A luta pela moradia em Presidente Prudente para além de quatro paredes: Uma contribição para a reflexão geográfica dos movimentos sociais urbanos

Autores

  • Fernanda Keiko Ikuta

DOI:

https://doi.org/10.33026/peg.v1i1.756

Resumo

O problema da moradia não é um fenômeno efêmero, decorrente de um desajuste da oferta e demanda de moradias (incapacidade de produção de moradias frente a uma intensificação da demanda), que se solucionaria por meio da produção através do mercado. O déficit habitacional e o rebaixamento de salários não são as causas engendrantes deste problema. A população precarizada com a moradia, também o é com a saúde, educação, trabalho, transporte, lazer, segurança, ambientalmente. Isto é, no conjunto das condições sociais de existência. Neste sentido, a compreensão do problema e da luta pela moradia, deve ir muito além da questão isolada em si. Ela deve se dar no contexto da estrutura societária onde o conjunto da prática social é submetido aos imperativos da reprodução do capital, que produz uma sociabilidade (um modo de vida em sociedade) apropriada às exigências desta reprodução, que é a lógica fragmentadora e ao mesmo tempo homogeneizante da práxis social vigente.

 

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Como Citar

Ikuta, F. K. (2011). A luta pela moradia em Presidente Prudente para além de quatro paredes: Uma contribição para a reflexão geográfica dos movimentos sociais urbanos. PEGADA - A Revista Da Geografia Do Trabalho, 1(1). https://doi.org/10.33026/peg.v1i1.756

Edição

Seção

ARTIGOS