TRABALHO E SAÚDE NO AMBIENTE DESTRUTIVO DO AGROHIDRONEGÓCIO CANAVIEIRO NO PONTAL DO PARANAPANEMA (SP) - BRASIL

Autores

  • Antonio Thomaz Junior FCT/UNESP

DOI:

https://doi.org/10.33026/peg.v15i2.3309

Resumo

O uso intensivo agroquímicos nas lavouras de cana-de-açúcar do Pontal do Paranapanema, Sudoeste do estado de São Paulo, é parte imanente do processo de produção destrutivo, e  expressa impactos que atingem a sociedade de modo geral, bem como, de forma mais direta os trabalhadores e a população camponesa dos assentamentos rurais, oriundos da luta pela terra, que estão sendo sufocados pela monocultura. A nocividade desse processo, as rotinas de trabalho, e daí as doenças ocupacionais, motivadas pelo risco iminente de contaminação, intoxicação e até mesmo mortes, são assuntos que nos ocupam no ambiente de pesquisa e que nos possibilitam resultados iniciais da pesquisa. Assim, a monopolização da terra, a degradação ambiental e do trabalho no âmbito do Agrohidronegócio Canavieiro, expressão do modelo agroexportador brasileiro, estão na base  das doenças ocupacionais, componente intrínseco ao processo social (determinação social das doenças), expressão da exploração, da subalternidade, da violência, do descumprimento do código de leis e da truculência do capital. Disso entendemos que o processo saúde-doença é determinado pelo modo como o homem se apropria da natureza, ou como se delineia os instrumentos de controle do capital sobre o trabalho e a sociedade de modo geral. 

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Como Citar

Junior, A. T. (2015). TRABALHO E SAÚDE NO AMBIENTE DESTRUTIVO DO AGROHIDRONEGÓCIO CANAVIEIRO NO PONTAL DO PARANAPANEMA (SP) - BRASIL. PEGADA - A Revista Da Geografia Do Trabalho, 15(2). https://doi.org/10.33026/peg.v15i2.3309

Edição

Seção

ARTIGOS