MARTELOS NAS CERCAS: AINDA TEMOS UMA QUESTÃO AGRÁRIA?/Hammers in the fences: do we still have an agrarian question?

Autores

  • Cleber José Bosetti Universidade do Oeste de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.47946/rnera.v0i40.4370

Palavras-chave:

Movimentos sociais, questão agrária

Resumo

A partir de uma análise dos discursos do principal movimento que tem reivindicado a reforma agrária no Brasil, desde sua formação até o momento atual, este artigo procura mostrar como o tema da reforma agrária foi sendo significado e resignificado de acordo com os diferentes momentos políticos do país, bem como em função das transformações econômicas e tecnológicas ocorridas na agricultura. Nesta trajetória, a reforma agrária foi reivindicada em nome da existência de um grande contingente de camponeses sem terra que viviam em mundo rural cercado pelo latifúndio improdutivo; como solução para o desemprego urbano; como legitimação para uma sociedade democrática e cidadã; como projeto de transformação social e, recentemente, como um caminho para a construção de outra perspectiva de desenvolvimento rural. Em suas significações e resignificações, o discurso da reforma agrária reafirma a permanência de uma questão agrária não resolvida. 

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Publicado

2017-12-18

Como Citar

Bosetti, C. J. (2017). MARTELOS NAS CERCAS: AINDA TEMOS UMA QUESTÃO AGRÁRIA?/Hammers in the fences: do we still have an agrarian question?. REVISTA NERA, (40), 11–38. https://doi.org/10.47946/rnera.v0i40.4370

Edição

Seção

Artigo original