GEOGRAFIA DO TRABALHO POR INTEIRO

Autores

  • Antonio Thomaz Jr. (FCT/UNESP/Pres. Prudente)

DOI:

https://doi.org/10.33026/peg.v19i2.6000

Resumo

A vigência do processo de reestruturação produtiva do capital impõe as mudanças nefastas que estão ocorrendo, no âmbito do trabalho, afinadas aos reordenamentos daí decorrentes, os quais, desde o final dos anos 1980, orientam novas linhas de expressão do conflito social, isto é, não se restringindo apenas ao formato clássico capital x trabalho, mas envolvendo outras formas de configuração da dominação de classe, de sorte a implicar novos olhares sobre as delimitações clássicas – profundamente revisadas, para pior, com a reforma trabalhista, já em vigor, após dezembro de 2017, no Brasil - do que é trabalhar no campo (assalariado, camponês) e do que é trabalhar na cidade (assalariados, por conta própria, intermitentes, informais), sob distintas relações sociais de produção e de trabalho. Nestes primeiros anos da segunda década do século XXI, nossas pesquisas retomam estudos anteriores, no âmbito da RCP, amparados no fato de que a barbárie que selou o processo interminável de reconciliação com a irreformabilidade do capital, com fins de eliminar a miséria e a pobreza que recai sobre a maioria da humanidade, no século XX e XXI, só fez retroalimentar os diferentes estágios de dominação de classe. Em Geografia do trabalho por inteiro, nossas atenções estão prioritariamente voltadas para abordar criticamente a continuidade da extração de trabalho excedente e os procedimentos que vinculam esse elemento estrutural a tantas outras formas de dominação, subordinação e controle do trabalho, para além dos preceitos salariais.

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Publicado

2018-09-24

Como Citar

Thomaz Jr., A. (2018). GEOGRAFIA DO TRABALHO POR INTEIRO. PEGADA - A Revista Da Geografia Do Trabalho, 19(2). https://doi.org/10.33026/peg.v19i2.6000

Edição

Seção

ARTIGOS