Velhos processos, novos controles: uma análise do exercício do controle social nos espaços residenciais populares fechados

Autores

  • Ricardo Lopes Batista FCT UNESP

DOI:

https://doi.org/10.33081/formacao.v2i22.3618

Resumo

Partindo do pressuposto de que as cidades contemporâneas experimentaram a transição da “sociedade da disciplina” (caracterizada pela disciplinarização dos corpos) para a “sociedade do controle” (caracterizada pela disciplinarização das massas), analisamos como as novas técnicas disciplinares, dentre as quais se destacam aquelas relacionadas à organização espacial (em suas múltiplas escalas), se articulam para assegurar a manutenção do poder. A insegurança torna-se dimensão central da produção do espaço urbano, ao mesmo tempo em que se amplia o acesso à habitação popular, num processo caracterizado pelo surgimento e rápida difusão de espaços residenciais populares fechados (ERPFEs) que, segundo nossa hipótese, expressam e reproduzem as novas formas de controle social próprias da “sociedade do controle”. Neste artigo, adotamos a perspectiva de análise do cotidiano, priorizando as práticas espaciais dos moradores dos ERPFEs em Presidente Prudente/SP e Três Lagoas/MS como forma de identificar o exercício do controle sobre estes citadinos. 

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Biografia do Autor

Ricardo Lopes Batista, FCT UNESP

Geógrafo e Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; Doutor  em Geografia pela FCT UNESP, campus de Presidente Prudente.

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Publicado

2016-01-18

Como Citar

Batista, R. L. (2016). Velhos processos, novos controles: uma análise do exercício do controle social nos espaços residenciais populares fechados. Formação (Online), 2(22). https://doi.org/10.33081/formacao.v2i22.3618

Edição

Seção

Artigos