción
olvidándose de la esencia de la vida: la condición humana, la felicidad, el amor y bondad en
búsqueda de una vida inclusiva y llena de las mejores acciones del ser humano. Es una
educación, mercantilista, en tanto el ser supuestamente formado va a aportar a las empresas su
desarrollo en un sistema donde el hombre se trata como eficiente o ineficiente en tanto
favorezca a las ganancias, y el Estado es el ganador; pero
“
el mercado de la educación no
puede permanecer en dependencia absoluta del mercado de Estado. Deberán inventarse
mercados de valorización de una nueva calidad de la vida urbana
”
(GUATTARI, 1992, p.
151). Esa calidad de vida tan anhelada desde luego, no llega avizorada sin la reforma del
pensamiento, sin una verdadera política que salvaguarde la subjetividad, el sentipensar del ser
y ponga en el centro de la educación la vida y su salvaguarda, la condición humana, con cada
una de sus aportes a la liberación del ser humano en la Educación Ecosófica Planetaria.
No podemos perder la esperanza de Paulo Freire de que la Educación no cambia el
mundo, sino que cambia a las personas que cambian el mundo. La esperanza del andariego de
la utopía es la de otro mundo, donde haya diálogo en lugar de guerra, empatía en lugar de
antipatía, amor en lugar de apatía. Se trata de favorecer el yo sí puedo, y estoy lleno de una
grandeza que debe ser explorada en la educación para la realización plena de la humanidad.
Y si esta esperanza suena romantizada o incluso banal, es precisamente porque
tenemos una educación que va lejos de transformar el mundo. Es importante transmitir unos
conocimientos históricamente acumulados, arbitrariamente seleccionados dentro de lo que
creen que es la base fundacional para la formación de las personas. Aunque signifique dejar
de lado las cosas que nos hacen humanos, que no están en los planes de estudios, pero que
uno siente y desea, así como la angustia y el miedo. Sentimientos, emociones... cosas que
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aprendemos desde pequeños a dejarlas de lado, porque estas no forman parte del mundo que
tenemos.
¿Qué tipo de educación es esta que sólo educa al mundo tal como lo conocemos? ¿Qué
es este mundo que conocemos que no le importa si ignoramos lo que sentimos? Félix Guattari
(2008, p. 36) declara en forma de sátira las consideraciones que se han venido realizando, con
falta de ecosofía al darse cuenta de la educación que se impone a la gente:
“
¿Qué se hace
sobre el planeta cuando se es etíope? Se plantean los problemas sobre la educación, muy
bien… ese
cretino de Chevénement proclama que los niños deben aprender
La Marsellesa…
la educación cívica
”
. La carencia ecosófica del valor de la vida cada día se sustenta más en el
despotismo.
Sin duda Félix Guattari marca su rumbo de necesidades que la Educación Ecosófica
Planetaria debe retomar:
La alegría de vivir, la solidaridad, la compasión hacia los demás, deben ser
considerados sentimientos en peligro de extinción, que conviene proteger,
vivificar y reimpulsar embocando nuevos caminos. Los valores éticos y
estéticos no remiten a imperativos y códigos trascendentes. Exigen una
participación existencial a partir de una inmanencia que hay que reconquistar
sin descanso (GUATTARI, 2004, p. 125).
Todas esas excelencias están en extinción, valores a resignificar. Sin duda el legado
del pensamiento de Félix Guattari se reconcilia en un legado político que relumbra por su
cartografía abierta, en una cosmovisión de realización de subjetividades henchidas de: afectos,
imágenes, narrativas, pensamientos, entre otros dignos de recrear en la Educación Ecosófica
Planetaria.
Cartografiar el mundo, como quería Félix Guattari, tiene menos que ver con crear
mapas y más con reconocer la vida que palpita en los lugares, los sentimientos, las
sensaciones, las emociones... que pululan por las relaciones, en las relaciones, desde las
relaciones. Relaciones humanas de todo tipo, pero que no se reducen a la superficie de la cosa.
En educación, ya no podemos vulgarizar la relación maestro-alumno como la relación entre el
que enseña y el que aprende. Cartografiar esta relación implica reconocer que hay capas y
capas profundas debajo, encima y con lo que está en la superficie y es visible a simple vista
cuando se mira solo de lejos. De esta forma, todas las aulas son iguales (hay una pizarra y
pequeñas mesas individuales), las posturas son las mismas (uno está de pie y los otros están
sentados), las formas son las mismas (uno habla, las otras personas están callado o
murmurando).
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Cartografiar el mundo de la educación pelos aportes de Félix Guattari es, en primer
lugar, es hacer lo que nos dijeron Oliveira e Paraíso (2012, p. 175) y quedarse
“
atentos a la
vida que se hace, se deshace y se rehace en los espacios educativos
”
. Donde queremos
ratificar desde el pensamiento originario de Guattari (1996, p. 20) que la ecosofía es la forma
por la cual la subjetividad reinventa habitualmente su manera de ser; pues
“
se tratará de
reconstruir literalmente el conjunto de las modalidades del ser-en-grupo. Y no sólo mediante
intervenciones
‘
comunicacionales
’
, sino mediante mutaciones existenciales que tienen por
objeto la esencia de la subjetividad
”
.
Es urgente la ecosofía en tanto darnos cuenta que la ecología ha fracasado en su
reduccionismo y escasez de lo social y espiritual. Es así como ese ser, sujeto descentrado de
su verdadera valía: su condición humana desconoce la ecosofía-antropoética como posibilidad
de la re-civilización de la humanidad (RODRÍGUEZ; MIRABAL, 2020),
Insiste Guattari (1996) en la necesidad ecosófica en la educación como punta de lanza,
esto es como inicio re-civilizatorio urgente, y muro de contención de la inhumana condición
humana puesta en escena,
¿Por qué la respuesta no ha sido contundente ante dicha
propagación en la educación soslayadora? ¿Por qué insistir en un modelo inhumano de
sociedad que orquesta una educación anti-ecosófica, el irrespeto a la vida en la Tierra-
Patria?
En lo que sigue nos desprendemos de los autores vamos al momento propositivo del
transmétodo que daremos en dos rizomas, donde el sentipensar y subjetividad de los autores
han sido liberados y llevan la marca de nuestros aportes y de las lecturas de las obras de Félix
Guattari como aportamos ecosóficamente, como arte de habitar en el planeta a la Educación
Ecosófica Planetaria.
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Rizoma propositivo: Contribuciones de Félix Guattari a la Educación Ecosófica
Planetaria
El egoísmo debe ser desmitificado, des-ligado y re-ligado a favor de del eros, no hay
posibilidad del desarrollo de un yo metacognitivo sin el del otro (RODRÍGUEZ, 2021, p. 54).
Proponer desde la hermeneusis Guattariana para la Educación Ecosófica Planetaria
que descentra al hombre centrado en el planeta y le da una estocada a su pretendida conquista
de la naturaleza, les dice el ser humano es naturaleza y por si misma compleja. La educación
debe enseñarle sus mejores excelencias y a desmitificar el mal que propende a la humanidad,
les incita a su consideración social, ambiental y espiritual, descentra las investigaciones en la
educación en la que lo social y espiritual estaban fuera de las indagaciones por mandato del
paradigma rey: el reduccionista.
La sensibilidad en Félix Guattari, ecosófica, rizomática y descentrada devuelve el todo
a su originalidad de creación: el planeta Tierra como un todo. Así la Educación Ecosófica
Planetaria llena de sensibilidades y por tanto de sentipensar como aspecto natural del ser
humano responde a una serie de estimulaos, nos conectan emocionalmente hacia personas,
lugares y situaciones hacia la vida misma, nos devuelven el valor de ser con el otro. Lo que
quiere decir que por el contrario no nos minimizan, son valores que surgen de las múltiples
experiencias, complejos que otorgan el valor sabio del bien común y su búsqueda en dicha
educación que otorgan valoraciones en lo ético, lo estético, los comportamental, una
planetarización al más alto nivel.
Se trata de conseguir un re-ligaje en el pensamiento que resinifique el ser del ser
humano, el ser que re-civiliza a la humanidad buscando la vida en lo perdido, en lo
desvalorizado, en lo execrado de la humanidad. La inclusión como primerísima esencia de la
Educación Ecosófica Planetaria resignifica le valor y las concepciones de los que es el mismo
planeta, no como conquista sino como respeto y disfrute de nosotros mismos en comunión
con el otro.
No nos cabe duda de que todo esto suena muy bonito y que no hay nadie que esté en
desacuerdo con esta educación.
Quedan, entonces, las dudas que flotan en el aire:
¿por qué no
somos capaces de trasladar la belleza de la Educación Ecosófica Planetaria a la
cotidianidad de nuestras instituciones educativas? ¿Por qué, aun siendo conscientes de la
necesidad de (re)conectarnos con nosotros mismos, con nuestros semejantes y con la
naturaleza, todo se hace como si fuera al revés?
Seguimos con algunos cuestionamientos más provocativos, que suelen alertar sobre
ese revés. Así,
¿cómo se puede decir que no tenemos una educación que respete y ceda al
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dominio del mercado laboral, creando estrategias competitivas dentro de las prácticas
educativas, de manera que anime a los estudiantes a
“
dar lo mejor de sí
”
?
Tenemos un
sistema educativo con varios índices: asistencia a clases, número de matriculados, egresados
y desertores, calificaciones en cada evaluación medidas individualmente de las cuales se
extraen promedios y medianas para cada escuela, cada barrio, cada ciudad, cada país.
¿Para qué? Para
“
medir
”
la calidad educativa. Y no se puede contradecir la idea de que
necesitamos una educación de calidad. ¿O podemos? Después de todo, ¿qué calidad es esta?
¿Es la cualidad que se revela a medida que aumentan los números y que disminuye a medida
que disminuyen? ¿Estos números reflejan cuánto se aprende? ¿Puedes decirnos qué se
aprende? ¿Revelan algo sobre quién aprende?
Todo esto no sirve a lo que efectiva y afectivamente importa para tener un desarrollo
más fructífero de la ecosofía: aprender a ser, a convivir y a respetarse... a uno mismo, a los
demás y al mundo habitado. Mientras se intenta educar a todos, nadie es educado. Lo que
sería la subjetividad y los aspectos idiosincrásicos que nos hacen únicos se convierte en
egoísmo e individualidad. No estamos nada educados para la solidaridad. Nos falta
sensibilidad. Sin sensibilidad somos sólo la mitad, o incluso menos.
La sensibilidad, con Félix Guattari como ecosófico de la historia en la educación es así
la revelación indestructible de las uniones e interrelaciones en la vida como entramado
rizomático, sin desunir las partes, en donde no se deshacen las categorías, sino que siempre
volvemos a tejer, a seguir permeando como en el árbol de la raíz a las hojas, los tallos, flores,
frutos; un engranaje que no se rompe. Lo que nos afecta, lo que nos da vida e implica persistir
en la alerta en la educación a lo que ocurre aproximadamente, manifestaciones conjuntas de
vida, de muerte, de alegría de emociones, al fin manifestaciones de sensibilidad. He aquí una
advertencia ecosófica: si el mundo que me rodea no me afecta porque nada de lo que sale mal
es mi responsabilidad, tenemos una señal de que hemos sido derrotados por el proyecto
maquínico del que tanto nos habla Guattari (1996).
Creamos máquinas y sistemas electrónicos y digitales con el objetivo de no tener que
vivir más, salvo por vuestras directrices.
¿Cuántas cosas se niegan, de humano a humano,
bajo la simple justificación de que
“
el sistema no permite
”
?
Y el sistema no lo permite, no
hay nada que puedas hacer. Cuando esto sucede, incluso puedes escuchar algo como
“
te
entiendo
”
, como si hubiera un remanente de empatía y solidaridad humana. Pero, el
“
te
entiendo
”
pronto se completa con
“
pero, de verdad, el sistema no permite que se cumpla tu
particularidad, todos somos personas sin alma para el sistema
”
.
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De esa manera, educar desde la sensibilidad es ser ecosófico, diversidad y
cosmovisiones a la luz de cada civilización y así como educadores emprendemos mesetas
decoloniales, transversales y transdisciplinares, no como retorica sino como introspección en
las fronteras de las ciencias, de las civilizaciones y su minusvalía instaurada en el
pensamiento abismal. En tanto la decolonialidad planetaria es apodíctica de lo complejo, lo
transdisciplinar hace la complejidad en la práctica y para romper con el pensamiento abismal
entre las ciencias debemos incluir los saberes soterrados en igual grado de importancia con los
científicos; así la transversalidad es esencial. Nótese que si no se acepta la necesidad del
proyecto decolonial planetaria la inclusión no será posible, en ningún sentido y las parcelas de
poder se instauraran en su continuación como pasó con el eurocentrismo.
Sabemos que el objeto complejo de estudio: contribuciones en rizomas de Félix
Guattari a la Educación Ecosófica Planetaria, no está acabado; se han dado condiciones
mínimas para su constitución bajo el transmétodo. Seguimos anidando en las siguientes
investigaciones en el mar del conocer del gran investigador Félix Guattari.
Rizoma propositivo final: Conclusiones inconclusas
Cuánto frenesí, matanza de animales, accidentes automovilísticos, conejillos
de indias humanos, transgénicos, pesticidas, terrorismo disfrazado de poder
público, desempleo, desesperación, tragedias climáticas potenciadas por el
vértigo de la ciudad creciendo sobre montañas de escombros, hollín y humo
será necesario para el holocausto de los vivos?
6
(CATUNDA;
FORTUNATO, 2016, p. 13).
Hemos cumplido con objetivo complejo de estudio: configurar en rizomas
contribuciones de Félix Guattari a la Educación Ecosófica Planetaria. Mostrando las carencias
de una educación reduccionista, soslayadora de la esencia más noble del ser humano. La crisis
está allí, el ardor de las investigaciones continúa, más sin embargo se amplían los rangos de
conciencias del ser humano; esto es la crisis no está vedada, el planeta Tierra clama, la vida
desaparece. Y los horizontes de las esperanzas se ennoblecen ante tanta inhumanidad.
Los aportes de Félix Guattari nos llenan de esperanza y fe en la humanidad, creación
divina a la que su ecosofía, la del gran autor, nos avala y nos interpela en nuestro accionar en
la praxis liberadora que debemos llevar, con astucia, sensibilidad y amor por la humanidad.
6
Traducción libre del original em português: Quanta farra, matança de animais, acidentes automobilísticos,
cobaias humanas, transgênicos, agrotóxicos
,
terrorismo disfarçado de poder público, desemprego, desespero,
tragédias climáticas potencializadas pelas vertigens da urbe crescendo sobre montanhas de detritos, fuligens e
fumaças serão necessárias para o holocausto do vivo?
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Nos sabemos inacabado, y aun cuando podamos llevar a la realización a sólo nuestros
estudiantes, y los lectores a quienes podemos tocar sus corazones; sabemos que estos
ecosóficamente llevarán con alegría nuestro legado, con aciertos y desaciertos; pero bajo la
conciencia que el amor, y el respeto por la vida también se educada. Sabemos que se puede
aprender. Seamos ejemplo de ello. Si se puede.
Sin duda, los aportes de Félix Guattari anidan la ecología espiritual con excelsitud del
ser humano y nos regresan a la educación la conjunción filosofía-teología que nos concibe
como seres complejos, donde la razón se aloja no sólo en la mente; sino también en el alma y
el espíritu. Lo transmetódico atraviesa la Educación Ecosófica Planetaria, es el reto magnifico
que vale la pena asumir:
¿Cómo potenciar el pensamiento ecosófico en la educación?
Con
humildad y la luz espiritual creemos que hay que debemos como imperativo sensible del amor
por la vida desenganchar de algunas barreras instauradas pedagógica y gestiones educativas
caducadas, proponer una renovación conceptual y transmetodológica para edificar eventos y
relaciones complejas de existir en la Tierra-Patria.
AGRADECIMIENTOS
:
Las autoras Milagros y Mireya les gustaría dedicar la escritura de
este artículo a Jesucristo de Nazaret, a quien si redimen
en su gran amor: “p
orque el Señor da
la sabiduría; conocimiento y ciencia brotan de sus labios
” (
PROVERBIOS, 2:6). Agradecen a
Dios la oportunidad de compartir sus conocimientos con quien brinda toda la sabiduría dela
Tierra-Pátria, porque:
“s
i a alguno de ustedes le falta sabiduría, pídasela a Dios, y él se la
dará, pues Dios da a todos generosamente sin menospreciar a nadie
” (
SANTIAGO, 1:5).
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Como referenciar este artigo
RODRÍGUEZ, M. E; FORTUNATO, I.; RODRÍGUEZ, M. M. Contribuições em rizomas de
Félix Guattari para a educação ecosófica planetária.
Nuances Est. Sobre Educ.,
Presidente
Prudente, v. 33, e022004, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2236-0441. DOI:
https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.9482
Submetido em
: 01/09/2021
Aprovado em
: 15/12/2021
Revisões requeridas
: 20/01/2022
Publicado em
: 31/03/2022
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1
CONTRIBUTIONS IN THE RHIZOMES OF FÉLIX GUATTARI TO A PLANETARY
ECOSOPHIC EDUCATION
CONTRIBUIÇÕES EM RIZOMAS DE FÉLIX GUATTARI PARA A EDUCAÇÃO
ECOSÓFICA PLANETÁRIA
CONTRIBUCIONES EN RIZOMAS DE FÉLIX GUATTARI A LA EDUCACIÓN
ECOSÓFICA PLANETARIA
Milagros Elena RODRÍGUEZ
1
Ivan FORTUNATO
2
Mireya Mirabal RODRÍGUEZ
3
ABSTRACT
: We converge with the legacy of Félix Guattari, his significance in education,
Ecosophy and his definition of rhizome in Biology, however this time used as a complexity of
the inquiry under the complex transparadigm to go beyond the instituted reductionism. The
crisis of the Earth affects us as a Homeland, it hurts us and that is how we assume it with our
feelings and thoughts; we know that education is a bastion for the long-awaited recivilization.
For this, as a complex objective of study, we configure in rhizomes contributions by Félix
Guattari to Planetary Ecosophical Education. The comprehensive, ecosophical and diatopical
hermeneutics transmethod was used in the analytical, empirical and propositional moments.
KEYWORDS
: Félix Guattari. Education. Ecosophical. Homeland-Earth.
RESUMO
: Convergimos com o legado de Félix Guattari, sua importância na educação, a
Ecosofia e sua definição de rizoma na Biologia, porém desta vez utilizado como
complexidade da investigação sob o complexo transparadigma para ir além do reducionismo
instituído. A crise da Terra nos afeta como Pátria, nos fere e é assim que a assumimos com
nossos sentimentos e pensamentos; sabemos que a educação é um bastião para a tão
esperada recivilização. Para isso, como complexo objetivo de estudo, configuramos em
rizomas as contribuições de Félix Guattari para a Educação Ecosófica Planetária. O
transmétodo hermenêutico compreensivo, ecosófico e diatópico foi utilizado nos momentos
analítico, empírico e proposicional.
PALAVRAS-CHAVE
: Félix Guattari. Educação. Ecosófica. Terra-Pátria.
1
Universidad de Oriente (UDO), Cumaná
–
Sucre
–
Venezuela. Department of Mathematics. Doctorate in
Educational Innovations (UNEFA) - Chuao and PhD in Cultural Heritage (ULAC) - Caracas. ORCID:
https://orcid.org/0000-0002-0311-1705. E-mail: melenamate@hotmail.com
2
Federal Institute of São Paulo (IFSP), Itapetininga
–
SP
–
Brazil. Professor of Education/Pedagogy. Doctorate
in Geography (UNESP). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1870-7528. E-mail: ivanfrt@yahoo.com.br
3
Bolivarian University of Venezuela, Bolivarian Republic of Venezuela. Doctorate in Education Sciences.
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4843-9058. E-mail: mirmirabal@gmail.com
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Nuances Est. Sobre Educ.
, Presidente Prudente, v. 33, e022004, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2236-0441
DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.9482
2
RESUMEN
: Confluimos con el legado de Félix Guattari, su significancia en la educación, la
ecosofía y su definición de rizoma en la Biología, sin embargo esta vez usado como
complejización de la indagación bajo el transparadigma complejo para ir más allá del
reduccionismo instituido. Nos afecta la crisis de la Tierra como Patria, nos duele y así la
asumimos con nuestro sentipensar; sabemos que la educación es un bastión para la
recivilización tan anhelada. Para ello, como objetivo complejo de estudio configuramos en
rizomas contribuciones de Félix Guattari a la Educación Ecosófica Planetaria. Se usó el
transmétodo la hermenéutica comprensiva, ecosófica y diatópica, en los momentos analíticos,
empíricos y propositivos.
PALABRAS CLAVE
:
Félix Guattari. Educación. Ecosófica. Tierra-Patria.
Introitus rhizome: Why another role about Guattari and education?
I feel a great charm with the school universe. That he was lost when he was
young. Which was recovered in the faculty and was lost again in the same
place and at the same time. The contingencies of life, a few years later,
would allow this charm to be recovered, which would become a beautiful
dream: the construction of an ideal educational daily life. It seems that
sensitive connections make this (re)enchantment possible with the Planet,
with the Other and with yourself. It is Guattari's ecosophy present in the
present time, which is not the here-now-here of schizophrenic capitalism, but
a time of always, which combines the past-present-future continuum in the
existential dimension (CATUNDA; FORTUNATO, 2016, p. 46-47).
Once again, we have another role about Félix Guattari and the contributions of his
three ecologies, plateaus and therefore rhizomes to planetary education. Among his ideas, it is
necessary to recognize how sensitive he wants to manifest himself in front of the objective
world that imposes itself on life, massifying it, suffocating it, pouring out the beauty of living
in an incessant search for more; more productivity, more consumption, more and more...
Thus, thinking about the contributions of Félix Guattari to education is a matter of
great importance if we understand what Planetary Ecosophical Education means. We are
going to explain ourselves in the future in this regard to weave rhizomes wonderful feelings of
the authors who redeem themselves with their vocation as educators. Before continuing to
intertwine the rhizomes, we return to Felix Guattari (1990) who speaks of the complex
relationship throughout the investigation. For this reason, the parts that in traditional
investigations went without a come are not disjoined in an inclusive complexity.
We inherited from Biology the word rhizome, which is rescued here to mark the
distinction beyond that division syndrome that avoids inquiries; the rhizome indicates that we
go further, that there are no centers in the discursive constructor; where of course we go
beyond fulfilling an objective that we call complex; they are rhizomatic in the sense that the
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, Presidente Prudente, v. 33, e022004, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2236-0441
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rhizome is used in an enveloping way in the subtitles of the present investigation
(RODRÍGUEZ, 2020a), since it has a surrounding hint that it describes; he attends to Deleuze
and Guattari (1980) in that one rhizome is connected to another, it is an anti-genealogy that
breaks with the static dividing structures of presenting research in which the parts are
indissolubly divided into a going without a coming. Here the organization does not respond to
any structural or generative model.
This is how the rhizome does not
“
begin or end, it is always in the middle, between
things, inter-being, intermezzo [...] the tree is filiation, but the rhizome has as a tissue [...] In
this conjunction there is sufficient force to shake and uproot the verb to be
”
(DELEUZE;
GUATTARI, 1980, p. 20). The word rhizome is used for the first time in the investigation of
Rodríguez (2017) for doctoral research structures. It is the break with the modernist
traditionality denoted in the structures of qualitative or quantitative research, such as chapters.
It is worth highlighting the contribution of Félix Guattari to the name of rhizome that
the first author of this investigation carries in each of her works and in the creations of the
transmethods, such as the one explained below. It is an antigenealogy that shows the
insufficiency of modernist-postmodernist-colonial investigations divided as: introduction,
development, results and conclusions with a colonial reductionism that spreads as a semantic
defect in each investigation, with an exercise of power.
The evolution of the rhizome is a complex acentric process, which is established in
Mil Mesetas (DELEUZE; GUATTARI, 1980), where the example of the orchid and the wasp
that make the rhizome is explained for its full understanding, where the wasp becomes an
orchid, to the same extent that the orchid supervenes on the wasp, without one being
transfigured into the other, without loss of subjectivity and identity. That is why
“
becoming is
a rhizome, it is not a classificatory or genealogical tree. To become is certainly not to imitate,
nor to identify oneself; It is not going back-progress either; it is not to correspond, to establish
corresponding relationships
”
(DELEUZE; GUATTARI, 1980, p. 292)
In what follows, we continue with the analytical-empirical moments of
comprehensive, ecosophical and diatopical hermeneutics that we have already begun in the
present rhizome, said hermeneutics we explain below.
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Transmethodic rhizome: Comprehensive, ecosophical and diatopical hermeneutics
This is where the comprehensive, ecosophical and daitopic hermeneutics makes sense;
without avoiding it; no incisions; for example, the dialogue between two apparently dissimilar
places (RODRIGUEZ, 2020, p. 3).
The floor or transparadigm of research is transcomplexity, thought of globally, as
proposed by
“
replacing the paradigm of disjunction / reduction / unidimensionalization with a
paradigm of distinction / conjunction that allows distinguishing without dismantling,
associating without identifying or reducing
”
(MORÍN, 2006, p. 34). Complexity transcends
the obvious, the reduced, and incurs in all that is finished and definitive in science and
education,
“
it is the thought that puts order in the universe and pursues disorder, order is
reduced to a law or a principle, simplicity observe the unique or the multiple but not both
together
”
(MORÍN, 2004, p. 28).
To configure in rhizomes, a name taken from Félix Guattari to the Planetary
Ecosophical Education, as a complex objective of study: to configure in rhizomes the
contributions of Félix Guattari to the Planetary Ecosophical Education; the comprehensive,
ecosophical and diatopical hermeneutics transmethod was used; under the complex
transparadigm, unpublished by Rodríguez (2017), and published in Rodríguez (2021a) in the
three moments according to what was stated in Santos (2003), in the times: the analytical, the
empirical and the propositional. We make these moments explicit in the light of what we
construct ecosophically and diatopically as categories provided by the transmethod.
The first moment, the analytical one,
interpreted and theorized the future of education
on the planet, even more so, at that moment, it is necessary to resort to the reinterpretation of
the discourses in the research materials, trying to give it interpretation and meaning.
The second moment: the empirical one
that was carried out together with the analytical
one, the researchers placed a deep emphasis on the thinking of several authors, confronting
their thoughts with that of the different authors reviewed and on all the experience of the
authors. It is entitled Rhizome crisis, where
“
Education as an element of the anti-ecosophical
crisis, rupture
”
is discussed, from a point of view of the sensitivity of the daily life. The
empirical carries with it the experience of researchers, we are used to connoting empirical
with laboratory experience, life, the classroom, the divergence, the un-linking and re-linking
of the mind, carries what is supposedly known in itself; carries life and feeling and thinking.
The third moment, propositional,
was channeled into configuring Félix Guattari's
contributions to Planetary Ecosophical Education in rhizomes, as a complex objective of
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study. It was necessary to study the intervening categories, interpreting them hermeneutically,
using complex and emergent heuristic tools to analyze conscientiously and make them more
visible, attractive and harmonious; starting from the emblematic motto of Morín (2006),
which affirms that education should lead to an anthropoethics from the teaching of the human
condition, which accepts and respects diversity.
To make this transmethod conceptually explicit, knowledge of the diatopical and the
ecosophical is necessary. The Greek word topoi means place, space or territory, the prefix diá
associated with it, expresses the idea of a route
“
through
”
,
“
along
”
or
“
between
”
. In this
sense, the terminological choice of Santos (1990) serves very well to account for what he
wants to express: the diatopia constitutes a movement of passage from one place to another, a
passage that connects two or more regions. As we know, from the context of the discussion,
the areas here referred are not physical spaces, since they are symbolic spaces of power, of
culture, of knowledge, of the colonization of minds and bodies... but also of conscience, of
confrontations, of resistance and of ruptures in the diatopia.
In this sense,
“
without dialogue, the human being suffocates and religions become
stagnant
”
(PANIKKAR, 1993, p. 148). That is what recognizing the topoi is about,
recognizing that nothing can be from our position without the recognition of the other. It is a
full freedom of realization of diversity in apparent disjunction. Where in full awareness we
must know that we must go beyond the obvious of the instituted; and to know that if the Holy
Scriptures have been execrated from modernist investigations, we have lost, in ecosophy, with
its spiritual ecology, wisdom. They are convergences that Raimón Panikkar and Edgar Morín
have rescued since Heraclitus of Ephesus and that Félix Guattari ratifies in his three
ecologies: social, environmental and spiritual that make up ecosophy.
It is common to find topoi anywhere, modernity has been in charge of showing such
disjunction or divorce and this reductionist project has differentiated opposing dichotomies
such as: feminine-masculine, object-subject, society-individual, public-private, scientific-
underground knowledge, aboriginal-non-aboriginal, natural sciences-social sciences, human
beings-God... are irreconcilable separate spaces or universes; in traditionality one must prevail
in power more than the other. These topoi are worthy of dialogue, so we share it, and that the
people who represent them can signify a reconcilable embrace of communicability and
complementarity where one does not exist without the other.
Boaventura de Souza Santos (1989) seeks that closeness of the topoi in a dialogue of
knowledge in Inclusive Education, which is of course ecosophical, seeks in each of his works
intermediate paths of approach, of course here, we ratify that it is only possible through
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decolonized processes, where one of the topoi that has been hidden or buried is rescued. This
being the case, transmodernity is essential; even more so the embrace and recognition that
transcomplexity allows, where each one of them recognizes themselves in spaces of respect
and legitimacy.
This legitimacy and recognition occur in the dedogmatization of the Planetary
Ecosophical Education that is Inclusive and of the modernist traditionalist epistemology,
Santos (1989) affirms that it is necessary to problematize, deconstruct the objects that are
studied, open scientific knowledge through an adequate hermeneutics. To do this, he
concludes diatopical hermeneutics with his ecosophical conceptualization that makes it
comprehensive and embracing.
Félix Guattari does not believe that it is feasible to isolate the unconscious element in
language within symbolic horizons, and education is one of those horizons of
transepistemological relevance, that is, beyond what is known of modernist-postmodernist-
colonial education.
We know that the unconscious refers to an entire social, economic and political field,
but especially educational, for example: What are the social imaginaries that are manifested in
the actors of the educational process? From what education are the political systems of the
moment sustained and nourished with respect to the act of educating? Educate or dominate
minds for convenient training for the dominant system? We know that we lack a Planetary
Ecosophical Education that is relevant to the human condition throughout the Earth-
Homeland, with its slight variations. We assume the Earth as our homeland (MORÍN; KERN,
1993).
Ecosophy
“
a recomposition of social and individual practices [...] according to three
complementary rubrics: social ecology, mental ecology and environmental ecology, and under
the ethical-aesthetic aegis
”
(GUATTARI, 1996, p. 30). In this, education is of course a mental
possibility, but one that permeates the spirit and that leads to a human being that permeates
his entire environment; in the way that the subject human being is affected in his body, mind
he permeates the rest humanly or in disrespect for the human condition; for already his own
condition has been disrespected.
Therefore,
“
the processes of closure, reification and alienation typical of our era,
demand resistance and solutions based on techniques and self-knowledge, very specific for
these times of struggle, where the total objectification of the subject is intended
”
(FERNÁNDEZ, 2018, p. 25). That resistance, as we understand from complex studies, begins
to have the human being when he begins to become aware of his own potential, as well as to
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become aware of the political, economic and social context where he lives. And since
everything changes frequently, we can say that becoming aware of it is a continuous process.
Of Planetary Ecosophical Education, which we have already said is inclusive, each
one of its parts contains the essence of the whole, which feed off each other, making the first
an unfinished process and, at the same time, self-reproduce and self-organize, dialoguing,
always seeking the liberation that is a process of
“
reconstruction and construction from
lucidity and anthropoetic perspectives in which the Morinian trinity, individual-society-and
species, is recognized, where it is accepted in its humanity seeking to overcome
sapiens/demens
”
( CARABALLO; RODRÍGUEZ, 2019, p. 131).
Undoubtedly, Ecosophical Inclusive Education, which is the essence of Planetary
Ecosophical Education, contains an episteme that encourages
rethink the educational system that is based on the anthropopolitics that must
be embodied in educational policies based on mandatory legal bases, for this,
the leaders of education must have the ecosophical conscience to enforce it.
It is then urgent to overcome the obstacles and the difficulty of thinking to
integrate different contexts and join a common, supportive, complementary,
comprehensive and social objective (CARABALLO; RODRÍGUEZ, 2019,
p. 131).
In what follows we continue with the fused analytical-empirical moment of
comprehensive, ecosophical and diatopical hermeneutics that has many contributions by itself
as a trans-methodical creation of Félix Guattari's ecosophy and that is filled with love for
humanity.
Rhizome crisis: Education as an element of the anti-ecosophical crisis, rupture
How can there be dream and imagination in a world of facilities,
availabilities, urgencies and availabilities that is not the return of a flow that
returns without stopping? How to live cramped in such short cycles? How
can there be affects watered by the light of each sun in fractions of seconds,
thirds, fourths? When did time become interval? When was space subtracted
from time? When time was bottled up in traffic that never stopped getting
lost on congested avenues and roads? How much junk and rubbish, sewage,
poison, oil bubbles will there have to stink and drip, like a tap always open,
so that life matters more, beings disappear more, show more solidarity with
what is alive? (CATUNDA; FORTUNATO, 2016, p. 13).
It is now known that we ignored the warnings presented almost two centuries ago by
George Perkins Marsh, or more than seven decades ago by Dr. Seuss and so many others,
who warned us of the environmental dangers that we were creating for ourselves with our
model of industrial, capitalist and imperial society (FORTUNATO, 2015). Edgar Morín
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(2003) explains the need then for a reform of thought that goes from knowledge of the parts to
knowledge of the whole and contrary, recognizes and deals with multidimensional
phenomena instead of mutilating and isolating each of its dimensions, that recognizes and
deals with realities that are both supportive and conflictive, as long as it respects what is
diverse, while recognizing what is unique.
This is how the exercises of domination in the Homeland-Earth with contributions
from a colonial education led us to an ecological crisis that
“
is accentuated by the growing
degradation of the biosphere, which, in turn, will cause new economic, social and political
crises.
”
(MORÍN, 2011, p. 23). That is why today Mother Earth, in her exhaustion as a result
of centuries of exploration by the human hand, is agitated with floods, tornadoes, tubas,
melting of glaciers, extinction of species, droughts, destruction of her geospheres, in short, an
exhaustion that generates in the masses of the towns difficulties in their productions, social
attention programs, and commitments of the subjects with the civic exercise to direct the
future.
Thus, today, more than ever, we see the need of people, of their conscience, to protect
a planet that is dying while the economic powers are supplied with greater economic profits
that ultimately offer them power and control, there is one of the great difficulties that must be
faced, which summons us to wake up to promptly assume an ethics and a citizen policy that
accounts for a true human responsibility, which in terms of Edgar Morín (2011, p. 68) that
would represent
“
a true politics of the humanity
”
.
And that policy of humanity undoubtedly goes through education. But it is necessary
to better define which education, because we cannot let ourselves be carried away by a
superficial idea of putting people inside schools, inside classrooms and taking them to
repetitions of tables, alphabets, etc. This is an imperialist, colonizing education that serves to
keep the world as it is. Education in the exercises of domination in the Homeland-Earth has a
sequel marked by the necessary recivilization of humanity, by the classification that we are in
the iron age, in the midst of a crisis of love, life and respect for planet Earth.
Undoubtedly exclusion, avoidance and injustice are colonial marks of education and
its exercises of domination, a loss of the development of deep thought and the training of
human beings to develop as people with levels of reasoning and complexity in their
metacognitive processes, carried out that contribute to the Homeland-Earth,
“
cognitive
injustice
”
(SANTOS, 2011, p. 26.) We join this as justice is freedom without preeminence or
superiority. Another education has been necessary for a long time. An education that
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understands that things are much more complex than they seem and that is aimed at life and
not at the curriculum.
In the present model of education and domination exercises on planet Earth, Félix
Guattari (2015) has significant contributions that lead us to understand his contributions and
how we become what now exhausts us and ends as a planet. Current education is profoundly
anti-ecosophical. We understand ecosophy from Guattari (1996), who presents it to us as a
deep environmental wisdom, involving beliefs and human values lost in our complicated
imperialist world. Education has accompanied the world that excludes, destroys, turns us into
individual beings, exposing our achievements through social networks, although falsifying the
circumstances that surround each click. We no longer want to be anti-ecosophical, that is why
we seek to live with wisdom the complexity that implies with the three ecologies indicated by
Guattari (1996): environmental, social and spiritual, where he shows the insufficiency of the
excluding environmental ecology that has shown its decline in projects environmental devoid
of humanity that have led to collaborate in the decrease and destruction of the Earth-
Homeland; an attack, in many ways, and anti-life demonstrations.
If anti-life in which we must take a good look at all the crises in all ecologies caused
by the spheres of power, Félix Guattari (1996, p. 46) warns when he speaks of capitalist
power that
“
has been delocalized, deterritorialized, both in extension, by extending his
company to the entire social, economic and cultural sphere of the planet, and in 'intension', by
infiltrating the heart of the most unconscious subjective strata
”
. This infiltration has its gravity
when it permeates education and propagates its intentionality in an unnatural exercise of the
life of the Earth-Homeland.
It should be noted that modernist-postmodernist-colonial education has in itself the
crisis of subjectivity that Félix Guattari contributes so many times in analysis. It is a
mercantilist education of minds trained for work and production, forgetting the essence of
life: the human condition, happiness, love and kindness in search of an inclusive life full of
the best actions of the human being. It is a mercantilist education, insofar as the person
supposedly trained is going to contribute to the development of companies in a system where
man is treated as efficient or inefficient as long as he favors profits, and the State is the
winner; but
“
the education market cannot remain completely dependent on the State market.
Valuation markets for a new quality of urban life must be invented
”
(GUATTARI, 1992, p.
151). That long-awaited quality of life, of course, does not arrive envisaged without the
reform of thought, without a true policy that safeguards subjectivity, the feeling of being and
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places life and its safeguard, the human condition, at the center of education, with each one of
its contributions to the liberation of the human being in Planetary Ecosophical Education.
We cannot lose the hope of Paulo Freire that Education does not change the world, but
rather changes the people who change the world. The hope of the wanderer of utopia is that of
another world, where there is dialogue instead of war, empathy instead of antipathy, love
instead of apathy. It is about favoring the I can, and I am full of a greatness that must be
explored in education for the full realization of humanity.
And if this hope sounds romanticized or even banal, it is precisely because we have an
education that goes so far as to transform the world. It is important to transmit historically
accumulated knowledge, arbitrarily selected within what they believe to be the foundational
basis for the formation of people. Although it means leaving aside the things that make us
human, that are not in the study plans, but that one feels and desires, as well as anguish and
fear. Feelings, emotions... things that we learn from a young age to put aside, because these
are not part of the world we have.
What kind of education is this that only educates the world as we know it? What is this
world that we know that doesn't care if we ignore what we feel?
Félix Guattari (2008, p. 36)
declares in the form of satire the considerations that have been made, with a lack of ecosophy
when realizing the education that is imposed on people:
“
What is done on the planet when it is
Ethiopian? The problems about education are raised, very well… that cretin from
Chevénement proclaims that children must learn La Marseill
aise… civic education”
. The
ecosophical lack of the value of life every day is based more on despotism.
Without a doubt, Félix Guattari marks his course of needs that Planetary Ecosophical
Education must retake:
The joy of living, solidarity, compassion towards others, should be
considered feelings in danger of extinction, which should be protected, [
…
]
and revitalized by opening new paths. Ethical and aesthetic values do not
refer to imperatives and transcendent codes. They demand an existential
participation based on an immanence that must be relentlessly reconquered
(GUATTARI, 2004, p. 125).
All these excellences are in extinction, values to resignify. Without a doubt, the legacy
of Félix Guattari's thought is reconciled in a political legacy that shines for its open
cartography, in a worldview of realization of subjectivities full of: affections, images,
narratives, thoughts, among others worthy of recreating in Planetary Ecosophical Education.
Mapping the world, as Félix Guattari wanted, has less to do with creating maps and
more to do with recognizing the life that throbs in places, feelings, sensations, emotions... that
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swarm through relationships, in relationships, from the relationships. Human relationships of
all kinds, but that are not reduced to the surface of the thing. In education, we can no longer
vulgarize the teacher-student relationship as the relationship between the one who teaches and
the one who learns. Mapping this relationship involves acknowledging that there are layers
upon layers deep below, above, and with what is on the surface and visible to the naked eye
when viewed only from afar. In this way, all the classrooms are the same (there is a
blackboard and small individual tables), the postures are the same (one is standing and the
others are sitting), the forms are the same (one speaks, the other people are silent or
muttering).
Mapping the world of education through the contributions of Félix Guattari is, first of
all, doing what Oliveira e Paraíso (2012, p. 175) told us and staying
“
attentive to the life that
is made, unmade and remade in educational spaces. Where we want to ratify from the original
thought of Guattari (1996, p. 20) that ecosophy is the way by which subjectivity habitually
reinvents its way of being; because
“
it will be a question of literally reconstructing the set of
modalities of being-in-group. And not only through 'communicational' interventions, but
through existential mutations that have the essence of subjectivity as their object.
Ecosophy is urgent as we realize that ecology has failed in its reductionism and
scarcity of the social and spiritual. This is how that being, an off-centered subject of his true
value: his human condition ignores ecosophy-anthropoetics as a possibility for the re-
civilization of humanity (RODRÍGUEZ; MIRABAL, 2020).
Guattari (1996) insists on the ecosophical need in education as a spearhead, this is as
an urgent re-civilization start, and a retaining wall of the inhuman human condition staged,
why hasn't the response been forceful in the face of such propagation in avoidant education?
Why insist on an inhumane model of society that orchestrates an anti-ecosophical education,
disrespect for life on the Earth-Homeland?
In what follows, we detach ourselves from the authors and go to the propositional
moment of the transmethod that we will give in two rhizomes, where the feeling and
subjectivity of the authors have been released and bear the mark of our contributions and the
readings of the works of Félix Guattari as we contribute ecosophically, as an art of inhabiting
the planet, to Planetary Ecosophical Education.
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Propositional rhizome: Contributions of Félix Guattari to Planetary Ecosophical
Education
Egoism must be demystified, de-linked and re-linked in favor of eros, there
is no possibility of the development of a metacognitive self without that of
the other (RODRIGUEZ, 2021, p. 54).
Proposing from the Guattarian hermeneutics for Planetary Ecosophical Education that
decenters man centered on the planet and gives a blow to his intended conquest of nature, tells
them the human being is nature and complex by itself. Education must teach its best
excellences and demystify the evil that tends to humanity, encourages them to their social,
environmental and spiritual consideration, decenters the investigations in education in which
the social and spiritual were out of the inquiries by mandate of the paradigm king: the
reductionist.
The sensibility in Félix Guattari, ecosophical, rhizomatic and decentered, returns the
whole to the originality of his creation: the planet Earth as a whole. Thus, the Planetary
Ecosophical Education full of sensitivities and therefore of feeling-thinking as a natural aspect
of the human being responds to a series of stimuli, they connect us emotionally towards
people, places and situations towards life itself, they give us back the value of being with the
other. Which means that, on the contrary, they do not minimize us, they are values that arise
from multiple experiences, complexes that grant the wise value of the common good and its
search in said education that grant valuations in the ethical, the aesthetic, the behavioral, a
planetarization at the highest level.
It is about achieving a re-linkage in thought that re-informs the being of the human
being, the being that re-civilizes humanity seeking life in what is lost, in what is devalued, in
what is execrated from humanity. Inclusion as the very first essence of Planetary Ecosophical
Education redefines the value and conceptions of what the planet itself is, not as conquest but
as respect and enjoyment of ourselves in communion with the other.
We have no doubt that all this sounds very nice and that there is no one who disagrees
with this education. There remain, then, the doubts that float in the air:
why are we not
capable of transferring the beauty of Planetary Ecosophical Education to the daily life of our
educational institutions? Why, even being aware of the need to (re)connect with ourselves,
with our peers and with nature, everything is done as if it were the other way around?
We continue with some more provocative questions, which usually alert us to this
setback. Thus,
how can it be said that we do not have an education that respects and yields to
the dominance of the labor market, creating competitive strategies within educational
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practices, in a way that encourages students to
“
give their best
”
? We have an educational
system with various indices: class attendance, number of enrollments, graduates and
dropouts, grades in each evaluation measured individually from which averages and medians
are extracted for each school, each neighborhood, each city, each country. For what? To
“
measure
”
educational quality. And you can't contradict the idea that we need quality
education. Or can we? After all, what quality is this? Is it the quality that reveals itself as the
numbers increase and diminishes as they decrease? Do these numbers reflect how much is
learned? Can you tell us what is learned? Do they reveal anything about who learns?
All this does not serve what effectively and affectively matters to have a more fruitful
development of ecosophy: learning to be, to live together and to respect oneself, others and
the inhabited world. While trying to educate everyone, no one is educated. What would be
subjectivity and the idiosyncratic aspects that make us unique becomes selfishness and
individuality. We are not at all educated for solidarity. We lack sensitivity. Without sensitivity
we are only half, or even less.
Sensitivity, with Félix Guattari as an ecosophist of history in education, is thus the
indestructible revelation of the unions and interrelationships in life as a rhizomatic
framework, without disjoining the parts, where the categories are not undone, but rather we
always weave again, to continue permeating as in the tree from the root to the leaves, stems,
flowers, fruits; a gear that does not break. What affects us, what gives us life and implies
persisting in alertness in education to what happens approximately, joint manifestations of
life, death, joy of emotions, finally manifestations of sensitivity. Here is an ecosophical
warning: if the world around me does not affect me because nothing that goes wrong is my
responsibility, we have a sign that we have been defeated by the machinic project that
Guattari (1996) tells us so much about.
We create electronic and digital machines and systems with the aim of not having to
live anymore, except for your guidelines. How many things are denied, from human to
human, under the simple justification that
“
the system does not allow
”
? And the system does
not allow it, there is nothing you can do. When this happens, you can even hear something
like
“
I understand you
”
, as if there is a remnant of empathy and human solidarity. But, the
“
I
understand you
”
is soon completed with
“
but, really, the system does not allow your
particularity to be fulfilled, we are all people without a soul for the system
”
.
In this way, to educate from sensitivity is to be ecosophical, and to consider diversity
and cosmovisions in the light of each civilization and just as educators we undertake
decolonial, transversal and transdisciplinary plateaus, not as rhetoric but as introspection in
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the frontiers of sciences, of civilizations and his handicap established in the abyssal thought.
While the planetary decoloniality is apodictic of the complex, the transdisciplinary makes the
complexity in practice and to break with the abysmal thinking between the sciences we must
include the buried knowledge in equal degree of importance with the scientific; thus,
transversality is essential. Note that if the need for the planetary decolonial project is not
accepted, inclusion will not be possible, in any sense, and the plots of power will be
established in its continuation, as happened with Eurocentrism.
We know that the complex object of study: Félix Guattari's rhizome contributions to
Planetary Ecosophical Education, is not finished; minimum conditions have been given for its
constitution under the transmethod. We continue nesting in the following investigations in the
sea of knowledge of the great researcher Félix Guattari.
Final propositional rhizome: Inconclusive conclusions
How much frenzy, animal slaughter, car accidents, human guinea pigs,
GMOs, pesticides, terrorism disguised as public power, unemployment,
despair, climate tragedies fueled by the vertigo of the city growing on
mountains of rubble, soot and smoke will it take to the holocaust of the
living
?
4
(
CATUNDA; FORTUNATO, 2016, p. 13).
We have fulfilled the complex objective of the study: configuring Félix Guattari's
contributions to Planetary Ecosophical Education in rhizomes. Showing the shortcomings of a
reductionist education, avoiding the noblest essence of the human being. The crisis is there,
the passion of the investigations continues, but nevertheless the ranges of consciousness of the
human being are expanding; this crisis is not forbidden, the planet Earth cries out, life
disappears. And the horizons of hope are ennobled in the face of so much inhumanity.
The contributions of Félix Guattari fill us with hope and faith in humanity, a divine
creation to which his ecosophy, that of the great author, endorses us and challenges us in our
actions in the liberating praxis that we must carry out, with cunning, sensitivity and love for
humanity. We know ourselves unfinished, and even when we can bring to realization only our
students, and the readers whose hearts we can touch; we know that these will carry our legacy
with joy, with successes and failures; but under the awareness that love and respect for life is
also educated. We know that you can learn. Let's be an example of it. Yes, we all can.
4
Free translation of the original in Portuguese: How much farra, slaughter of animals, car accidents, human
guinea pigs, transgenics, agrochemicals, terrorism disguised as public power, unemployment, despair, climatic
tragedies potentiated by the vertigens da urbe crescendo over mountains of debris, fuligens e fumarças will be
necessary for the living holocaust?
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Without a doubt, the contributions of Félix Guattari nest spiritual ecology with the
excellence of the human being and return to education the philosophy-theology conjunction
that he conceives of us as complex beings, where reason is housed not only in the mind; but
also, in the soul and spirit. The trans-methodological crosses Planetary Ecosophical
Education, it is the magnificent challenge that is worth assuming: How to promote
ecosophical thinking in education? With humility and spiritual light, we believe that we must,
as a sensitive imperative of love for life, disengage from some established pedagogical
barriers and expired educational efforts, propose a conceptual and trans-methodological
renewal to build complex events and relationships to exist in the Homeland-Earth.
ACKNOWLEDGMENTS:
The authors Milagros and Mireya would like to dedicate the
writing of this paper to Jesus Christ of Nazareth, whom they do redeem in their great love:
“
because the Lord gives wisdom; knowledge and wisdom spring from his lips
”
(PROVERBS,
2:6). They thank God for the opportunity to share their knowledge with the one who provides
all the wisdom of the Homeland-Earth, because:
“
if any of you lacks wisdom, ask God, and he
will give it to you, because God gives to all generously without underestimating no one
”
(SANTIAGO, 1:5).
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CARABALLO, M.; RODRÍGUEZ, M. E. Perspectivas complejas y antropoéticas de la
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Conexões sensíveis,
possíveis da educação. São Paulo: Edições Hipótese 2016.
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Access in
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https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.9482
Submitted in
: 01/09/2021
Revision required in
: 15/12/2021
Published in
: 20/01/2022
Approved in
: 31/03/2022